Entrei no carro do Gabriel e não demorou muito para que nós partíssemos.— Não vai me perguntar o que aconteceu? — indaguei confusa.
— Para você me fuzilar logo depois? — ironizou.
— Olha, vou fingir que você não me chamou de grossa. — afirmei, ligando o som.
— Mas eu chamei sim. — retrucou.
— Você é muito idiota. — revirei meus olhos.
— E você é muito ciumenta. — disse dando ênfase no "muito".
— Sou mesmo, ninguém mandou ele dizer que é apaixonado por mim e depois ficar com aquela lá. — reclamei, cruzando os braços.
— Ei, eu estava falando de mim! — exclamou e eu fiquei sem entender.
— Como assim? — indaguei, o olhando.
— Me viu com a mina e saiu me puxando...— explicou e eu ri.
— Desculpa, depois você liga pra ela. — pisquei.
— Duvido se vai me atender, você parecia uma namorada estérica! — exclamou gargalhando.
— Desculpa de novo. — pedi e não consegui segurar o riso.
— Então, está afim do Miguel?
— Talvez.
— Acho que está.
— Você não tem que achar nada, querido.
— Uhhh, desculpa aí. — disse erguendo as mãos.
— Tá doido? Não tira as mãos daí não! — exclamei colocando suas mãos novamente no volante.
— Mas eu acho que está afim do Miguel. — continuou e eu aumentei o volume do som.
Sério que tinha que tocar essa música?
— Ei, já parei, foi só brincadeira. — disse pousando uma mão sobre minha coxa enquanto mantinha a outra no volante.
— Estou chorando com saudade daquele idiota. — sussurrei abaixando a cabeça.
— Você estava agorinha com ciúme do Miguel. — disse estranhando.
— Não precisa jogar na minha cara o quanto eu sou perturbada. — cruzei os braços e desliguei o som.
— Sugiro que fique com o Miguel.
— Deixa ele lá com a Fernanda.
— Quer que eu passe o dia com você?
— De novo? — brinquei.
— Nossa, já enjoou? — questionou fazendo biquinho.
— Tô estranhando como é que você não enjoou. — rimos.
Passei o restante do dia com o Gabriel que fez questão de ir no mercado comprar sorvete enquanto eu pedia pizzas para comemorarmoso o fato de estarmos indo para a faculdade.
— Você gosta desse sorvete aí? — questionou, Gabriel fazendo careta para o meu sorvete.
— Não gostava até ontem...— lembrei e ri.
— Como assim? — indagou confuso.
— A Laura estava com desejo de sorvete de pistache, fomos na sorveteria só que não adiantou, aí fomos para o mercado e compramos um pote, por fim, ela não conseguia tomar tudo sozinha e eu ajudei, confesso que é gostosinho. — contei e ele riu.
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A Escolha Certa
RomanceSinopse: Fazer a escolha certa. Simples, não?! Mas e se, essa escolha tivesse duas opções irresistíveis que demonstram te amar incondicionalmente? E então, você saberia escolher diferenciando o verdadeiro amor do amor carnal? Marina levava uma vida...