Marina - Capítulo 35

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Acordei recebendo vários beijos do Eduardo.

- Bom dia. - sorri, retribuindo seus beijos.

- Bom dia. - sorriu. - Está melhor?

- Ai... - falei desanimando. - Tem isso ainda.

- Vai me contar o que houve?

- Já, já saberá!

- É muito grave?

- Infelizmente...- sussurrei.

Tomei um banho e fiz minha higiene diária, vesti uma roupa qualquer, confesso que nem para isso me animei. Quando sai, Eduardo me esperava.

- Ainda tem isso? - me encarou, enquanto apontava para um porta-retrato com uma foto minha e do Alex.

- Nem lembrava mais. - ri e ele permaneceu sério.

- Como não? Isso aqui está do lado da sua cama, não tem como não lembrar.

- Lá vem você com esse ciúme bobo! - ri e me joguei em cima dele. - Só você, entendeu? - o beijei e mesmo com todo seu orgulho, retribuiu na mesma intensidade.

- Lembra quando eu ganhei aquele troféu pra você?

- Claro que lembro.

- Você prometeu que ia colocar no lugar desse porta-retrato. - me encarou.

- Vou fazer melhor! - sorri e peguei o troféu de dentro do guarda-roupa.

- O que vai fazer?

- Calma. - pedi.

Me sentei em seu colo com o troféu em mãos, peguei uma polaroid que estava em cima do criado mudo e tirei uma foto nossa, que na hora já foi impressa e coloquei no lugar da foto com o Alex.

- Viu? - pisquei.

- Deixa eu ver. - pegou o porta-retrato e ficou olhando. - Vamos tirar outra, o meu cabelo não ficou muito legal nessa. - analisou e eu comecei a rir.

- Tá bom. - sorri e tirei outra foto. - O que acha dessa?

- Essa ficou boa. - direcionou seu olhar apenas para o seu cabelo, o que me fez rir.

Coloquei a foto no porta-retrato e coloquei o troféu ao lado.

- Gostou?

- Agora sim. - sorriu e me puxou para si.

- Ciúme de uma foto, só você mesmo. - sorri e apertei suas bochechas.

- Lógico, você é minha e não pode tirar fotos com outros caras. - ergueu a sobrancelha.

- Nem vou comentar o quanto está sendo bobo.

Descemos para a cozinha e encontramos Murilo, Henrique e Laura tomando café da manhã. Quando a vi sorrindo, o meu coração se entristeceu, pois infelizmente, esse sorriso iria se desfazer com a triste notícia. Tomamos café da manhã, enquanto conversávamos e depois a chamei para ir ao meu quarto.

- Me conta. - sorriu e sua ansiedade era notável.

- Se senta, não é uma boa notícia. - abaixei a cabeça.

- Mari, tá me assustando, o que houve? - sua expressão mudou radicalmente.

- Promete ser forte?

- Não prometo nada.

- Você já imagina, não é?

- É com a minha mãe, eu sei que é. - seus olhos já estavam brilhando por conta das lágrimas. - Me diz logo, vai.

A Escolha CertaOnde histórias criam vida. Descubra agora