Capítulo 10

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Meta para eu postar amanhã.
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Aproveitem que é de graça e o dedo não cai.

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Dodô Narrando.

Me trajei todo pro baile, caprichei no perfume, cheguei lá e as mulheres jogavam na cara, também um homem desse né, quem não joga pô.

Logo avistei a loirinha, em falar nela, nem imaginava que ela fumava, acho massa mulher que fuma e a desgraçada ainda soltou a fumaça me olhando. Aquela ali é gostosa demais, desde cedo eu a observando, primeiro na porta de casa e agora aqui, ali sabe dançar rapá.

Ela atiça qualquer vagabundo, esperei ela ir pro bar e fui na reta, só que não esperava que ela ia me dar um fora, fiquei bravo, mas eu ia fazer o que? Obrigar ela a ficar comigo que eu não ia.

Fiquei de longe só observando ela de longe, na hora que o cara chegou, ela deu condição e beijou o cara, rapaz fiquei cheio de ódio, fiquei louco.

A dona me tirando como otário, me negou pra tá pegando um zé droguinha, ai não dá, fiquei doido pra chegar no porradão mas permaneci quieto, eu não estava no meu morro, não ia ficar fazendo graça no morro dos outros do mesmo jeito que não quero que façam no meu.

Mas deixe estar, o que é dela está guardado, eu ainda tiro isso a limpo com ela e não vai demorar não. Sai da reta dela e fui andando pelo baile, até achar uma do meu gosto, puxei logo pelo pescoço dando um beijo daqueles.

Ficou doidinha. Já que ela não quis, tem quem queira, puxei a mulher pra um quarto que eu tenho alugado aqui e foi a noite toda nela.

Quando terminei já estava relaxado, deixei a guria de volta no baile e fui pro Bangu, amanhã eu enrolava meus bigodes com o dela.

Bia Narrando.

Fui para casa e o sol já estava se pondo, eu e Juninho descemos abraçados, não sabia quem estava mais bêbado, fomos cantando sofrência até chegar em casa, cheguei tirando a roupa e indo tomar banho, quando saí, coloquei calcinha e sutiã, me jogando na cama. Juninho deitou do meu lado e apaguei.

- Acorda bicha, já é 4 horas da tarde – Despertei com Juninho me balançando vou comprar um almoço pra gente e já venho. – Saiu do quarto. Fui ao banheiro fiz xixi e escovei os dentes, ouvi batidas na porta, Juninho havia esquecido algo.

Fui andando em direção a porta já resmungando.

- Juninho o que foi que tu esqueceu?

Na hora que eu abri a porta levei um susto, era Dodô e ele estava com uma mão apoiada no portal da porta, ele me olhou de cima e baixo e coçou a cabeça, me empurrou para dentro de casa e já foi entrando.

- Tu tá achando que eu sou otário é? – Falou e eu fiquei sem entender.

- Mas o que foi? Tomou o gadernal hoje não ?– Perguntei e ele me pegou pelo braço e me jogou no sofá.

- Não estou de gracinha não, tu me nega na frente de geral e depois fica com outro cara, tá me tirando é.  – Falou se aproximando, gente ele estava possesso, eu em, surtou legal.

- E aonde é que está escrito que eu sou obrigada a ficar contigo me diz? – Perguntei me levantando, ele me mediu de novo e parou o olhar na minha coleguinha. – Quer uma foto pra guardar de lembrança? – Ele pareceu despertar e me empurrou no sofá de novo. – Para de me empurrar droga. Pode ir se acostumando, atura ou surta bebê.

Mais gente o que é isso.

- Vou render para tu não, deixa que o que é teu tá guardado. – Falou e eu o medi de cima a baixo o observando.

- Dentro da sua cueca? – Joguei e ele se virou fechando os olhos em mim.

- Rapariga – Falou negando com a cabeça.

- Está me ofendendo? – Levantei uma sobrancelha.

- Rapariga é moça rapá, ta doidona é – Falou.

- Por isso mesmo, já deixei de ser isso faz tempo. – Sorri e ele respirou fundo, a vontade de rir era grande.

- Vou falar mais pa tu, tchau.

- Tchau – Me joguei no sofá de bruços, virei a cabeça de lado e fiquei olhando ele de soslaio, ele parou um tempo e  ficou me encarando, balançou a cabeça negativamente.

- Maldita – Grunhiu batendo a porta,  não aguentei e gargalhei.

- Que isso menina, ficou doida foi? – Juliano perguntou chegando.

- Eu não, só rindo de uma cara. – Falei lembrando a cena.

- Que cara? – Perguntou curioso.

- A do cavalo – Falei e ele fez careta.

- Dormiu com um palhaço foi?

- Sim, dormi contigo – Retruquei.

- Ah bicha chata, cala a boca e vem comer, anda ligeiro – Falou indo pra cozinha. – Semana que vem vamos para outro baile. – Falou enquanto comíamos.

- Mas você em, só quer bailar, não sei se vou não. – Falei.

- Como assim você vai me deixar sozinho em pleno sábado em um baile? Vou arrumar outra amiga por lá – Me chantageou.

- Você é demais, eu vou contigo vinhado.

- Arrasou – Falou batendo palmas.

Passamos o resto do dia só curtindo preguiça e fofocando, Juliano ainda dormiu aqui de novo.

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Cheiro ;*

Amor MarginalOnde histórias criam vida. Descubra agora