T.H
Nós voltamos para o morro, afinal temos que descansar amanhã será um longo dia, cheguei já era 00:00 horas não fiz barulho pra não acorda ninguém, subi tomei um banho e fui direto pra cama.
Acordei com meu celular tocando. Era o Mauro
Ligação on
T.H - Fala
Mauro - mano o velório, do Carlos e da Luh. Vai ser hoje 12:00
T.H - mais já?
Mauro - sim! Os corpos já estão prontos.
T.H - como eu vou falar isso pra Fran? ?
Mauro - já avisei a Gleiz. Então eu acho que a Fran já sabe.
T.H - tá bom. Vou tomar um banho e ver o que fazer.
Mauro - tá bom. Haa, e a reunião eu marquei pras 16:00 horas beleza?
T.H - beleza, valeu mano, eu já tinha até me esquecido.
Mauro - tô aqui pra ajudar.
T.H - tem notícia do kekel. ??
Mauro - o Lucas ligou para o hospital, mas ele ainda não pode receber visitas.
T.H - tá bom.
Mauro - daqui a pouco eu eo Lucas cola aí mano. .
T.H - beleza vou esperar.
Ligação off
Me levantei tomei um banho demorado pra limpar a alma, depois desci para a sala, as meninas estavam lá.
T.H - bom dia.
Lah - bom dia _ deu um sorriso falso.
Gleiz - bom dia - deu um meio sorriso.
Fran - bom dia _ nem fez questão de sorri. .
T.H - já tomaram café?
Fran - não tô com fome.
Gleiz - também não.
Lah - não tô afim de comer nada.
T.H - vocês não podem ficar sem comer, não dá pra ficar assim, eu sei que tá doendo, eu também tô sentindo, mais a gente não pode ficar sem comer. Por favor, se não for por vocês, faça por mim, pela dona Fe, pelas crianças.
Gleiz - não dá.
Fran - tá difícil. .
Lah - eu não consigo.
T.H - não dá pra vocês ficarem sem comer. . Por favor, vamos!
Gleiz - tá.
Lah - ok. .
Fran - não dá.
T.H - amor a gente tem dois filhos que precisam de você, vem! _ peguei na mão dela e fomos para a cozinha, ficamos em silêncio, as meninas não comeram praticamente nada, a Gleiz quebrou o silêncio.
Gleiz - o Mauro disse que o Kekel está no hospital.
Fran - como assim? .
Lah - o que aconteceu? ?
T.H - ele ta bem, não foi nada sério _ menti. ._ ele levou um tiro ,mas ele tá bem .
Gleiz - que bom.
Fran - ele já tá em casa?
T.H - não. Os médicos disse que ele ia ficar descansando no hospital.
Lah - nossa coitado.
Fran - o corpo do meu pai já chegou?
T.H - ainda não, vai chegar 12:00.
Lah - vai chegar junto com o da Luh?
T.H - sim.
Gleiz - e os outros que morreram?
T.H - a maioria não vai ser enterrado aqui, as famílias levaram pra outros lugares.
Lah - já é 10:40
Gleiz - é. _ o silêncio voltou a reinar, eu não sabia o que dizer, não tinha o que dizer, eu já não sabia o que fazer, minha vontade era de sair dali o mais rápido possível, mais não arrumava uma desculpa, até que os meninos chegaram, nossa nunca fiquei tão feliz por ver eles, veio todos os Dylan e os argentinos também vieram. Fomos para a sala, eu avisei os meninos que não era pra falar que o Kekel tá mal.
Dylan - alguém falou com a mãe da Luh a hora do velório?
Lucas - Eu!
Dylan - Não foi nada fácil pra ela. Quando ela viu a Luh, foi passado.
Fran - nossa eu nem falei com ela.
Lah - eu também não.
Gleiz - ninguém tava com cabeça pra isso.
Dylan - Fran! A gente não achou a sua mãe. .
Fran - já esperava por isso. Ela sempre sumia assim, vai começar tudo de novo.
T.H - mais agora nois todos estamos com você.
Gleiz - isso aí. A gente é uma família. .
Fran - brigada.
Lah - alguma noticia do kekel?
Yago - tá vivo, e não correr perigo nenhum.
Ycaro - ele ta bem, não tem com o que se preocupar.
