Acordei com o barulho do meu celular. Tentei me levantar mas não consegui, tinha dois marmanjos com as pernas em cima de mim, inclusive, minhas costas doíam e minha visão estava bem embaçada. Esfreguei um pouco os olhos e vi que Miguel estava com o pé na minha cara praticamente.
- Ah, vaza. - o empurrei e levantei de uma vez, só ouvi um estalo. Foi minhas costas. Droga!
Tive que ter cuidado para não passar por cima da Gabriela que estava bloqueando a passagem. Procurei o meu celular e não o encontrei, deve ser bem urgente porque não parava de tocar, segui o som e o encontrei dentro do bolso do Murilo. Ignorei isso e atendi.
- Alô.
- Finalmente! - com essa voz fininha, só pode ser a Marina.
- Mari?
- Não, Murilo. - zombou.
- O que é, engraçadinha?
- Corre pro hospital!
- O que aconteceu dessa vez?
- A Laura... - meu coração acelerou de uma forma diferente, que merda é essa?
- O que aconteceu com ela? - meus olhos começaram a procurá-la pela sala, na esperança dela estar ali e ser apenas uma pegadinha.
- Bom, é melhor você vir pra cá.
- Fala logo, Marina!
- Ei, calma, só vem pra cá!
- Por que não diz de uma vez?
- Porque é ela quem tem que contar. - disse e desligou.
Como eu fiquei? Pois bem, atordoado. Eu estava com um odor horrível, devo ter vomitado até umas horas. Tomei um banho e vesti qualquer roupa. Corri para o estacionamento, mas não encontrei o meu carro. Estava começando há achar que havia sido roubado quando o porteiro me chamou.
- Oi?
- Tem um senhor há sua espera lá na entrada.
- Valeu.
Quando cheguei na entrada, o porteiro apontou para o senhor e eu fiquei sem entender. Quem é esse?
- Sou o motorista do Gabriel...- só ouvi até ai.
- E cadê ele? Sabe onde está o meu carro?
- Sim, está comigo.
Ele me levou até o meu carro que estava em perfeito estado, inclusive, limpo. Eu não me lembro da última vez que ele havia brilhado tanto.
- O senhor vem comigo?
- Sim, quer que eu dirija?
- Se não se importa, prefiro eu mesmo. - ele apenas assentiu.
Dei à partida e o senhor entrou junto comigo, liguei para o Gabriel para avisar que ele estava ali e fiquei aguardando na recepção.
- E aí, papai! - Gabriel me cumprimentou com um aperto de mão forte seguido de um abraço.
PAPAI?? QUE HISTÓRIA É ESSA??
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A Escolha Certa
RomanceSinopse: Fazer a escolha certa. Simples, não?! Mas e se, essa escolha tivesse duas opções irresistíveis que demonstram te amar incondicionalmente? E então, você saberia escolher diferenciando o verdadeiro amor do amor carnal? Marina levava uma vida...