Capítulo 54

11.3K 1.2K 381
                                    

Dodô Narrando.

Caralho parceiro, eu não estava aguentando não fazer nada, estava agoniado com aquela minha de costa pra tropa botando pra quebrar na porra toda. Quando vi que ela chegou, coloquei uma mina na frente só pra ver a reação dela, mas sabe qual foi? 

Nenhuma, a filha da puta não olhou para mim em nenhum momento no bagulho, está ali como se eu nem existisse, dei altos esbarrões mas você ligou? Nem ela. Ta dançando pra caralho, fazendo os vagabundos tudo babar, papo reto, a desgraçada manda demais. 

Altos pau no cu chegando nela e ela só dizendo não com um sorriso desgraçado no rosto, peito subia e descia rapidão, respiração pesada, cabeça pesando, tava odiando esse bagulho, a garota não tava me enxergando no bagulho, eu não gosto de ser visto, mas eu queria ser visto por essa filha da puta, gostosa da desgraça. 

- Caralho patrão, olha aquela dona ali - Um soldado comentou com o manda chuva dalí e apontou logo para Bia, pronto, agora desgraçou tudo.

- To palmeando ela menor, desde quando chegou, gostosa pra caralho, bonita na mesma onda. - Respondeu tomando um gole de seu whisky. 

- Parece que Dodô tava de rolo com ela - Comentou outro. 

- Porra nenhuma, Dodô estava com uma ainda agora - Falou - A gente não liga de compartilhar né meu parça? - Se virou para mim e eu apenas assenti com a cabeça engolindo seco.

Desgraça, porra, inferno, eu tinha que agir com a mina antes dele, mermão se ele for e ela cair na dele e fazer o trabalho lindo que ela faz com ele, ele põe ela no nome dele e eu tomo no cu. 

Esperei ela sair para pegar outra bebida e fui atrás na surdina, fiquei atrás enquanto ela esperava a bebida quando ela se virou, tomou um susto, tentou passar por mim e eu entrei na frente dela novamente.

- Bora, ta na hora fia - Falei tentando tocar nela mas ela se esquivou, tentei de novo e ela fez o mesmo, sem nem olhar no meu rosto.

Não dei nem tempo, tirei o copo de sua mão e a joguei nas costas saindo com ela dalí, ela não fez nada, não disse nada, já estava ficando puto com isso.

-  Bora - Desci ela quando estávamos perto do carro, destravei e fiquei esperando ela entrar, ela se virou e começou a descer o morro sozinha, oh mulher da porra viu. - Bianca - Chamei e ela  nem sequer olhou.

Travei o carro e fui até ela, a puxei pelo braço fazendo com que ela virasse para mim e peguei em seu maxilar a fazendo me encarar, mas ela fechou os olhos. Respirei fundo tentando me controlar, tava puto com isso já.

- Vou te levar em casa, bora - Falei tentando a puxar e ela firmou o pé no chão. - Porra garota, para de gastar com minha cara no bagulho. - Falei sério e ela reprimiu os lábios segurando o sorriso. - Tu me tira do sério, papo reto. - Ela dessa vez colocou a mão na boca para não sorrir - Para porra, que desgraça, ta tirando, colfoi. - Ela levantou um dedo e finalmente me olhou nos olhos.

- E parabéns pra você - Bateu palmas e cantou - Que me fez entender que minha paixão não é você, obrigada, por demonstrar esse amor falso - Apontou pra mim e fez sinal de negativo com o dedão.

- Deixa de graça garota. - Falei me aproximando.

-  Dodô, vá encher o saco da garota que você estava ontem - Falou calma e saiu andando, Pisquei algumas vezes e pensei como ela viu ou soube disso.

- A verdade é que eu era noiva quando tinha 18 anos - Se virou para mim novamente - Peguei ele me traindo e quando fui terminar o noivado ele me espancou, fiquei em coma induzido durante um mês. - Respirou fundo - Eu... eu disse aquilo para você por medo, medo de acontecer de novo. Porque eu também gosto de você. Mas vi que ontem eu me basto e que você segue o baile rápido.

- Bia - Falei sem nem saber o que dizer no bagulho, estava surpreso, nunca que ia pensar que ela passou por essa fita.

- Não precisa dizer nada, agora é desgostar e seguir com a vida.

- Bia - Tentei falar.

- Dodô não, você não precisa de mim.

- Bianca.

- Eu também não quero mais nada, depois do que vi ontem? Não mais.

-EU BROXEI DESGRAÇA - Gritei impaciente a fazendo se assustar. - ME ESCUTA PORRA, EU ATÉ TENTEI, MAS NÃO CONSEGUI, EU NÃO SEI QUE PORRA VOCÊ FEZ, QUE DIABOS VOCÊ TEM, QUE ATÉ A PORRA DO MEU PÊNIS SÓ QUER VOCÊ.

Ela ficou me encarando e depois caiu na gargalhada, colocando a mão na barriga.

- Colfoi Bia, vai se fuder pra lá porra, to falando na moral e tu vem rir da minha cara, vai te tomar no cu rapá. - Falei saindo de perto dele e indo para o carro, destravei e entrei passou pouco tempo e ela entrou junto com um sorrisinho nos lábia, bicha chata do caralho, liguei o carro na intenção de ir para a casa dessa maluca.

》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》

O que acharam? Me contem.

Sugestão para os próximos capítulos?

Mereço muitos votos e comentários, estou escrevendo durante aula.





Amor MarginalOnde histórias criam vida. Descubra agora