Dodô Narrando.
Tem pau no cú que acha é malandro, que me faz de otário e que me passa a perna, mal sabe que eu sou melhor que FBI, de pilantragem e safadeza eu entendo bem. Eu dou corda só pra ver aonde vai, uma hora o próprio filha da puta se enforca. Ram.
Há dias contabilidade não estava batendo, meus bagulhos sempre foi 10/10 e começou a dar errado, tinha pilantra envolvido, e eu ia moer o filha da puta todinho na hora do pega.
Um moleque novo tinha entrado na endolação das mercadorias, vulgo Coiote, saia daqui com minhas mercadorias mocadas(escondidas) e ia vender na pista, lucrando em cima das minhas custas.
O vacilão sempre era o último a sair, dava um de João sem braço, que tinha esquecido algo lá em baixo e voltava para pegar os bagulhos no mocó, eu já tinha sacado e tive a certeza quando a tropa da endolação veio e dedurou ele.
Bagulho aqui é lealdade, sempre deixei claro, age na pureza comigo que ces ganha, quem acoberta pilantra, pilantra é. Nunca aceitei esses bagulhos na minha quebrada, eles sabem o proceder, se vacilar vai ser cobrado.
Hoje marquei plantão na boca só pra pegar o filha da puta no pulo, bolei um plano maroto com Pereira e Lucas.
Fiz uma parede falsa no porão e me moquei lá dentro, deu a hora da tropa zarpar e ele foi junto, mas logo voltou coçando a cabeça, com uma cara de quem tinha garantido mais um dia de lucro nas minhas custas.
Começou a pegar as dolinhas dentro dos bolsos da bermuda, até dentro do tênis e na cueca o filha da puta mocou as dolinhas, mermão, o ódio já era grande, me saí da parede falsa e comecei a bater palmas para o ladrão encubado.
Na hora que me viu ficou pasmo, largou as drogas e eu coloquei as mãos no bolso bem sereno(tranquilo).
- Colfoi patrão, tava vendo se tava tudo nos conformes pra tú - Tentou se safar, eu apenas gargalhei e me aproximei dele devagar, tirei do bolso o soco inglês com ponta e coloquei na mão. - Colfoi cara. - Falou recuando.
Dei um porradão na cara do filha da puta fazendo as pontas do soco inglês rasgar sua pele, tirei de uma vez e o sangue começou a escorrer.
- Desce com os bagulhos - Chamei a tropa no rádio e logo eles estavam aqui com as madeiras em mão e com o malote com armas, facas, tesouras, canivetes, a porra toda. - Senta e coloca a mão na mesa - Falei pro arrombado.
- Porra Dodô, faz isso não cara - Começou a chorar e eu meti um murro na cabeça dele.
- Anda filha da puta - Ele sentou e fez o que mandei - Desce madeira na mão do ladrão - Falei pros cara e começou a sequência de madeirada, quando os ossos da mão estavam quebrado eu mandei para e encarei bem o filha da puta.
- Se tivesse roubado morador ou comércio na quebrada, tu ficava vivo. Mas veio querer tirar onda com a minha cara filhote? Querer me tirar de otário? - Forcei o riso - Vai sentar no colo do capeta seu filha da puta - Falei.
- Faz isso não cara, por favor, perdoa patrão - Gargalhei da cara dele e encarei Pereira.
- Corta - Mandei me referindo as mãos do moleque, ele assentiu com a cabeça, pegou a machadinha e se aproximou do moleque que pedia socorro, gritava para parar e eu só sorria da cara dele, só foi uma lapada em cada mão e elas estavam foras do corpo.
Encarei Lucas que olhava tudo sério, estendi a mão e peguei a metralhadora que estava em suas mãos, mirei no moleque e sentei aço, gastei o pente todinho, ficou só a peneira.
Devolvi para Lucas e toquei seu ombro o apertando com força, na hora pensou que eu tava de gastação e sorriu, mas quando eu comecei a falar logo escondeu os dentes.
- Da próxima vez que tu me gravar pode ter certeza que teu fim vai ser pior, deixa de ser vacilão e pensa no risco que eu corri com esse vídeo seu arrombado, dessa vez passa, da próxima prepara o saco de lixo que tu vai parar nele todo serrado - Ele engoliu seco e abaixou a cabeça. - Ram. - Me virei e saí, passei rádio pros moleques vim limpar o lugar e mandei Pereira ficar marcando enquanto eu ia em casa.
Cheguei lá e a maluca estava no banho, tava precisando mermo, cheguei junto.
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.