Amor Marginal

Capítulo 11

Acho que vocês deveriam reconhecer o esforço que nós escritoras fazemos para estar postando para vocês.
Qualquer horário vago que tenho no serviço eu dou um jeito de escrever para vocês.
O mínimo que podem fazer é votar e comentar como retribuição do esforço.
Se cada que lê pessoa votar e comentar não vou precisar ficar colocando meta.
Então colaborem comigo para eu colaborar com vocês.

Bia Narrando.

Hoje o dia estava pedindo uma praia, chamei Juliano mais ele não quis ir, estava com o boy, falei com seu Neco e ele ia me liberar 4 horas da tarde para eu pegar um corzinha, estava precisando.

O movimento na barbearia foi bom, quando deu a hora eu juntei minhas coisas e fui para casa, coloquei um biquíni, um vestidinho por cima e pedi um uber.

Logo ele chegou e foi rumo a praia, fui o caminho olhando a paisagem pela janela, mal percebi quando o carro parou, acertei com o motorista e desci do carro agradecendo.

Tirei minha sandália a segurando em uma mão, achei um lugar mais próximo do mar, estendi a canga e uma rapaz ofereceu mesa e cadeira, aceitei e ele trouxe.

Tirei o vestido, peguei o protetor passando no rosto e o bronzeador no corpo, coloquei um boné e me deitei na canga para pegar aquela marquinha.

Mais para frente irei fazer o artificial, fica muito lindo e destaca bem, posso até ver se na CDD têm, as mulheres costumam fazer lá em cima das lajes, acho mara. ,

Depois de um bom tempo pegando na frente, me levantei tomei uma ducha e voltei me virando de bruços, só me levantei quando a marquinha tinha pegado, peguei meu celular olhando as redes sociais e tudo tranquilo.

Por fim comi um espetinho de queijo, outro de camarão, tomei uma água de côco e voltei para casa, cheguei já tomando aquele banho e me deitando, dizem que água cansa, mas ficar no sol também, eu estava me sentindo desgastada, me levantei antes de dormisse.

Decidi ir a praça da CDD lanchar, saí de casa a trancando, com o celular na mão livre. Fui andando e o sol já estava se pondo iluminando as casa, ficava muito lindo.

Cheguei na praça e tinha muitas opções, churros, cachorro quente, hambúrguer, batata frita, pipoca, optei pelo que me daria mais sustância que no caso seria o hambúrguer, depois de sobremesa comeria um churros.

Pedi um x-tudo e me sentei na banca para esperar, fiquei observando ao redor, tinha algumas crianças brincando, uns rapazes jogando futebol, algumas meninas fazendo resenha, umas senhoras na porta de casa, era gente de tudo quanto for idade por aqui.

A moça trouxe um lanche e eu pedi um refrigerante e ela logo traria, mordi um pedaço e estava bom demais, logo comi tudo, acertei com a moça e me levantei indo até o churros, pedi um de chocolate, paguei e fui descendo para casa comendo o churros. 

- E aí gatinha – Ouvi uma voz masculina e me virei para trás para verificar, era um rapaz, ele vinha em minha direção.

- Sim – Falei parando e o encarando.

- Tem como tu me desenrolar teu número não? – Falou e eu arqueei uma sobrancelha.

- Pra que? – Questionei.

- Pra gente trocar uma idéia.

- E não estamos trocando? Fala aí o que tu quer – Coloquei a mão na cintura.

- Ah – Coçou a cabeça, ele estava de graça ou esse número não é pra ele. - É pra um amigo meu pô.

- Que amigo? - Perguntei - Ele não atitude de chegar porque? - Ele ficou calado

- Ih, vou pra casa que eu tenho que trabalhar amanhã, tchau – Falei me virando de costas e voltando a descer.

- Porra loira diz pra mim. – Falou e eu me virei o encarando.

- 70 70 70, se não der 70 de novo – Falei e ele fechou o semblante me fazendo sorrir.

É cada uma, eu em, esse negocio de sair passando número pra qualquer um que pede não dá certo.

Vai saber se não querem rastrear para me sequestrar, uma belezura dessa, quem não quer.

Cheguei em casa, escovei meus dentes, me deitei no sofá e coloquei um filme para assistir, estava sem sono, fiquei assistindo até eu começar a piscar lento, desliguei a TV, verifiquei se a porta estava trancada e fui para o quarto me jogando na cama, estava quase cochilando quando lembrei que eu não havia orado, me sentei na cama e orei agradecendo a Deus e pedindo perdão pelos meus pecados.

Toda manhã e noite eu orava e conversava com Deus nem que seja um pouco, aprendi isso quando eu estava bem doente, estava com suspeita de câncer no estômago, aí me disseram para toda manhã, noite e tarde pedir a Deus e rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria e assim eu fiz, e quando fui peguei meu resultado e levei ao médico, deu apenas um refluxo, pensa na alegria da garota.

Quando alguém pergunta qual é a minha religião, eu digo Deus, porque em toda igreja que eu ia, sempre tinha falsidade, o pessoal querendo se crescer para cima dos outros, a ganância por dinheiro, não aguento essas coisas não, eu fico possessa e pra não rodar a baiana prefiro ficar em casa.

E como a salvação é individual, prefiro ficar no meu canto, orando só, sem perturbação na cabeça.

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As vezes confundi Juliano com Juninho, mas é Juliano o nome do vinhado em gente.

Cheiro. ;*