Bia Narrando.
Acordei com vontade de dormir mais um pouco, sabe quando você coloca mais 10 minutos no despertador só para ver se o sono ameniza, então.
Nao estava com aquela ressaca bruta, apenas com uma dor de cabeça, me levantei da cama e fui direto para o banho gelado para despertar.
Coloquei uma lingerie preta, uma legging da mesma cor, a camisa da barbearia, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, calcei o tênis.
Fui para a cozinha pois minha barriga estava roncando de fome, ontem eu não havia jantado.
Preparei um misto quente e um suco de goiaba, me sentei no sofá oara lanchar enquanto assistia o jornal, assim que terminei de lanchar peguei minhas coisas e saí de casa a trancando e indo em direção ao meu local de trabalho.
- Bom dia seu Neco - Falei adentrando a barbearia.
- Bom dia minha linda - Respondeu e eu arqueei uma sobrancelha. Aonde ele encontrou essa intimidade que eu não lembro ter perdido?
Não disse mais nada, apenas comecei a arrumar o salão, organizando pentes, tesouras, borrifadores, chapinha, prancha, produtos de passar no cabelo, tudo organizadinho.
Por fim limpei os espelhos, eu sentia a todo momento o olhar de seu Neco em mim e para falar a verdade. Queria não, ele era meu chefe, iria ficar uma coisa esquisita demais.
- Fala pra mim o que tu quer cara - Falei me virando pra ele e cruzando os braços.
Ele se levantou e veio andando em minha direção, quando estava chegando perto demais, estendi a mão para ele parar e assim ele o fez.
- Porra loira - Coçou a cabeça - Tava querendo ficar contigo pô, tem dias que eu to doido pra isso ta ligada.
- Ah seu Neco, eu acho melhor não, vai ficar uma coisa chata entre nós dois, não gosto de misturar as coisas - Falei e ele respirou fundo, colocou a mão no queixo me analisando de cima a baixo. - Já pensou o clima da gente aqui dentro se acontecer da gente se estranhar um dia, eu vou ser mandada embora e eu não quero isso pois preciso desse serviço.
- Pensando por esse lado é real mesmo. Amigos então? - Estendeu o braço e eu assenti com a cabeça me aconchegando em teu abraço, senti sua respiração em meu pescoço e ele depositar um beijo ali me fazendo arrepiar. - Cheirosa. - Falou e eu me afastei dele.
Na hora que olhei para a entrada do salão Dodô estava lá de braços cruzados e sua expressão facial não era das melhores, respirei fundo e ele se aproximou em passos largos.
- Bom dia - Falei enquanto ele se aproximava.
- Vim dar um trato no cabelo, deixa na régua ta ligada? - Falou ignorando meu cumprimento e eu assenti com a cabeça. Peguei o borrifador, molhei seu cabelo, penteei, peguei a tesoura e comecei a cortar.
Dodô não parava de me encarar, queria saber o que ele tanto pensava. Quando terminei e ia sair para buscar o espelho, ele me puxou pelo braço e eu acabei caindo em seu colo, quando fiz menção de levantar ele me segurou, o encarei e fechei o semblante.
Não deu tempo de eu falar nada, ele enfiou a mão em meus cabelo entrelaçando seu dedos nele e iniciou um beijo cheio de desejo. Sabia bem que era para mostrar para seu Neco, Dodô não é nada bobo.
Parei o beijo, e coloquei minhas mãos em seu peitoral para o afastar de mim, sai de cima dele toda sem graça. Olhei para Dodô que tinha um sorriso nos lábios, o típico sorriso vitorioso.
- Isso é porque tu esqueceu de me dar um beijo ontem na hora que saiu lá de casa - Filha duma égua ruim, queria tanto esmurrar a carinha dele, que ele nem imagina o tanto.
Ele foi até seu Neco, pagou e passou por mim com a cara mais cínica do mundo. Me desculpei com seu Neco até porque eu estava ali para trabalhar e não ficar me pegando com ninguém, ele disse que não tinha problemas e que Dodô havia ficado com ciúmes.
O dia passou rápido, tirei um tempinho para lanchar e quando retornei o movimento até que estava bom, cortei uma quantidade boa de cabelos, logo chegou a hora de ir embora, peguei minhas coisas me despedi de seu Neco e fui para casa rápido para tomar um banho e ir estudar.
Assim que abri a porta me deparei com Dodô sentado no sofá numa folga danada, assistindo televisão com uma lata de cerveja na mão e sua arma no braço do sofá.
Não sei como ele havia entrado aqui, assim que me viu ele se levantou e veio em minha direção, o olhei de cima a baixo enquanto ele andava em minha direção.
- Quero que tu saia daquele trampo - Falou e eu o encarei incrédula, não aguentei e comecei a gargalhar.
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Xi gente.
O Dodô perdeu o juízo, tomou umas e já ficou louco 🎶
E aí galera, o que vai acontecer? Deixem seus palpites.
Beijos e Boa noite.
To observando você que vota e não comenta viu.
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.