Dodô Narrando.
O plano para pegar o Paiva já estava todo arquitetado, pegar esse cara não era fácil, mas palmeei cada passo que ele dava e dessa vez não tinha escape, demorou, mas o plano tava bolado, ia se foder bonito na minha mão, minha dona vai ser vingada.
Bagulho era o seguinte, o filha da puta sempre ia em uma padaria de manhã antes de ir trampar quando tava de escala, sentava tomava o lanche e depois zarpava. Era ali que nós ia pegar ele, uma atendente, com uma boa grana na conta dela aceitou dar aquela ajuda sedando o safado.
Orelha hackeou as câmeras de lá e eu daqui ia vendo e dando as coordenadas pros caras que já estavam lá disfarçados só esperando a hora do filha da puta dar ciricutico. Quando ele começou, o pessoal montou em cima, tudo preocupado, bando de pau no cu arrombado.
- Aê seus fela, podem entrar em cena – Falei no rádio e logo ouvi o barulho da sirene.
Ah qual foi, nois é bandido esperto para caralho, clonamos uma ambulância e ainda conseguimos os uniformes com o pessoal daqui do posto, chegaram lá fazendo maior cena mermo, botaram na maca e colocaram na ambulância, meus moleques são bom demais po, só os selecionados e treinados pelo melhor.
- Pode ir na moral em, pela estrada de chão para não ter perigo de filmarem a ambulância pô. Qualquer coisa pode acionar que nós manda o reforço. Fé.
- Pode pa patrão, ta tudo nos conforme, fé - Sorri de lado, acendi um basé para relaxar e esperar eles chegarem com o comédia.
(...)
- Acorda princesa – Falei jogando água na cara do filha da puta que acordou assustado, ele estava sentando em uma cadeira amarrado.
- Desgraçado – Me xingou e eu sorri para ele.
- Eu te falei que tu ia ter o teu, tu desacreditou, pau no cu vacilão – Dei uma bica nos peito dele o que fez ele cair junto da cadeira. – Bota o pano na cara desse filha da puta. – Falei pro Pereira que logo fez.
Peguei o galão de água e virei no rosto dele, que começou a balançar a cabela, depois que o galão acabou mandei os moleques levantar ele e tirarem o pano e ele começou a tossir e cuspir água.
- Gostou do carinho? – Perguntei.
- Vai se fuder – Cara é muito abusado po, eu achava era massa ver ele com raiva, tava nem azul pra esse desgraçado.
- Ram, fica calma princesinha, tá só começando – Falei me virando e pegando uma madeira cheia de lâminas. – Vou fazer que nem tú, assistir tudo de camarote, igual tu fez com minha mina – Me sentei de frente pra ele e ergui a madeira para Pereira que pegou – Desce madeira nesse filha da puta.
Foi só madeirada de lei, as lâminas entravam sem dó, eu tava achando era bom, o filha da puta não soltou nenhum gemido, só fazia careta e fechava os olhos, quando o cara é ruim é desse modelo po, mas ele ia gritar que nem uma mocinha agorinha no bagulho.
Peguei uma garrafa de álcool e entornei nele enquanto Pereira continuava com as madeiradas, ele soltou um grunhido e eu sorri de lado.
- Bota ele na maca – Falei pros moleques.
- Eu vou ser vingado – Falou com dificuldade.
- Vai mermo po? Ideia? – Debochei – Acho que não em, tu já fez mal pra muita gente nesse mundo arrombado, tem muita gente querendo tua cabeça, tá achando que eu não to ligado que tu pega o ponto fraco de geral? Ram, to te palmeando e não é de hoje. Mas não é hora de conversar, vamos agir – Falei e olhei para pereira – Tem certeza que quer fazer um bagulho desse? – Perguntei pra ele.
- Claro po, tem frescura no bagulho não, esse filha da puta merece coisa pior – Falou e eu assenti.
- Então age – Falei e me sentei para olhar, Pereira pegou a faca e ficou do lado do Paiva, segurou no cabelo e começou a cortar o pescoço dele, ele começou a agonizar e logo ele tinha a cabeça dele em mão.
- Quer jogar um fut? – Perguntou e gargalhei.
- Essa bola tá estragada – Falei e ele sorriu.
Pereira picou o cara todinho e depois nois levou pra mata pra queimar, jogamos a ossada num córrego e fomos para casa tomar uma ducha e ficar sussa, cheguei em casa e a dona tava sentada no sofá assistindo, fitei e tava no jornal, passando o sumiço do safado.
- Fala vida – Falei dando um cheiro no pescoço dela.
- Oi meu bem – Selou nossos lábios. – Foi tu quem fez isso? – Perguntou e eu a encarei, me sentei do teu lado e respirei fundo.
- Quer mesmo saber? – Perguntei.
- Eu reconheço esse nome, um dia ouvi tu dizendo que ele quem tinha comandado a operação na qual me pegaram. E quero sim saber, se não nem tinha perguntado, me conta.
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Boa noite.
Mores to travada, não consigo escrever, não tá fluindo, sério, não sei o que escrever, preciso de idéias. (FORA A DE TER FILHOS)
Cheiro 😘❤
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.