Estávamos indo em direção ao apartamento da Laura mas recebi uma mensagem do Henrique: "Boate do centro, estamos te esperando na entrada! ". Avisei ao Gabriel e estávamos demorando tanto que acabei caindo no sono. Acordei e vi que não estávamos indo para o centro e sim, no estacionamento de um bar.— Não estou vendo eles. — falei enquanto percorria todo o local com os olhos.
— Eles devem estar na boate e se você não percebeu, estamos em um bar. — disse e gargalhou.
— Besta. — afirmei lhe dando um tapa de leve no braço. — O que viemos fazer aqui?
— Te fazer esquecer aquilo que te machuca.
— Enchendo a cara?
— Isso.
— Mas na boate, também tem bebidas e a Laura está grávida, não pode ficar estressada!
— Relaxa, no caminho liguei para o Henrique e ele disse que tudo bem, depois vão te visitar na sua casa.
— Hum, então tá.
— Agora vamos descer.
Ao entrar no bar vi que realmente, era um bar dos que eu conheço. Nada de luxo, apenas mesas de madeira espalhadas pelo local, um balcão com quatro garçonetes e atrás delas, diversas bebidas alcóolicas e pelos nomes, deveriam ser bem fortes. Sertanejo do tipo sofrência tocando, um monte de bêbados se pegando com mulheres provavelmente, bêbadas também e um odor de pinga que só de sentir fiquei bêbada.
— Sério que vamos ficar aqui?
— Sim, vem. — respondeu me puxando até o balcão.
— Sério que você frequenta esse tipo de lugar? — indaguei sem acreditar.
— Oi, Gah! Quanto tempo. — disse uma das garçonetes dando um beijo no canto da boca do Gabriel e ele sorriu.
— O que você tinha perguntado mesmo?
— Já tive a resposta.
— E quem é ela? — a garçonete perguntou apontando para mim.
— Uma amiga. — respondeu, Gabriel.
— Viemos aqui para nos conhecer ou para beber? — questionei e a garçonete me olhou sem reação.
— Só tem a carinha de anjo mesmo. — disse ironicamente e eu revirei os olhos.
— Relaxa...— disse apoiando a mão na minha coxa.
— Estou calma! — afirmei sem muita convicção.
Eu estava no quarto copinho de tequila e já estava sorrindo para quem passasse ou me olhasse.
— Você é fraca mesmo! — zombou, Gabriel.
— Que tal eu misturar esses três? — apontei para a vodka primeiro, depois para a tequila e por último, para o whisky.
— Você não tá ficando doida! — exclamou assustado.
— Só um pouquinho. — sorri fraco enquanto misturava.
— Não vai fazer isso! — afirmou tapando o copinho com a mão.
— Por que ela pode? — apontei para uma pessoa qualquer e enquanto ele olhava, eu virei com tudo.
— Isso não vale! — exclamou pegando o copo da minha mão e tacando no chão.
— Meu Deus! — exclamei ao sentir minha garganta queimar.
— Já chega, vamos embora. — disse me puxando.
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A Escolha Certa
RomanceSinopse: Fazer a escolha certa. Simples, não?! Mas e se, essa escolha tivesse duas opções irresistíveis que demonstram te amar incondicionalmente? E então, você saberia escolher diferenciando o verdadeiro amor do amor carnal? Marina levava uma vida...