Capítulo 20

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Dodô Narrando

Saí da casa daquela maldita louco na roupa, bicha vacilona do caralho, eu estava com um tesão filha da puta e uma raiva cabulosa dela, parecia até que havia tomado um azulzim, porque a giromba não queria dormir de jeito nenhum nessa desgraça.

A lembrança daquela maldita se masturbando não saia da minha mente. Minha vontade era pegar ela, jogar no chão e entrar nela com tudo, mas eu não iria fazer isso, não posso obrigar e não gosto dessas fitas bagulho de cara otário.

Sei que uma hora ela vai ceder e não vai demorar muita coisa, ai eu vou mostrar pra ela como é a pegada do pai aqui, vai ficar toda ardida no bagulho.

Cheguei no morro do Bangu e fui direto para boca, desci para ver se a endola das drogas e a contagem de dinheiro estava ocorrendo como deve ser, tudo na tranquilidade, gosto das coisas desse modelo, depois subi voltando para a salinha.

Peguei o caderno onde continha as pessoas que estavam devendo, algumas já tinha ultrapassado o prazo, o foda é que ás vezes os caras tem como pagar mais fica querendo tirar a gente de otário, achando que malandro são eles, ram, sabem de nada nessa porra.

- Cobra – Chamei no rádio.

- Fala chefe. - Respondeu de imediato.

- Cola aqui na boca ligeiro rapá.

Cobra era um cara que eu colocava para apagar os vacilões, tem muita gente que acha que passa despercebido, mal sabe eles que aqui não passa nem agulha no palheiro. Eu sou foda e o resto? É buraco ladrão.

Guardei o rádio e com pouco tempo ele chegou, joguei o caderno em suas mãos e ele parou ler o que havia nele.

- Passa a galera que passou do prazo, quero moleza nessa porra não, ainda mais os que têm dinheiro e ficam de tiração e se disser que tá com o dinheiro, pega a grana e mete bala sem dó neguin– Falei e ele assentiu com a cabeça.

- E os corpos? – Perguntou. – Tu tá ligado que das vezes que estava queimando policia estava desconfiando né? Ai o b.o com eles ficam maior que os que já têm por natureza.

- Manda polícia tomar no centro do meio do olho no cú rapá, queimando ou não eles vão tentar tomar isso aqui e me pegar, bota pra assar esses defuntos dentro do galpão que tem na mata.

Ele assentiu com a cabeça e saiu, eu estava suspeitando que tinha x9 na parada, ram, mas tinha que agir no sigilo porque se descobrirem que eu estou ao menos desconfiando o filha da puta vaza com informações minhas.

Chamei Lucas no rádio, ele que estava me ajudando nessa descoberta, moleque é esperto e sabe dar um joão sem braço em qualquer lugar, enquanto ele vinha, montei um basé e botei fogo dando uma bola nele.

- E aí chefe – Falou entrando, fiz toque com ele e ele sentou na minha frente. – Na manha?

- Sereno. Manda o papo – Falei e ele logo sacou o que era.

- Já sei quem é, estava passando como quem não quer nada ta ligado dai escutei ele no celular, dizendo que estava juntando as informações para enviar, que logo iria conseguir uma foto tua e mandar também.

- Quem é o filha da puta? – Falei já sentindo a raiva me atingir e pensando em qual maneira eu mataria ele.

- Espiga – Falou.

- Tu tem certeza dessa fita mermo rapá? – Falei e ele tirou o celular do bolso, desbloqueou e logo colocou um áudio, era o áudio da conversa do cara no telefone. Assenti com a cabeça.

- Vai lá e diz que eu to chamando ele, se ele tentar se sair, mete bala nas canelas e trás, se não deixa vir sozinho como se nada houvesse acontecido. – Falei e ele assentiu com a cabeça saindo.

Logo a porta foi aberta e ele entrou com a cara mais sínica do mundo, se sentou na cadeira e eu ofereci a maconha pra ele.

- Tava pensando em subir tu de cargo pô – Falei e ele abriu um sorriso no rosto, tadinho, mal sabe ele que jajá vai ser morto e depois de um tempo estará só o pó. – Mas antes tu precisa descobrir um bagulho pra mim, na manha.

- É só falar chefe – Falou todo animado.

- Tem x9 no morro e quero descobrir quem é, porque na hora que eu pegar, vou arrancar a cabeça do filha da puta com ele vivo – Falei e ele engoliu seco.

- E-eu – Começou a gaguejar.

- Ih tá gaguejando porque rapá? Tá devendo? – Falei me levantando indo em sua direção. – Fala porra – Falei dando um tapa em sua cabeça.

- Dodô eu – Tentou se explicar.

- Porra nenhuma filha da puta, tá achando que eu sou otário, que eu não descubro as coisas? – Falei me exaltando, dando um murro em seus peitos. – Tu acha mesmo que x9 tem vez e que alguém me passa a perna desgraçado? – Seus olhos transmitiam desespero.

- Dodô.

- Fala meu nome não filha da puta. – Falei dando um reto em seu rosto. Fui andando em direção a mesa, abri a gaveta onde tinha uma arma. – Fala pra quem tu tá passando informação – Pedi – Fala que tua morte é mais rápida.

- Polícia – Falou e eu respirei fundo, em um ato rápido, passei a faca em seu pescoço, de imediato o sangue começou a descer e ele engasgar. Deixei ele lá e saí da sala.

- Manda queimarem o corpo e depois limparem a sala – Falei para os soldados que estavam na porta da boca e eles assentiram, subi na XJ e fui para minha goma.

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Oi meninaaas, saudades.

Sim eu sumi uns dias e irei explicar para vocês o motivo.

Eu trabalho em escola particular, as aulas começaram segunda e eu agora estou em sala de aula no Maternal ( crianças de 3 anos) então pensem na correria. ( antes eu ficava só de olho no pátio de olho nos alunos da manhã que vinham pra tarde! Não podia deixar eles de bobeira. Bancando a mona rígida e séria) Trabalho de 13h às 19h.
Ontem cheguei em casa cansada, era correndo atrás de criança, tentando acalmar umas, aquelas coisas né, pegar o pique.

Vou tentar escrever sempre pela manhã para vocês. É isso.

Cheiro ;*

Amor MarginalOnde histórias criam vida. Descubra agora