Acordei com o barulho do despertador, apelei para um banho frio pois o sono estava forte. Vesti meu uniforme e desci rapidamente para tomar o meu café enquanto Eduardo se arrumava.
- Bom dia! - disse, Felipe.
- Bom dia!
- Nem fomos ao médico ontem. - disse após alguns segundos.
- Pois é, eu esqueci e acho que você também. - rimos.
- Semana que vem, está bom para você?
- Claro. - respondi e o mesmo assentiu.
- Está melhor fi... Ma-Marina? - indagou nervoso e eu fiquei surpresa.
Ele ia me chamar de filha? Espera... é coisa da minha cabeça. Nada haver, não é? É, nada haver.
- Estou melhor. - respondi desconfiada e o mesmo me encarou. - É sério.
- Então tá, vou confiar. - ergueu a sobrancelha e eu sorri.
Tomamos café juntos e Eduardo logo apareceu, se juntando a nós.
[...]
Chegamos na escola e eu não desgrudei do Eduardo nem por um momento, nossos amigos se afastaram de nós, confesso que não entendi o motivo, mas continuavam com uma expressão triste e minha mente insistia que eles escondiam algo de mim.
- Vamos para o pátio? - perguntei ao Eduardo assim que o sinal bateu.
- Pode ir na frente, estarei logo atrás. - disse e logo após me deu um selinho.
- Então tá. - dei de ombros.
Estava quase chegando ao pátio quando percebi que havia esquecido o meu celular, quando voltei para pegar encontrei Eduardo e Miguel conversando e o assunto parecia ser sério, pois Eduardo falava e seus olhos nervosos percorriam por toda a sala como se quisesse que ninguém ouvisse. Entrei como quem não quer nada e eles nem me repararam, o que facilitou para que eu escutasse uma parte.
- Cara, é melhor você falar pra ela! Estou ficando com dó e ela não é burra, já deve ter percebido. - cochichou, Miguel.
- Eu não vou falar nada e você também não, ninguém vai falar! - afirmou, Eduardo passando a mão no cabelo freneticamente.
Para ele estar assim, o assunto é muito sério. Quem será o ela dessa conversa?
- Eu tô avisando, ela vai descobrir. - alertou, Miguel.
- Não, não vai! Eu logo voltarei e tudo irá ficar bem. - ergueu as sobrancelhas.
- Eduardo, Eduardo... não sabe a merda que está fazendo! E se você não voltar? - indagou, preocupado.
- Vira essa boca pra lá, cara. Eu vou voltar! - afirmou sem muita convicção.
Espera! Como assim voltar? Será que estão falando sobre a viagem?
- Você é quem sabe...- disse dando de ombros.
- Me promete uma coisa? - sua expressão mudou, parecia estar decepcionado.
- Sim, eu cuido dela. - foi direto e Eduardo deu um sorriso fraco.
- Valeu. - agradeceu dando um aperto de mão. - Caso eu não volte, o caminho está livre.
- Nem vem. - disse o empurrando e rindo.
- Senti sua falta, cara. - disse dando um tapa na cabeça de Miguel que devolveu o tapa e ambos riram.
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A Escolha Certa
RomanceSinopse: Fazer a escolha certa. Simples, não?! Mas e se, essa escolha tivesse duas opções irresistíveis que demonstram te amar incondicionalmente? E então, você saberia escolher diferenciando o verdadeiro amor do amor carnal? Marina levava uma vida...