Bia Narrando.
Três meses se passaram, estava tudo corrido, ainda mais depois de Lorena convidou eu e Vic para sermos madrinha dela.
Fiquei muito feliz quando ela disse que queria que fosse na quadra, era só o passo que faltava para jogar uma lembrança boa em cima de uma ruim. Lorena foi guerreira demais.
O tempo mal nos restava já que usávamos o final de semana todo para pesquisar as coisas e decidir tudo, as vezes Lorena vinha com a gente, as vezes não.
Tava igual uma perereca suicida, enforcando a anaconda do Caio o tempo todo.
Hoje era sexta, por volta das 6 horas e 30 minutos PM, eu estava em casa me arrumando para ir para a faculdade.
Isso mesmo, eu decidi voltar a fazer presencial. Aprender virtualmente não é comigo a não ser que seja sexo virtual com Dodô.
As atividades eu deixa pra cima da hora ou até esqueço, então para não me prejudicar eu decidi voltar, eu vou encarar e toda vez que eu e ntrar naquela faculdade vai ser por mim e por Juliano, eu vou me graduar não só por mim, mas por ele também.
Como ele dizia " posso até ser um bicha, mas vou ser uma bicha graduada, porque bicha e pobre são palavras que não combinam."
Terminei de me arrumar, peguei minha bolsa, as chaves de casa e do carro, tranquei a casa e fui para o carro dando partida e dirigindo em direção a faculdade.
Meu telefone começou a tocar, era Dodô, ele não estava gostando muito dessa minha ocupação com o casamento de Lorena não, porque mal estávamos nos vendo, conectei no som e atendi.
- Diga meu bem.
- Colfoi Bia, tá se encubando por que porra, mó cota sem te ver no bagulho, dá as caras maldita.
- Nossa que jeito lindo de dizer que está com saudades, to até emocionada.
- Vai brotar na facul mermo?
- Vou.
- Sacanagem da porra viu mermão, invés da dona vim ver o cara, vai é estudar.
- Claro que eu vou estudar, ta achando o que? Tenho que ser uma piranha inteligente.
- Ih, olha o papo da dona, te dar um cascudão, tu logo pega eixo.
- Tu nem tá com saudade Dodô, para de show.
- Colfoi Bia, tá tirando no bagulho, vacilona.
- Eu não sou chefe de morro nenhum, eu não posso sair do meu serviço pra ir te ver, mas você pode e não faz.
- Papo torto da porra, ta achando que o bagulho é moleza maldita.
- É aquelas coisas bebê, quem quer dar um jeito, quem não arranja uma desculpa, ta achando que eu não saco as coisas, passa nada e nem pode . To chegando na faculdade, depois a gente conversa, um beijo.
Desliguei sorrindo porque tinha certeza que ele havia ficado puto da vida comigo.
Eu sei que é corrido a vida dele e tudo mais, super compreensiva eu, só joguei mesmo para pirraçar.
Estacionei o carro, peguei minha bolsa e desci travando o carro. Fui caminhando em direção a entrada, respirei fundo quando olhei definitivamente para o local, engoli seco e fechei os olhos segurando as lágrimas, passei rápido e fui direto para a sala.
- Não acredito que você voltou - Rael disse vindo em minha direção e me acolheu em um abraço.
- Curso online não dá para mim. - Disse desfazendo o abraço, coloquei minha bolsa no chão e me sentei na cadeira e por força do hábito ia colocando a bolsa na cadeira de trás para guardar lugar mais me lembrei e coloquei no chão.
- Eu sinto muito - Rael disse.
-Tá tudo bem - Falei e peguei meu celular, fiquei mexendo no insta até o professor chegar, assisti toda a aula, anotei tudo o que ele falava juntamente dos slides.
Quando terminou me despedi de Rael e fui para o carro, dei partida direto para casa, guardei minha bolsa no quarto e fui tomar um banho, assim que terminei me enrolei na toalha retornando ao quarto, no exato momento que ia tirar a toalha, ouço batidas na porta .
- Quem é? - Grito enquanto ando em direção a mesma.
Destranquei a porta e quando abri me dei de cara com Dodô, não deu tempo de falar nada, ele agarrou meus cabelos e me empurrou para dentro de casa fechando a porta com o pé.
Dei início a um beijo e levei minhas mãos no cinto de sua calça o tirando com agirilidade, Dodô tirou minha toalha e apertou meus seios
com força, me fazendo fechar os olhos e gemer, tirei o resto de sua roupa e pulei em seu colo, Dodô me levou para o quarto, fez o trabalho lindo dele, depois fiz o meu para enfim eu o sentir dentro de mim.(...)
Depois de me vestir, fui para a sala onde Dodô estava largado no sofá, só de calça jeans tomando o que aparentava ser whisky, todo largado no sofá, só de calça jeans tomando o que aparentava ser whisky, assistindo jogo de futebol.
Me sentei em seu colo, coloquei minhas mãos em seu rosto e chupei seus lábios.
- Meu plano funcionou - Falei e ele entrelaçou a mão em meu cabelo.
- Tu é foda mermo. - Falou e eu sorri.
- Eu sei - Me gabei e deitei minha cabeça em seu pescoço, logo senti suas carícias e fechei meus olhos.
- Como foi ? - Se referiu a faculdade.
- Foi de boa, tem hora que eu penso que ele ainda está vivo, só está longe de mim.
- Mas ele segue vivo po, no coração que tu diz que tem - Falou e eu levantei a cabeça para encará-lo e dei um beliscão em seu braço.
- Para maluca, essa porra dói. - Falou apertando mais sua mão em meu cabelo.
- Como anda pela perifa? - Perguntei.
- Tem pau no cú sugando grana e dando um de joão sem braço, já tenho as cartas na manga, na hora que eu pegar vou moer todinho.
- Tu fica tão gostoso falando assim - Falei encarando seu olhos.
- Eu sou de todo jeito fia.
- Ih, olha o jeitão, te orienta macho.
- To numa larica danada, faz um rango pa nois. - Falou dando um tapa na minha bunda.
- Ah não! Compra um lanche pa nois. - Deitei minha cabeça em seu ombro.
- Folgada da porra tu em - Falou pegando o rádio. - Se liga Guel, descola um lanche maneiro lá no MC e depois trás pra mim. - O Guel respondeu e ele desligou.
Comecei a me concentrar no jogo, era Flamengo X Palmeiras.
- Vai porra - Me levantei - Chuta, pro gol burro - Apontei - Puta que pariu, se fosse eu tinha feito esse gol - Me sentei no sofá e senti o olhar de Dodô em mim, o encarei - Que foi?
- Nada po, falei nada fia - Falou segurando o riso e eu belisquei seu braço.
- Para filha da puta - Me deu um cascudo na cabeça, falaram no rádio de Dodô e ele se levantou, saiu e voltou com o lanche em mãos, meus olhos chega brilharam, ele se sentou ao meu lado e nós começamos a lanchar.
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Oi mores. Tutubom?
O que estão achando desse casal?
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.