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300 comentários 💭Penúltimo Capítulo.
Bia Narrando.
Advinha quem é a mais linda que vai fazer 28 anos no sábado? Eu mesma mores. Não vem com conversa de que estou ficando velha não em. Estou ficando mais experiente no ato de viver, apenas isto.
Das outras vezes comemorava nos bailes, mas dessa vez, estou pensando em reunir só os mais chegados lá em casa mesmo, até porque quem faz a festa somos nós.
Estava saindo do serviço agora, ia dar uma passada no shopping para comprar umas coisinhas para sábado. Lorena e Vic iriam se encontrar comigo lá, entrei no carro e dirigi até o shopping, deixei o carro no estacionamento pago e entrei no shopping.
- Piranhaaa – Vitória veio correndo em minha direção, toda escandalosa.
- Vitória não me faz te jogar na escada rolante não em, tu me respeita – Falei abraçando ela.
- Oi nega – Abracei Lorena. – Agora casada, mãe de 2 meninos e trabalhadora, fica difícil ter sua presença, tem que solicitar antes em.
- Oi amiga, é corrido viu, mas é prazeroso demais, trouxe ajuda – Falou – O Guidson e o Nicolas estão escondidos atrás daquele brinquedo, vai achar eles – Sussurrou e eu assenti com a cabeça sorrindo.
- Oi moça, você viu dois garotos lindões por aqui? – Pisquei para a atendente e ela sorriu entendendo a brincadeira.
- Ah, eu não vi, uma pena, se não ia encher eles de beijos. – Respondeu e eu saí, “procurando” eles.
- Achei – Falei aparecendo atrás dos brinquedos e eles saíram correndo, corri e peguei os dois, acabamos caindo no chão e eles montaram em cima de mim. – Cadê o beijo da dinda? – Perguntei e eles me encheram de beijos, algumas pessoas olhavam e sorriam, nem ligava de estar no chão do shopping.
- Gostei disso não. – Falou Vitória.
- Tá com ciúmes, tá com ciúmes? Pega na mão e assume – Nicolas cantou e ela bancou a chateada nos fazendo sorrir, bicha palhaça.
- Vamos as compras? – Lorena disse e nós seguimos.
(...)
- Eu to é morta - Lorena falou encostando no banco do carro.
- Vira essa boca pra lá mãe - Nicolas disse nos fazendo sorrir.
Realmente estávamos cansados, principalmente os pequenos, rodamos o shopping o resto da tarde e início da noite.
Compramos tudo o que precisávamos para a festinha, a decoração seria na cor dourado e branco.
- E aí meninos gostaram do passeio? - Perguntei enquanto dirigia.
- Eu não venho mais não dinda, nem que me pague - Guidson falou.
- Nem eu - Falou Nicolas.
Deixei cada um em casa e depois fui pra minha. Estacionei o carro e desci pegando algumas compras.
- Tá ferro, comprou o shopping todo mermão - Dodô disse se aproximando e pegando as sacolas de minha mão.
- Oi amor, estou bem, obrigada por perguntar - Ironizei e ele sorriu.
- Oi vida - Selou nossos lábios. - Ta sussa?
- Cansada mas bem - Respondi e voltei no carro para pegar o resto das coisas.
Depois daquele banho, me aconcheguei na cama ao lado de meu dengo e o abracei.
- Tá muito cansada? - Perguntou.
- Amor estou menstruada, pelo amor de Jesus segura essa piroca - Falei.
- Um soldado quando volta da guerra sempre trás sua espada suja de sangue. - Respondeu e eu bati em seu braço. - To gastando po, relaxa, queria que tu deixasse meu cabelo e barba na régua tá ligada, do jeito que o pai gosta.
- To ligada - Me levantei - Pega uma cadeira lá - Falei andando em direção ao guarda roupa para pegar minha maleta onde guardava meu kit de cabelereira.
Quando voltei ele já estava sentado
esperando. Deixei ele gatão, ficou todo se achando, vê se eu guento um ser humano desse.- Eita que teu niver tá chegando, ficando velha em vida - Falou me abraçando.
- Velho é teu passado, cada dia que passo fico mais maravilhosa - Me achei e ele sorriu.
- Toda minha - Cheirou meu pescoço.
- Essa informação procede. - Falei e selei nossos lábios. - Já comprou meu presente?
- Ih, tem presente melhor que eu não fia, homão da porra. - Se gabou e eu sorri.
- Tudo tranquilo pelo morro?
- Tudo nos conformes, do jeito que tem que ser.
- Graças a Deus. Queria chamar meus pais pra cá sábado, mas meu pai não iria vir e se ele não vem, minha mãe não vem, dois carrapatos grudados aqueles dois.
- Fica de boa que se pá até lá, ele deixa de graça e vem, tu é filha po, de filho não se desfaz,.
Ficamos conversando um bom tempo, até eu acabar pegando no sono.
(...)
Dodô Narrando.
Sábado de manhã.
- Aí mano - Lucas me entregou o envelope na mão, abri e verifiquei.
- Porra, to botando fé num bagulho desse não mano, idéia mermo - Falei.
- Nem eu pô, mas e aí, tu vai deixar pra depois né? - Perguntou
- Porra nenhuma mermão, sou lá homem de deixar pra depois. Bianca vai ter o dela e é hoje.
- Aniversário da mina mano.
- Foda-se, to ligando pra porra nenhuma no bagulho não mermão. De hoje ela não passa.
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Oi mores.
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.