Bia Narrando
- Me dá um pedaço do seu - Pedi a Dodô.
- Porra mermão, não basta o teu, quer comer o meu pô, ram- Falou, eu tomei o hambúrguer de sua mão e dei uma grande mordida, ele me encarou surpreso e eu sorri sem mostrar os dentes.
- Eu pedi com educação, você ficou de frescura - Dei de ombros, em um ato rápido ele tomou meu hambúrguer de minha mão e colocou ele todo na boca, arregalei meus olhos, mas depois fechei a cara, cruzei os braços e me levantei saindo.
- Ih, apelou perdeu - Falou sorrindo.
- Comida é coisa séria, ainda mais quando é a minha - Me virei para ele.
- Tu pode pegar a minha e eu não posso pegar a tua é? - Perguntou. - Ram
- É - Falei e ele gargalhou, fui em sua direção, peguei as batatas, os refrigerantes e o hambúrguer da sua mão. - Vou comer tudo sozinha agora.
- Bicho, deixa de ser morta de fome porra, nem na hora de comer tu quieta, senta aqui po - Falou puxando meu braço me fazendo sentar ao seu lado.
Peguei o ketchup passei na batata e comecei a comer, sem falar nada com ele, ele começou a comer também, colocou uma batata em minha boca e eu dei um meio sorriso.
- Tu gosta que te dá as coisas na boca né, cachorra - Falou e eu sorri.
Passou um carro tocando uma música conhecida e eu comecei a dançar.
E aí novinha posso perguntar seu nome.
- Prazer meu nome é Keron, toma aqui meu telefone - Cantei imitando a voz dela.
- Eu só te chamei por que tu tem um popo daora. Só mais uma pergunta tu ja tomou no boga? - Dodô continuou.
- Eu nunca tomei mais eu posso tomar agora - Olhei pra ele e pisquei, recebi um tapa estralado na bunda.
- Fica de gastação que eu vou comer mermo. - Falou.
- Não seria o primeiro - Dei de ombros e ele me encarou.
- E porque tu nunca me deu filha da puta - Falou entrelaçando sua mão em meu cabelo.
- Tu nunca pediu. Tu acha que eu vou ficar oferecendo é - Coloquei a mão na cintura. - Quem quer cú? Quem quer cú? - Imitei os vendedores de feira. - Aí - Falei quando ele puxou mais meu cabelo.
- Deixe de gastação po. - Falou me encarando - Quer dizer que é só pedir é - Maliciou.
- Com antecedência por favor, porque tem todo um processo, Juliano me ensinou direitinho.
- Pensei que era só chegar e afogar o ganso pô - Gastou.
- Só se você quiser sujar seu garoto querido - Fiz cara de nojo - Argh, uma nojeira não fazer a limpeza antes, eca - Falei negando com a cabeça. - Ia ficar igual o cara da tua quebrada que comeu a mina e ficou sujo.
- Tu tá é doido pô, mano vacilão do caralho, parece até tatu, em qualquer buraco queria entrar, se lascou, gastei demais com a cara dele, quando chegava perto eu gastava " Nossa parceiro, vai tomar banho, tá fedendo pra caralho ó, " - Falou e eu comecei a gargalhar.
Ficamos conversando e nem vimos o tempo passar, do meio pro fim decidimos assistir um filme, fiz só um brigadeiro de panela mesmo porque estávamos cheios do lanche ainda, decidimos assitir " Fique Rico ou Morra Tentando"
Estava atenta assistindo o filme quando sinto algo melequento no meu peito.
- Opa, caiu aqui po, foi mal, deixa eu limpar o bagulho. - Dodô disse com a maior cara de cafajeste, afastou minha blusa e passou a língua no chocolate que havia caído propositalmente no meu seio, depois deu um chupão me fazendo fechar os olhos e morder os lábios.
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.