Capítulo 14

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Bia Narrando

Acordei bem cedo com uma secura na garganta, uma dor de cabeça, oh ressaca bruta. Me levantei e fui a procura da cozinha, na hora que achei, abri os armários a procura de um copo, quando achei fui em direção a geladeira e enchi meu copo com água.

Bebi uns 3 copos, fui em direção a pia, lavei o copo e coloquei no escorredor, quando me virei dei de cara com Dodô.

- Tá repreendido em nome de Jesus. – Falei do susto que levei, Dodô apenas sorriu de lado e se aproximou mais de mim, seu olhar percorria por todo meu corpo e exalava desejo, ele estava sem blusa com aquelas bermudas de futebol que deixava seu membro bem marcado e o sol batia bem em sua barriga, vontade de arranhar cada gominho daquele.

- Tu é uma gostosa do caralho – Falou olhando em meus olhos, me afastei um pouco dele que estava bem próximo até bater na bancada da pia. – Como tu fez aquilo comigo rapá, sua maldita.

- Eu? Ah para, olha o tanto de mulher que roçou em você – Falei.

- Mas tu foi a que deixou o nome – Respondeu quase colando nossos rostos.

- Sempre deixo - Falei e ele bufou, colocou uma de suas mãos em minha cintura e outra subiu até meu cabelo o puxando fazendo eu inclinar a cabeça deixando meu pescoço a mostra.

Ele aproximou o rosto e deixou um beijo molhado por ali, depois subiu os beijos até chegar em meu ouvido, onde ele mordiscou e passou os lábios, fechei meus olhos suspirando.

Levei uma mão minha até seu queixo e puxei seu rosto até parar de frente para o meu.

- Você é machista e preconceituoso – Falei o encarando, só de pirraça, passei minha língua sobre seus lábios. – Se você não tivesse me zoado, pode ter certeza, que eu estava te chupando bem gostoso e depois faria todas as posições que você quisesse. - Seu maxilar trincou e ele fechou os olhos respirando fundo.

- Rala daqui, rápido, antes que eu saia da graça contigo - Falou ainda de olhos fechados.

- Não precisa falar duas vezes - Falei saindo da cozinha e caminhando em direção a porta de saída, quando senti ele puxar meu braço. - Que é?

- Vai sair só de calcinha rapá? – Falou todo sério.

- Pensei que tinha que sair rápido. O que é bonito tem que ser mostrado.

- Vai se vestir, sua roupa está no banheiro - Falou soltando meu braço, passei por ele e senti um ardor em minha bunda, ele havia me dado um tapa, o olhei incrédula e ele sorriu malicioso para mim.- Ainda te pego toda.

Fechei meus olhos e respirei fundo, gente esse homem é uma tentação e a safadeza no meu sangue me deixa como? Piscando.

Fui até o banheiro, coloquei o vestido e segurei os saltos na mão, ia pedir um moto taxi até lá em baixo e depois irei pedir o uber.

Quando estava abrindo a porta para sair Dodô me chama.

- Que foi? – Falei o encontrando na cozinha.

- Vem lanchar pô, tu bebeu pra porra ontem, deve estar com um buraco na barriga. – Falou apontando para a mesa que havia, pães, pão de queijo, suco, café.

- Você quem fez? – Perguntei confusa.

- Tenho cara de padeiro rapá? – Falou e eu fechei meus olhos nele. – Pedi pra uns moleques trazer, senta aí.

- Pensei que era para eu ir embora rápido – Falei e ele respirou fundo todo sem paciência ele – Só vou comer, porque comida é uma coisa que não se nega. – Me sentei e me servi, estava tudo muito gostoso,ele me acompanhou porém não disse nada. – Muito obrigada pelo lanche, estou indo.

Me levantei e ele veio em minha direção.

- Mas o que é macho? Que aperreie todo é esse? – Falei – Manda eu ir embora e quer ficar empatando, não faz eu sair da graça não.

- Então vai porra, se manda daqui – Veio em minha direção já querendo em empurrar.

- Não empurra que eu sei andar – Falei me afastando e me saindo logo. É cada coisa que acontece.

Um moto táxi passou e eu o chamei logo, montei e ele me deixou no pé do morro, como estava sem celular pedi para ele pedir um uber pra mim, ele o fez eu agradeci e paguei, logo o uber chegou e eu fui pra casa.

Assim que cheguei em casa, troquei de roupa colocando uma camisola de tecido fino, fui para minha caixinha de remédio e tomei um remédio que eu tinha para ressaca e depois outro para dor de cabeça, deitei no sofá e liguei a televisão, não passou 10 minutos e meu celular tocou.

Amigaaaaaaaa – Era Juliano.

- Fala bicha.

- Vem pra cá, está rolando um automotivo na pracinha, só carrão com o som tremendo tudo.

- Pra onde vinhado?

- Pro morro que a gente veio ontem, me juntei com outra bicha aqui, encontrei quando estava saindo de fininho na casa do bofe, bem babado.

- Ah amigo, nem sei se vou, estou numa ressaca do diaxo.

- Menina toma outra que passa, vem que eu to te esperando tchau.

Desligou o telefone na minha cara, já que não tinha nada melhor para fazer, vamos festar.

***

Bom final de semana para vocês mores ♡

Amor MarginalOnde histórias criam vida. Descubra agora