Não sei se vocês perceberam mas o wattpad está com problema, não está notificando os capítulos novos, então fiquem sempre de olho tá bom? O post anterior foi a foto dos personagens, se não viram, passem lá pra dar uma olhadinha.
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Bia Narrando.
- Limpa os pés antes de entrar, ta achando que tem empregada - Minha mãe gritou assim que botei os pés dentro de casa - Não faz nada e ainda quer sujar. - Continuou a brigar.
- Ontem eu vim aqui, limpei a casa, lavei as louças, deixei tudo organizado e a senhora diz que eu não faço nada? – Perguntei colocando a mão na cintura – E olha que nem morar aqui eu moro mais.
- Não faz mais que sua obrigação, arrumei, lavei, passei e te alimentei durante anos e nunca te cobrei nada – Retrucou – E fora as calcinhas sujas de cocô que eu lavei.
- Vai ficar jogando na cara é? – Cruzei os braços – Quando a senhora ficar velha vou ter que fazer o mesmo, aliás a senhora já está velha, um dos sintomas é a chatice, tudo reclama.
- Tu me respeita égua – Veio correndo em minha direção para me dar um tapa. – Menina murcha.
- Vou nem falar o que é murcha – Falei correndo dela e gargalhando, ela me alcançou, me deu um tapa na bunda, me virei pra ela e a abracei e ela retribuiu sorrindo.
Minha mãe resmungava por tudo, se um dia eu chegasse aqui para ver ela e meu pai e ela não dissesse nada podia saber que ela estava doente. Desde pequena ela é assim, briga por tudo, mas quando eu precisei, ela quem estava do lado para ajudar, se eu chorasse ela chorava junto, não gosta de me ver triste de maneira nenhum, além de mãe é minha melhor amiga, não escondo nada dela.
Meu pai já é um poço de calmaria, sempre tranquilo na dele, mas tem dia que ele está atentado, fica enchendo o saco dela só pra ver ela irritada. Toda sexta eu vinha jantar com eles, fora os outros dias que aparecia aqui.
E eu? Sou uma mistura dos dois, às vezes calma, às vezes estressada, puxei a garra do meu pai de desde cedo procurar um serviço, sempre gostei de ter minhas coisinhas, ser independente, minha mãe não trabalhou porque meu pai pediu para que ela ficasse em casa cuidando de mim, mas todo mês dava uma quantia para ela.
Tenho 21 anos, terminei o ensino médio com 18, estou no 5º semestre da faculdade, curso administração, faltam 3 semestres para eu terminar, um ano e meio. Eu faço faculdade pela noite no momento estou de férias, trabalhava em uma barbearia na zona sul, eu tenho o curso e experiência, mando altos desenhos que os caras onde eu trabalhava antigamente ficavam bobos. Moro em uma casa na entrada da CDD, ela é bem simples, sala, cozinha, banheiro e um quarto com suíte, meu quarto é grande graças a Deus, os outros cômodos são medianos, com uma boa quantia que eu tinha na conta, eu dei entrada e o resto foi financiado. Não tenho namorado, nem nada fixo, apenas uns contatinhos para deixar a pepeca renovada.
- Nem me chamaram para um abraço em – Meu pai chegou na sala e se juntou a nós. Dei um beijo em seu rosto e nos afastamos. – O rango está pronto, mulher? To com fome.
- Você só vive com fome, é almoçando e perguntando o que vai ter na janta. Bianca puxou isso de você – Falou indo em direção a cozinha.
- Claro, comer é bom demais – Falei indo atrás dela.
- Chama seu pai para comer que está pronto.
- PAAAAI- Gritei – Vem comer.
- Se fosse pra gritar, eu mesma chamava.
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.