Bia Narrando
- Homem você verificou se as tuas mercadorias não estão vencidas? - Perguntei assim que parei de gargalhar.
- Aê na moral tá zoando o bagulho, to te dando o papo real. - Falou com raiva.
- Dodô vamos falar sério, tu ta louco de dizer uma coisa dessa? Isso é meu sustento cara, tá achando que é fácil assim, imagine quando vou arrumar outro serviço e clientes, você melhor que ninguém sabe que o preconceito é grande, pois tu mesmo teve comigo. E outra vai achando que eu vou largar meu serviço só porque você quer, nem aqui nem na China monamur.
- Coé Bia, te sustento pô, dinheiro aqui não falta.
- Dodô eu gosto de ser independente de ter minhas coisas e gastar meu dinheiro sem dar satisfações a seu ninguém, imagine só eu sendo sustentada por homem? Deus me free. E outra ia ser até quando Dodô? Até se cansar e achar uma xoxotinha mais gostosa? Que faça um trabalho melhor que o meu? - Perguntei cruzando os braços - Fora que a gente não tem nada sério. - Aà foi que ele enrrugou a cara, ficou parecendo um maracujá.
- Porra nenhuma, to te dando o papo sério e tu fica de coisa com a cara dos outros, se eu to falando e porque eu vou cumprir, sou moleque no bagulho não. Vai te toma no cú rapá.
- Dodô eu não vou largar meu serviço por sua causa, sinto muito. - Falei.
- To ligado que tu gosta é disso, de ficar se amostrando pra homem, sabe que o cara ta louco na tua, tu é uma cachorra mermo. - Não aguentei eu me aproximei dele e o empurrei pelo peitoral e ele segurou meus pulsos.
- Cala a sua boca Rodolfo, você se cala. Agora vou ter que me afastar só porque ele é afim de mim? Eu já deixei claro a ele que não quero nada e se ele tentar algo, eu sei muito bem me defender sozinha, trabalho com tesouras e tenho unhas que adora apertar um escroto e você sabe bem disso. Sou cachorra, a cachorra que tu gosta, porque esse teu show não está sendo atoa não que eu sei. - Sua expressão foi a melhor, ele abria e fechava a boca tentando buscar uma resposta.
- Eu gostar de uma louca igual você? - Perguntou depois de um tempo, querendo gastar com minha cara.
- Ah Dodô nem vem me dizer que isso tudo é por preocupação. Tu vai bancar alguém que não gosta? Me engana que eu gosto - Falei o encarando, aproximei mais nossos rostos e sussurrei próximo a sua boca. - Assume Dodô, assume que tá caidinho por mim vai.
- Porra nenhuma rapá - Falou se afastando e coçando a cabeça, ele pareceu pensar um pouco e depois se virou para mim. - E você sua porra louca. Vai negar também que não gosta de mim pô?
- Ah então você gosta de mim? - Perguntei.
- Me responde porra - Se alterou.
- Responde você, que eu quem perguntou primeiro. E fale baixo - Falei mais alto que ele.
- Cala a boca porra - Gritou.
- Vem fazer porra - Gritei de volta. Ele avançou até mim tomando meu rosto em suas mãos e iniciou um beijo, um beijo que eu pensei que seria voraz, foi calmo, até demais, Dodô não tinha pressa nenhuma, nossos lábios e lÃnguas tinha um encontro lento e gostoso.
Levei meus braços ao redor de seu pescoço intencionando mais o beijo, alguns minutos depois paramos o beijo por falta de ar, nos encaramos e eu abri um sorriso de lado para ele, tirei meus braços de seu pescoço e desci minhas mãos até a aba de sua blusa, aonde eu a puxei para cima e tirei, Dodô aproveitou o momento e tirou a minha também, junto do sutiã, assim que viu meus seios, sorriu, os cobriu com suas mãos quentes e grandes apertando-os, me fazendo fechar os olhos e arfar.Â
- Odeio esse bagulho - Se referiu a minha calça cheia de botões e apertada dificultando a retirada, gargalhei e o ajudei a tirar, Dodô tirou minha mini calcinha e se abaixou conforme descia ela, quando a tirou de meus pés a jogou longe, aproximou o rosto de minha vagina e começou a me chupar.Â
- Dodô - Choraminguei apertando seus cabelos, quando senti ele penetrar dois dedos em mim enquanto me chupava, ele acelerou os movimentos e logo gozei em sua boca, ele se levantou e beijos meus lábios me fazendo sentir meu gosto.Â
Segurei sua mão e o puxei até meu quarto, o joguei na cama e tirei sua calça junto de sua cueca fazendo seu pênis saltar, minha boca encheu d'água e não demorou muito para eu estar com ele em minha boca e mão o chupando e masturbando com vontade.Â
- Filha da puta - Grunhiu quando prendi seu membro em minha garganta, soltei e acelerei os movimentos, depois de um tempo o senti pulsar e não demorou muito para seu lÃquido estar em minha boca, engoli tudo e o encarei.Â
Dodô me puxou me fazendo cair por cima dele, girou e parou por cima de mim, levantou uma perna minha, se encaixou na minha entrada e me preencheu, gemi o sentindo por completo, seus movimentos eram lentos mas não deixavam a brutalidade de lado, suas mãos estavam em minha bunda a apertando e as minhas em suas costas o arranhando, nos encaramos e ele aproximou nossos rostos, iniciando um beijo.Â
Fizemos outras posições, depois que nossas energias foram sugadas, tomamos um banho juntos e voltamos para a cama, deitei em seu peitoral e o abracei pensando, dessa vez tinha sido diferente, um diferente bom. Ouvi a respiração pesada de Dodô, o encarei e ele havia dormido, nem parece um possessivo da vida, fiquei reparando nele até que cai no sono.Â
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Olá meninas, turubom?
Isso foi sexo ou foi amor?Â
Assumir ninguém quer né.Â
Bom final de semana para vocês.
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.