Bia Narrando
Acordei bem cedo com uma secura na garganta, uma dor de cabeça, oh ressaca bruta. Me levantei e fui a procura da cozinha, na hora que achei, abri os armários a procura de um copo, quando achei fui em direção a geladeira e enchi meu copo com água.
Bebi uns 3 copos, fui em direção a pia, lavei o copo e coloquei no escorredor, quando me virei dei de cara com Dodô.
- Tá repreendido em nome de Jesus. – Falei do susto que levei, Dodô apenas sorriu de lado e se aproximou mais de mim, seu olhar percorria por todo meu corpo e exalava desejo, ele estava sem blusa com aquelas bermudas de futebol que deixava seu membro bem marcado e o sol batia bem em sua barriga, vontade de arranhar cada gominho daquele.
- Tu é uma gostosa do caralho – Falou olhando em meus olhos, me afastei um pouco dele que estava bem próximo até bater na bancada da pia. – Como tu fez aquilo comigo rapá, sua maldita.
- Eu? Ah para, olha o tanto de mulher que roçou em você – Falei.
- Mas tu foi a que deixou o nome – Respondeu quase colando nossos rostos.
- Sempre deixo - Falei e ele bufou, colocou uma de suas mãos em minha cintura e outra subiu até meu cabelo o puxando fazendo eu inclinar a cabeça deixando meu pescoço a mostra.
Ele aproximou o rosto e deixou um beijo molhado por ali, depois subiu os beijos até chegar em meu ouvido, onde ele mordiscou e passou os lábios, fechei meus olhos suspirando.
Levei uma mão minha até seu queixo e puxei seu rosto até parar de frente para o meu.
- Você é machista e preconceituoso – Falei o encarando, só de pirraça, passei minha língua sobre seus lábios. – Se você não tivesse me zoado, pode ter certeza, que eu estava te chupando bem gostoso e depois faria todas as posições que você quisesse. - Seu maxilar trincou e ele fechou os olhos respirando fundo.
- Rala daqui, rápido, antes que eu saia da graça contigo - Falou ainda de olhos fechados.
- Não precisa falar duas vezes - Falei saindo da cozinha e caminhando em direção a porta de saída, quando senti ele puxar meu braço. - Que é?
- Vai sair só de calcinha rapá? – Falou todo sério.
- Pensei que tinha que sair rápido. O que é bonito tem que ser mostrado.
- Vai se vestir, sua roupa está no banheiro - Falou soltando meu braço, passei por ele e senti um ardor em minha bunda, ele havia me dado um tapa, o olhei incrédula e ele sorriu malicioso para mim.- Ainda te pego toda.
Fechei meus olhos e respirei fundo, gente esse homem é uma tentação e a safadeza no meu sangue me deixa como? Piscando.
Fui até o banheiro, coloquei o vestido e segurei os saltos na mão, ia pedir um moto taxi até lá em baixo e depois irei pedir o uber.
Quando estava abrindo a porta para sair Dodô me chama.
- Que foi? – Falei o encontrando na cozinha.
- Vem lanchar pô, tu bebeu pra porra ontem, deve estar com um buraco na barriga. – Falou apontando para a mesa que havia, pães, pão de queijo, suco, café.
- Você quem fez? – Perguntei confusa.
- Tenho cara de padeiro rapá? – Falou e eu fechei meus olhos nele. – Pedi pra uns moleques trazer, senta aí.
- Pensei que era para eu ir embora rápido – Falei e ele respirou fundo todo sem paciência ele – Só vou comer, porque comida é uma coisa que não se nega. – Me sentei e me servi, estava tudo muito gostoso,ele me acompanhou porém não disse nada. – Muito obrigada pelo lanche, estou indo.
Me levantei e ele veio em minha direção.
- Mas o que é macho? Que aperreie todo é esse? – Falei – Manda eu ir embora e quer ficar empatando, não faz eu sair da graça não.
- Então vai porra, se manda daqui – Veio em minha direção já querendo em empurrar.
- Não empurra que eu sei andar – Falei me afastando e me saindo logo. É cada coisa que acontece.
Um moto táxi passou e eu o chamei logo, montei e ele me deixou no pé do morro, como estava sem celular pedi para ele pedir um uber pra mim, ele o fez eu agradeci e paguei, logo o uber chegou e eu fui pra casa.
Assim que cheguei em casa, troquei de roupa colocando uma camisola de tecido fino, fui para minha caixinha de remédio e tomei um remédio que eu tinha para ressaca e depois outro para dor de cabeça, deitei no sofá e liguei a televisão, não passou 10 minutos e meu celular tocou.
- Amigaaaaaaaa – Era Juliano.
- Fala bicha.
- Vem pra cá, está rolando um automotivo na pracinha, só carrão com o som tremendo tudo.
- Pra onde vinhado?
- Pro morro que a gente veio ontem, me juntei com outra bicha aqui, encontrei quando estava saindo de fininho na casa do bofe, bem babado.
- Ah amigo, nem sei se vou, estou numa ressaca do diaxo.
- Menina toma outra que passa, vem que eu to te esperando tchau.
Desligou o telefone na minha cara, já que não tinha nada melhor para fazer, vamos festar.
***
Bom final de semana para vocês mores ♡
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Amor Marginal
Teen FictionRespirando mágoas de uma outra dor, do nosso caso imoral. Para calar o sexo mais banal, pra virar poesia. Desse amor, desse amor marginal eu vou. Plágio é crime, eu denuncio e ainda faço um barraco.