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Bia Narrando.
6 anos depois.
É minha gente, muitos anos se passaram e seguimos firmes e fortes na caminhada, vou começar falando por mim. Terminei a faculdade, fiz pós em secretariado, estou trabalhando em uma escola, trabalho das 8 ás 12 horas, tiro meu horário de almoço, retorno 13 horas 30 minutos e saio as 17 horas e 30 minutos.
Gosto do que faço, tenho uma relação boa com os colaboradores da escola e com os alunos e pais, sou muito receptiva e educada com todos, mesmo que eu esteja em um dia ruim, tem que ter profissionalismo né mores.
Continuo morando com Dodô, nós estamos bem, a safadeza nunca acaba ainda mais distantes por longas horas, quando nos vemos é igual um vulcão em erupção. Claro que temos nossas brigas mas sentamos e resolvemos, as vezes nem conversamos, descontamos no sexo e tudo fica bem.
Nos bailes da vida eu to sempre marcando presença, não perco a oportunidade de balançar a raba e tomar umas biritas, aproveito para ficar de olho no bofe, passa nada e nem pode né.
Quando tem invasão no morro eu falto morrer de preocupação, já cansei de fazer curativo nesse safado, aquelas coisas né, tem que cuidar do bofe. No começo as monas xoxadastentaram me afrontar de todo jeito. Mas vocês deram bola? Nem eu.
Não entro e nunca vou entrar em disputa, aonde sei que meu lugar é garantido.
Quando contei para meus pais que iria morar com ele, meu pai quase teve um infarto, enlouqueceu, ficou semanas sem falar comigo, minha mãe já disse que eu era adulta e vacinada, que eu podia muito bem fazer minhas escolhas, mas que se acontecesse algo ela não iria se meter, porque eu deveria arcar com as consequências das minhas decisões.
Agora está tudo bem, eu ligo para eles todos os dias e quando dá sempre estou por lá. Minha mãe um tempo desses estava até com história de neto.
Os filhos de Lorena são as coisas mais linda do mundo, principalmente o meu afilhado Guidson, um príncipe, os pais educaram muito bem eles a madrinha só vai dar um retoque para ele se tornar um PP, príncipe com pegada.
Dodô tinha um apego enorme por ele, os dois parecem chiclete e chinelo, adora andar de moto com o padrinho, fica todo se achando.
Sempre quando dava buscava ele e levava lá para casa ou até mesmo para passear no shopping. Quando os dois estavam carregava logo os dois de uma vez, o que era raro já que Vic era uma madrinha babona igual eu, em falar nessa safada ela está de bem com a vida também.
(...)
Estava finalizando umas planilhas que o diretor havia pedido e já ia embora, tenho uma auxiliar que me ajuda muito, porque se eu fosse sozinha eu só saia daqui tarde viu.
Quando terminei mandei para o diretor e liguei o informando, ele era bem exigente, esperei um pouco e estava tudo certo, arrumei minha mesa, desliguei o computador, peguei minhas coisas, bati meu ponto e segui para casa.
Dodô não estava então eu segui para o banho, coloquei uma roupa bem folgadinha e me deitei na cama um pouco, peguei meu celular e mandei uma mensagem para ele dizendo que havia chegado.
Me levantei e fui para a cozinha ver o que tinha para fazer pra janta. Decidi preparar um lagarto ao molho madeira com arroz e batata palha. Estava terminando quando o enjoado chega.
- Vida – Chamou.
- To na cozinha meu bem – Respondi e logo ele veio, desliguei o forno, ele me abraçou e deu um cheiro em meu pescoço, me virei para ele e selei nossos lábios.
- Cheiro gostoso da porra – Falou.
- Sou cheirosa mesmo – Me achei.
- Ih, to falando de tu não fia, to falando do rango – Falou me tirando e eu o empurrei, ele gostava de gastar com minha cara e não era pouco. – To brincando po, deixa de coisa, ram. – Se aproximou e eu o empurrei. – Vem cá – Me puxou com tudo fazendo nossos corpos se colarem, ele desceu suas mãos por meu corpo e apertou minha bunda com força, fechei meus olhos e passei a unha por seu braço.
- Vamos jantar – Chamei e ele fingiu nem ter me ouvido, aproximou sua boca de meu pescoço e começou a roçar os lábios me deixando arrepiada.
- Que? – Se fez de desentendido.
- Vamos jan... – Levou uma mão em meu cabelo e puxou – tar – Completei com a voz falha e o empurrei, ele me olhou com o sorriso safado e se sentou na cadeira, não me contive e o beijei, ele já me pegou e me botou no colo dele, o resto vocês já sabem, só sucessagem.
(...)
Depois de termos jantado e tomado banho, Dodô foi fumar um basé e eu me deitei na cama, peguei meu celular e postei uma foto que havíamos tirado há um tempo no insta, quando ele terminou veio na minha direção.
@biatavares.
Meu bem ♡- Vida, faz um bagulho pra mim.
- Diga – O encarei.
- Dá um grau no meu cabelo aqui – Falou e eu assenti com a cabeça pegando minha maleta. Ele se sentou e eu comecei a cortar do jeitinho que ele gosta.
- Pronto – Falei ao terminar e ele se levantou indo até o banheiro.
- Bigodin fininho, cabelinho na régua, to solteiro – Gastou.
- É dois, jazin vou ali fora escolher qual daqueles soldados vai ser o sortudo da noite – Se virou igual um doido vindo na minha reta.
- Colfoi o papo mermo – Me peitou.
- Uai bebê, tu não tá solteiro? Eu também estou, livre leve e solta – Debochei.
- Dona sabe nem brincar no bagulho po, ram, olha os papos – Negou com a cabeça.
- Ih, apelou perdeu em – Falei sorrindo da cara dele, me deitei na cama e me cobri. Ele se deitou ao meu lado e me puxou para cima dele, começou a passar a ponta dos dedos em minhas costas, o encarei sorrindo, segurei seu maxilar e chupei seus lábios. – Boa noite meu bem.
- Boa noite vida. – Respondeu.
Não era sempre que dormíamos juntos já que as vezes ele madrugava no comando, mas sempre que ele estava aqui fazia carinho em mim para eu dormir.
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Boa noite mores.
O que acharam do capítulo? Me contem.
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.