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Bia Narrando.
- Não posso dizer adeus, senão eu vou chorar, senão eu vou sofrer, se eu te perder de vez, eu não aguentar, eu vou morrer – Cantei com o copo pro alto balançando meu corpo pro lado.
O grupo de pagode estava arrasando, numa pegada bem gostosinha, cantando só aquelas antigas que doem na alma.
- Gente essa música deixa até quem tá bem, fica na bad né, tó até com uma dorzinha no coração – Vic disse e eu a encarei sorrindo e concordando.
- Deixa de ser xoxa mona pelo amor do papi soberano do céu. Quem tá com o coração doendo sou eu que to sem pica pra sentar e ainda tenho que ouvir umas músicas dessas – Thaynan falou nos fazendo gargalhar, me virei para dar uma encarada em Dodô que conversava com seus “parças” segurando um copo na mão e com a outra no bolso.
Não é querendo me gabar não, mas meu more é todo palozinho, gostoso demais gente, todo marrentinho, tomei um gole da minha bebida enquanto o encarava de cima a baixo e quando ele viu meu olhar sobre ele sorriu de lado e deu uma piscadinha para mim, fazendo a monete ficar como? Piscando também.
- Uh, adoro essa música – Reconheci pelo toque e comecei a sambar. – Cheia de manias, toda dengosa, menina bonita, sabe que é gostosa – Dei aquela rebolada e senti duas mãos apertarem minha cintura com firmeza, me virei e era Dodô, segurei sua nuca e selei nossos lábios, depois me virei para frente e continuei a sambar gostosinho e o bonito tirando proveito, porque prendia meu corpo ao dele me fazendo dançar nele.
- Com esse seu jeito faz o que quer de mim, domina o meu coração, eu fico sem saber o que fazer, quero te beijar você não quer – Continuei cantando, senti esbarrarem na gente e me virei para ver quem era, era a que serviu de step quando eu e Dodô terminamos, ia na reta dela, mas ele me segurou.
- Ela quer isso memo po, fica sereno que ela vai ter o dela. – Falou e me deu um beijo no pescoço.
- Tá vendo os tipinhos que tu arruma, se ela fizer de novo vai ver, sou nem obrigada a engolir terror de piranha xoxada – Falei me virando pra ele.
- Ih, nem vem ficar pistola no bagulho, tamo de boa aqui po, fica serena fia, ram– Falou e eu tomei mais um gole da minha bebida.
- Sou do tipo que não fala, por que muito melhor é fazer, se duvidar eu mostro pra você, que além de carinhoso, na cama eu sei te dar prazer – Cantei olhando pra ele e prendi meus braços em seu pescoço o puxando mais pra mim, ele sorriu safado e apertou minha cintura.
- Eu vou beijar o seu pescoço devagar – Dodô cantou baixo, roçou seus lábios em meu pescoço, depois deu um beijo me fazendo arrepiar - Garanto que sua perna fica bamba, quando eu terminar novinha – Levou sua mão que estava em minha cintura em minha bunda e apertou.
- E quem disse que eu quero que termine? – Falei puxando seu lábio inferior com o dente e colocando minha mão por de baixo da sua blusa passando a unha.
- Ram, cachorra – Falou com aquela cara de safado da porra que ele tinha.
- Gente que papel de tocha humana é esse que eu estou fazendo aqui? – Thaynan disse com a mão na cintura - Vou procurar um bofe é agora que eu não sou nem obrigada – Bateu palmas e saiu andando, nós olhamos para ele saindo e gargalhamos.
(...)
- Mão no joelho, empina o bumbum, uma mãozinha para frente e vem assim oh – Cantei seguindo o comando da música, segurando meu copo, já estava um pouco alta por causa que bebia desde cedo.
Baile tava gostosinho demais, estava na pista junto de Vic, Lorena não quis vir hoje.
- Vai decolando, decolando, decolando com o bumbum – Vic continuou me acompanhando, adorava o toque dessa música e mandava o quadradinho. Senti alguém esbarrar em mim e quando percebi que era a mesma recalcada, dei meu copo pra Vic e fui na intenção dela.
Tava andando com um sorriso no rosto, só puxei pelo cabelo a fazendo recuar com tudo para trás e a virando pra mim.
- Qual o teu recalque mesmo mona. Tá fazendo isso tudo por causa de macho? – Perguntei. – Pensei que você fosse mais mulher viu, mas to vendo que não passa de uma mona emocionada, na moral se tu esbarrar em mim de novo...
- Vai ter de novo no bagulho não – Dodô chegou me interrompendo – Qual o papo que eu dei pa tu? Ram – Falou encarando ela feio a fazendo engolir seco – Não fica querendo se crescer pa cima da minha mina que vai dar b.o pa tu. Só porque peguei umas vezes quando tava solteiro, criou asa foi desgraça? Vacilona, arrombada, xoxada, vai te toma no cu rapá, acho massa tu se sair e nunca mais chegar perto de nós. – Ela assentiu seco – Colfoi Bia, dá próxima desce só marreta na cara dessa mandada e pode ir pedindo desculpa pra minha dona.
- Desculpa – Pediu abaixando a cabeça.
- Agora rala – Mandou e ela saiu com o rabo entre as pernas.
- Ai que eu adoro um homem brabo – Falei o puxando pela camisa.
- Ram, vem cá po, bó lá pra cima pa tu dançar gostoso pra mim – Falou me puxando. Quando chegamos ele me deu um copo com bebida e se encostou na parede – Vem – Chamou e eu fui, começou Beat do Megatron e eu me virei de costas para ele e comecei a rebolar em seu membro, ele pegou em meu cabelo, olhei de soslaio e ele olhava pra minha bunda com a cabeça virada pro lado e uma cara de safado que só ele.
Ficamos curtindo até o dia clarear, fomos pra casa de pé mesmo, um apoiado no outro e fazendo graça, quando chegamos em casa, o empurrei na parede e chupei seus lábios.
- Eita porra – Falou me fazendo sorrir.
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É com uma dorzinha no core que diho que estamos chegando no final de nosso livro.
Sugestões para os próximos capítulos?
Um cheiro 😘
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.