Bia Narrando.
Depois que nós saímos do pedido de Caio da revelação da gravidez da Lorena, eu ia embora já que Dodô ia cobrar aqueles cretinos que mataram meu amigo.
Por mais que eu quisesse eles mortos, eu não queria presenciar Dodô os matando, por mais que eu saiba que ele faz isso, que é normal para ele matar uma pessoa, eu não quero ter memórias dele matando, prefiro ter dele surtado mesmo.
Aquelas coisas né mores, ele não se mete no meu serviço e eu não me meto no dele, cada cachorro que lamba sua caceta.
- Ei - Vic disse - Bora lá pra casa, sentar na calçada e tomar uma geladinha bicha. - Propôs, Lucas havia ido junto com Dodô.
- Vamos então mapoa - Falei, nós fomos subindo conversando, paramos no mercado para comprar uma cerveja, aproveitamos e compramos calabresa, carne de sol e mandioca para fazermos de petisco.
Fizemos os petiscos, colocamos as brejas em uma caixa de isopor e fomos nos sentar na calçada, colocamos Aldair Playboy para tocar na JBL da Vic e pronto, a resenha estava formada.
Cada mona que passava Vitória tinha uma história para contar, eu morria de sorrir com as graças dela.
- Aquela xoxada alí, foi dar o boga (cú) para um bofe do movimento, cagou nele, mermã, ele botou ela para trocar o pano de cama e ainda lavar a cueca dele que ela melou, depois ainda exparrou ela na quebrada. - Ela falava na cara de pau mesmo, apontava e não estava nem aí, minha barriga doía de tanto que eu sorria.
- Essa vergonha ela passou no débito mesmo em mana, que horror - Falei tomando um gole da minha cerveja.
- Aquela alí - Apontou para uma que estava descendo com um grupinho - Louca pelo Dodô menina, não pode ver ele passando que coloca o short lá nos peito e empina esse cú murcho. - A menina nos encarou e ergueu uma sobrancelha.
- Se acha demais né Vitória? - Falou cruzando os braços.
- Só pra quem pode né flor - Falei olhando para ela.
- Não queria falar não, mas só para calar a boca de vocês queridas - Apontou para nós duas - Essa madrugada eu passei uma ótima noite com ele, bofe me deixou acabada - Na hora que ela falou eu engasguei com a cerveja e comecei a gargalhar alto - Que foi querida? - Perguntou.
- Te deixou acabada não linda, você é acabada - Joguei o deboxe - Seu boneco inflável chamado Dodô estava mesmo lá, porque o Dodô de carne e osso estava comigo mona, fazendo o que você queria que ele fizesse com você. - A cara dela foi a melhor, não sabia onde enfiar a cara, as colegas até seguraram o riso - Ai me desculpa, acabei com sua falsidade, da próxima eu seguro minha língua, prometo - Sussurrei e pisquei para ela.
- Vamos olhar para a cara da trouxa e vamos debochar ? - Vitória cantou.
- Ha ha - Falei e nós fizemos toque.
- Você não brinca comigo, você não me conhece - Falou amarrando o cabelo, toda nervosa, está querendo atenção a coitada.
- Graças a Deus querida, nem vem querer cantar de galinha e vim ciscar pra cima de mim não em - Falei - Eu e ele só temos um lance ... - Ouvi um ranger de garganta olhei para o lado e era Dodô junto de Lucas com uma tropa atrás.
O encarei e mostrei meu sorriso lindo para ele, que continuou com o semblante sério.
- Vitória, bora ali laricar - Chamou Lucas.
- Opa, agora - Se levantou e limpou o short. - Amiga me desculpa, mas comer é tudo então- Falou .
- Primeiro você come, depois vira comida - Falei e ela gargalhou, depois entrou para casa.
- Ta fazendo o que aqui? - Perguntou para a garota - Pega descendo - Apontou e ela foi com o rabo entre as pernas. - Bora - Falou pra mim e foi descendo, os mavambos seguiram ele e eu? Fiquei bem plena sentada o encarando ir, quando deu fé que eu não estava junto ele olhou para trás e cruzou os braços me encarando.
Tomei um gole da cerveja e ergui a latinha para ele, ele pegou o rádio no cós da bermuda, falou algo e guardou, em questão de segundos um menor chega com uma moto e entrega para ele, ele da ré e para na minha frente.
Não disse nada, apenas esperou, depois que terminei a latinha me levantei e montei na moto, ele praticamente voou para sua casa, desci da moto e entrei na sua casa.
- Só temos um lance - Me imitou - Lance é a desgraça porra, ó o papo da dona mermão, é de foder viu, ram - Comecei a sorrir.
- E não é um lance não? - Perguntei cruzando os braços, ele se aproximou e puxou meu cabelo com força
- Tú é maluca, tú é minha mulher porra, tu vai ver só - Falou e eu sorri - To brincando não porra, se liga. - Falou e eu sorri mais ainda, passei meu braço por sua cintura e selei nossos lábios.
- Ta apaixonadinho é? Ih, e não é que eu conseguir laçar o vagabundo. - Falei e ele tentou me empurrar, todo emburrado.
- Vai te tomar no cú rapá, ram.
- Agora só falta dizer que quer fazer amorzinho.
- Tú que tem esses papos fia, mas se tu quiser, garoto tá na educação já, já está em pé para você sentar - Falou fazendo cara de safado.
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E aí mores.
E esses dois em? Gostaram? Me contem.
Será que está perto de acontecer com Bia o spoiler do final de DSS? Sei não em. Xiiii!
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.