Bia Narrando.
- Mãe já estou indo – Já era sábado pela tarde, por volta das 4 horas, ontem dormi aqui, passamos a noite toda assistindo filme e comendo besteiras.
Meu pai dormiu na metade do primeiro filme e ainda por cima nos atrapalhava com seu ronco, minha mãe balançava ele e não adiantava, até o dia em que ela deu um tapa nele, fazendo ele se levantar resmungando e foi deitar no quarto.
- Tá cedo minha filha – Falou vindo me abraçar.
- Dorme aqui de novo filha – Meu pai falou.
- Vou sair mais tarde, se eu não estiver morta de ressaca amanhã eu volto. Mas eu mando mensagem avisando para vocês, tá bom? – Falei dando um beijo na bochecha de cada um e um abraço apertado – Amo vocês.
- Amamos você – Responderam em uníssono me fazendo sorrir. Sai da casa deles com eles me observando da porta, entrei no carro e dei partida para casa, olhei pelo retrovisor e eles já tinham entrado em casa, era sempre assim, eles esperavam sem eu ir.
Eu tinha decidido que ia na festa de aniversário de Dodô, não dei parabéns para ele, nem dei resposta para chegar lá na surpresa e estou pensando na sugestão de presente que ele deu, eu estava na curiosidade de como ele era na cama, porque beijando ele mostrava uma pegada sensacional.
Cheguei em casa fui direto para o banheiro, tomei um banho, coloquei a depilação em dia, lavei o cabelo, hoje não iria pranchar não, ele era liso mesmo, tava ótimo, saí do banheiro enrolada no roupão.
Peguei a maleta de esmalte que eu tenho e escolhi um vermelho vinho para pintar minhas unhas, quando terminei de pintar, esperei uns minutos para secar e fui procurar uma roupa, acabei optando por um vestido modelo sobre tudo o deixando em cima da cama.
Coloquei uma lingerie vermelho vinho rendada, passei, desodorante, hidratante corporal. Eu havia comprado no sex shop um spray íntimo com cheiro de morango para a nossa amiguinha, então aproveitei para passar, coloquei o vestido.
Nos pés um salto branco igualando com a cor do vestido, de acessório coloquei um relógio e um brinco, passei perfume, me olhei no espelho e estava maravilhosa. Eu não iria ficar com essa roupa, então, separei uma muda de roupa e outra sandália mais confortável para dançar, coloquei dentro da bolsa, verifiquei se meus documentos estavam dentro e o do carro também.
Peguei meu celular e já eram onze horas, disquei o número do Juliano, eu havia falado com ele e ele disse que iria comigo.
- Amigo já estou saindo de casa, está pronto? – Perguntei assim que ele atendeu.
- Mana não vai dar para eu ir, estou com uma diarreia dos infernos, meu cú já tá todo dolorido do tanto que caguei, to puta com isso.
- Não acredito – Falei gargalhando – Come farinha amigo.
- Já comi de tudo e não passa, só uma rola modelo kid bengala para me entupir, só pode.
-Ah não, então eu nem vou, chegar lá sozinha.
- Tu deixa de moage que tu não é mona monga, vai e arrasa, depois você me conta tudo nos mínimos detalhes.
- Ta bom amigo, melhoras.
Desliguei o celular e o coloquei dentro da bolsa, desliguei televisão, modem do wi-fi tudo da tomada , verifiquei se todas as luzes estavam apagadas para sair de casa a trancando. Coloquei a bolsa no banco do carona e rodeei entrando no lado do motorista.
Assim que cheguei no morro, fizeram a revista no carro de novo, mesmo eu mostrando a conversa de Dodô me convidando para o aniversário dele. Disseram que era necessário, nunca se sabe quando o inimigo vai agir.
Quando verificaram se estava tudo certo, perguntei onde ficava a casa de Dodô, eu só vim uma vez e nem reparei em nada, fora que sou ruim para gravar as coisas. Um rapaz que estava indo de moto para lá pediu para eu seguir ele, ele apontou para a casa e eu assenti agradecendo ele.
O som estava estrondante, desci do carro já recebendo olhares, de um pessoal que se encontrava do lado de fora da casa, peguei minha bolsa e fui andando em direção a casa. Assim que entrei, parei na entrada procurando Dodô, ele estava sentado no meio de uma roda de homens, todo largado com um copo que o líquido aparentava ser whisky na mão.
Na hora que seu olhar veio de encontro com o meu ele sorriu, tava todo palosinho, blusa preta, bermuda do exército e sapa tênis, parecendo até gente, não esquecendo seu relogios e colar de ouro, ele se levantou e veio em minha direção.
- Pensei que tu nem ia vir pô, do jeito que tu é vacilona– Falou parando em minha frente. – Tá gatona em rapá, toda madame, te orienta em fia, ram – Falou me olhando de cima a baixo.
- Parabéns, muitos anos de vida, paz, amor, dinheiro, sexo, tudo do bom e do melhor pra ti, fora eu claro – Falei o abraçando, ele gargalhou e me apertou contra ele – Trouxe um presente para você – Sussurrei em seu ouvido – Mas só posso te mostrar no seu quarto.
- É agora pô, sem cutcharas– Segurou em minha mão e saiu me puxando na pressa, ele abriu uma porta e eu entrei, não tinha sido esse quarto que eu dormi da outra vez, mas agora não vou reparar os detalhes, vim para outra coisa. Coloquei a bolsa no criado mudo que havia ali e me virei para ele que estava fechando a porta, desabotoei o vestido rápido e o deixei deslizar sobre meu corpo, sai de cima dele e coloquei a mão na cintura olhando para Dodô, quando ele se virou me olhou surpreso, seu olhar desceu por meu corpo e ele mordeu os lábios.
- Está aqui o seu presente.
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Agora será que vai ter a 200 por hora? 🔞
Boa noite e bom final de semana
Muahaha kkk 😂😈Cheiro 😙
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.