Respirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou.
Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.
Me levantei e fui tomar um banho, quando saí abri o guarda roupa para ver com qual roupa eu iria, peguei um short jeans branco, uma blusa rosa de manga longa, calcei uma sapatinha preta nos pés, passei perfume, parei em frente o espelho e tirei uma fotinha a postando em seguida.
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Peguei minha bolsa e chave do carro e saí de casa a trancando.
Coloquei os óculos de sol e pisei no acelerador rumo ao morro, quando cheguei me barraram na entrada, aquela mesma frescura que passei no cdd, até descer do carro para vistoriarem tive, mas tudo bem.
Viram que estava tudo ok e liberaram minha passagem, fui subindo e seguindo o som alto como não sabia onde ficava a tal praça, logo achei e estacionei o carro um pouco longe, peguei um dinheiro colocando dentro do sutiã e deixei o restante dentro do carro guardando a chave do mesmo no bolso.
Estava um fervo, muita gente dançando jogando a bunda, alguns carros rebaixados com as tampas do porta mala aberta mostrando o som alto que o carro havia.
Fui andando pelo povo até ir pro bar, hoje não queria nem cheirar a tequila porque estava demais, pedi uma Skol beats mesmo e fui a procura de Juliano.
Logo o encontrei dançando junto de outro rapaz, no mínimo o que ele havia dito no telefone, me aproximei e dei um tapa em sua bunda.
- Safadaaaaa – Me abraçou, ele já estava alterado – Vem deixa eu te apresentar esse daqui é o Thaynan, Thaynan essa é a Bianca que eu falei.
- Menina mas você é uma deusa, se eu tivesse nascido mulher, queria ter nascido como a senhora. – Falou me avaliando. – Agora mostra o poder dessa raba pra mim.
Me juntei no meio dos dois e comecei a dançar, as músicas parecida com os toques das músicas do Bonde das Maravilhas, era tudo improvisado, mais o improvisado estava arrasando, porque atenção nos estávamos chamando.
Vai achando que nós somos fracas, as xoxadas tudo olhando com cara de nojo, mais sei que queria estar no meu lugar, joguei o cabelo bem na cara de uma e me virei de costas para ela, rebolei, desci, quiquei, subi, fiz o quadradinho, fiz a tremidinha, aquelas coisa né, tudo o que tinha direito eu estava fazendo, até sentir alguém atrás de mim sarrando.
Olhei e era um branquinho, a coisa mais linda, tinha cara de neném devia ser bem mais novo que eu, não me interessei, dei uma bundada o afastando e entrei no meio das bichas, acompanhando eles na dança.
Parei para fazer um coque no cabelo porque estava calor demais, observei e de longe tinha um me olhando, bigodinho no estilo o Mc Kapela, oh homem que tá gostoso, cabelos pretos curtos penteados pro lado, gostosinho no azeite, ele acenou com a cabeça me chamando e eu apenas sorri fazendo a pêssega.
Continuei jogando e quando menos esperei que estava atrás de mim dançando comigo? Ele mesmo, colocou a mão na minha cintura e acompanhava meus movimentos perfeitamente.
- Tu tá me deixando louco loira – Falou em meu ouvido e eu me virei o encarando.
- Sério? Mas eu nem comecei – Respondi e ele sorriu malicioso. – Qual teu nome? – Perguntei.
- Samuel e o teu? – Perguntou de volta.
- Bianca. – Respondi, senti uma sede, olhei ao redor e avistei o bar – Vou só buscar uma bebida ali – Apontei – Eu já volto – Avisei e ele assentiu sorrindo.
Pedi mais uma Skol beats, fui pegar o dinheiro no sutiã e não era o suficiente, teria que ir no carro, sai da praça e fui descendo a rua, tirei a chave do bolso, destravei e entrei no carro pegando minha bolsa, assim que peguei o dinheiro, guardei no sutiã e sai do carro, assim que travei o carro senti alguém colocando a mão na minha boca e me puxando para trás.
Meus olhos arregalaram, eu tentei morder a mão da pessoa mais não estava conseguindo, que inferno, eu já estava começando a ficar nervosa, percebi que estávamos em um beco, mexi meus braços até consegui dar uma cotovelada na pessoa e ela me soltar.
- Olha aqui rapá– Me puxou fazendo com que eu bata a porta na parede para encará-lo – No CDD eu não fiz nada, mas no meu morro eu que mando nessa porra – Dodô falou apontando o rosto pra mim, agora eu entendi o motivo de tanta autoridade – Tu não vai ficar me tirando de otário me negando e pegando outros na minha frente e muito menos no meu morro, pegou a visão porra? – Gritou a última frase, o observei e ele estava tão gostoso sabe, de bermuda com a arma na cintura, kenner, blusa jogada no ombro mostrando aquele físico, sua respiração subindo e descendo dessa vez não contive a piscada.
- Mas você está bravo? – Perguntei e ele respirou fundo vindo em minha direção, antes que chegasse coloquei a mão em seu peito e o empurrei na parede que como estávamos em um beco era próxima, aproximei meu rosto do seu e ele permaneceu com seu semblante sério, quando estava com meus lábios quase encostados no dele eu desviei minha boca até sua orelha. - Posso não ficar com ninguém aqui, mas fico em outros lugares e você não poderá me impedir disso. - Desci minha boca até seu pescoço, primeiro mordisquei e depois chupei com força.
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Bom início de noite amoras.
O que acham que deve acontecer no próximo capítulo?
