Bia Narrando
Está no morro do Bangu, essa é a localização onde meu carro está. No bendito morro do Dodô, eu não acredito que ele foi capaz de mandar fazer uma coisa dessa comigo.
Como diz Juliano, vou baixar a she ra e ele vai se ver comigo.
- Mãe já sei onde está - A avisei. - Vou lá.
- Eu vou contigo minha filha.
- Não precisa mãe, pode ir pra casa, esse pepino eu resolvo. - Entreguei as sacolas que tinha em mãos para ela.
- Tá bom minha filha, me deixe informada e se cuida - Beijou minha testa, sorri para ela e beijei seu rosto, esperei ela pegar o táxi e pedi um para mim, avisei meu destino e ele seguiu, como de costume ele me deixou apenas no pé do morro e eu fui subindo, passei pela entrada após ser revistada.
A cada passo que me aproximava de sua casa, mais nervosa e raivosa eu ficava, ainda estava em choque por isso, super desnecessário fazer isso logo com minha pessoa.
Não é possível que ele esteja fazendo isso descontando o dia em que me masturbei em sua frente, já fizemos sexo poxa.
- Oi, eu queria falar com o Dodô - Falei pra um dos soldados que faziam a guarda de sua casa - Enquanto isso respirei fundo tomando o ar de volta em meus pulmões, a caminhada foi longa.
- Ih dona, ele não tá aqui não - Falou me olhando de cima a baixo - Se quiser posso resolver teu problema - Piscou todo safado.
- Me desculpa mas eu gosto de coisas com porte grande, agora faça o favor de pegar esse rádio e avisar teu patrão que a Bia está aqui e quer falar com ele. - Ele ficou todo sem graça e assentiu com a cabeça, eu em, tudo o povo acha que é sexo.
Me sentei no meio fio para esperar, logo ouvi barulho do ronco de uma moto e olhei na direção, lá vinha ele sem camisa com um boné enterrado no rosto, ele me encarou e encostou a moto em minha frente.
Desceu e acenou com a cabeça para entrarmos em sua casa, me levantei e entrei atrás dele, ele se jogou no sofá, tirou o boné e me encarou.
- Sabia que tu ia sentir falta do papai aqui pô - Falou todo convencido - Vem cá vem - Chamou me puxando pela mão me fazendo cair em seu colo já levando suas mãos em minha bunda, dando um aperto em minha bunda, me fazendo roçar em seu membro essa peste tem uma pegada que desgrama viu.
Mas eu como eu não estava pra graça, dei um tapa em sua mão, o fazendo estranhar meu ato.
- Cadê o meu carro? - Perguntei.
- Ih, qual foi dona, tá doidona é porra? - Me encarou fechando o semblante.
- Como você pode ser tão cínico? - Perguntei me levantando de seu colo - Cadê o meu carro Dodô, tanta coisa pra tu fazer e tu vai logo mandar roubarem meu carro - Ele me encarou confuso e do nada começou a sorrir, me deixando mais irritada ainda.
- Essa droga que tu usou estava estragada viu fia - Falou ainda sorrindo.Me aproximei dele e apertei seu escroto com força.
- Parei porra, solta desgraça - Falou me empurrando, fazendo com que eu caísse sentada.
- Dodô é sério, para de palhaçada, tem vergonha na tua cara não é, tava de boa na minha, fiz nada e tu vem fazer uma coisa dessa cara, fala logo o que tu quer e devolve o meu carro.
- Fiz porra nenhuma não sua maluca, tá dando grave demais parceira, meça o que tu diz, que que eu ia querer com teu carro pô - Falou sério.-
- Se não quer nada, o que ele está fazendo no teu morro em? Ele tem rastreador Dodô e constou que está aqui - Falei e seu semblante mudou.
- Me conta essa parada direito - Falou, o observei e ele parecia mesmo não está sabendo de nada, eu contei o ocorrido, ele se levantou pegando um rádio e trocando algumas palavras.
- Boto fé que já to ligado quem foi, se liga, fica aí que eu já volto belê? - Falou e eu assenti com a cabeça.
Como iria ter que esperar, tirei o sapato que estava, me deitei no sofá e liguei a televisão, estava com sono e acabei cochilando.
(...)
Acordei com Dodô me balançando, abri meus olhos devagar, me sentei no sofá e me espreguicei.
- Folgada pra caralho tu viu - Falou e eu sorri de lado. - Achei teu carro pô, uns moleques emocionados cataram ele memo, já dei um corretivo - Estendeu a chave e eu a peguei sorrindo.
- Ufa, graças a Deus - Falei.
- To esperando pô, me pede desculpas logo nessa porra pelas tuas acusações e me agradece também. - Falou e eu o encarei com uma sobrancelha erguida.
- Sei um jeito de tu fazer os dois e ainda sair feliz - Se aproximou passando a mão pelo meu cabelo, depois entrelaçou seus dedos nele e deu um puxão forte me fazendo inclinar a cabeça, passou seu olhar pelo meu corpo e eu entendi logo o que ele queria.
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E aí meninas,como estão?
O que acharam do capítulo?
Será que Bia pede desculpas falando ou agindo?
Bom final de semana!
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Amor Marginal
Fiksi RemajaRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.