Lucas - mais tarde eu vou ir ver ele, e ser der tudo certo, trazer ele pra casa.
Benicio - na hora que você for me avisa eu vou junto.
Mauro - eu também.
Ycaro - também quero ir.
Vicente - eu também vou.
T.H - eu vou também, eu sou o responsável por ele.
Dylan - eu vou ficar com as meninas.
Fran - não precisa. .
Lah - pode ir maninho, a gente vai ficar bem.
T.H - o Dylan eo Yago ficam com vocês. Tudo bem Yago?
Yago - tá. _ficamos ali, tentando desenvolver outros assuntos mais não dava certo, a Brenda eo Tédy estão com a dona Fe e Sônia, o clima aqui tá passado, achei melhor eles ficarem na casa da Fe, não quero que eles vão para o velório, não quero que eles cresçam achando que isso é normal. Eu quero um mundo e um futuro diferente pra eles, isso aqui não é vida, hoje é a Luh, amanhã poder ser a Brenda, e eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com ela, nem com meu pequeno Tédy, uma coisa eu garanto, o Tédy não vai fazer parte do tráfico nem da máfia, essa geração de criminosos acaba em mim, não vou deixar minha família morrer em uma citação deplorável, não mesmo.
Ficamos ali até dar 11:40, saímos e fomos para a capela, onde vai ser o velório, ninguém falava nada, fomos o caminho todo em silêncio, assim que chegamos a Fran saiu correndo e abraçou a mãe da Luh, as duas começaram a chorar, a Gleiz ea Lah também foram se junrar com elas aí o choro rolou solto, eu e os meninos ficamos sem saber o que fazer,
Dylan - nossa mano eu tô me segurando muito, porque eu vi a Luh crescer, eu vi ela se formar, ela consegui o estágio, vi ela feliz por saber que fim do ano ela ia voltar, e vi vários sonhos ir embora junto com ela, eu vi a morte dela, e por mais que eu não demostre , eu tô sofrendo muito, e ver minha irmã e a Fran que é praticamente uma irmã pra mim, dessa situação, acaba comigo.
Ycaro - até eu que não convive com a Luh, tô mauzão.
Benicio - Eu também. Ontem à gente tava dançando brincando, e hoje eu tô aqui, sabendo que acabou pra ela.
Vicente - Eu não tinha intimidade nem com ela nem com o seu Carlos. Mais eu também tô sentindo.
Dylan - nossa, o seu Carlos, ele mudou muito, nossa nem parece a mesma pessoa, justo agora que ele tinha mudado isso acontece.
T.H - verdade, a Brenda gostava tanto dele e da Luh. E agora como eu vou falar pra ela que acabou.
Lucas - coitada da minha irmanzinha, perdeu o pai a mãe, o Tédy e agora o avô ea Luh. Mano, porque a minha pequena sofre tanto. . _ seus olhos se encheram de lágrimas.
Vicente - nossa mano. Desde cedo sendo provada pela vida.
Yago - poise a vida não é justa e não tem dó de ninguém.
Ycaro - haa, é que a vida quer nos ensina a ser forte, porque ninguém sabe o que vem pela frente.
T.H - minha princesa já sofreu de mais. Tanto a Fran quanto o Brenda, isso parece justo?
Yago - Ninguém aqui esta falando em justiça. A vida não vai olhar para a pessoa é dizer, há essa daqui é uma boa pessoa e já sofreu no ano passado, então chega de sofrimento pra ela . Não é assim que as coisas funcionam, ninguém quer sofre, ninguém pede pra sofrer, mais olha só, as pessoas sofrem. Se morreu é porque era a hora, vai deixar doer? Vai! Mas passa _ virou as costas e saiu.
Ycaro - desculpem ele. _ disse tentando ameniza a citação
Lucas - ele ta certo.
Dylan - tá ! mais não precisa falar assim.
Benicio - Ele não é a melhor pessoa pra lida com a morte.
Vicente - Ele só quer que todos saibam que vão sofrer, merecendo ou não.
T.H - ele não falando isso perto das meninas tá bom .
Vicente - Os corpos chegaram.
Lucas - nossa, agora que a fixa tá caindo.
Mauro - se a gente tá assim, imagina as meninas _ quando o pessoal da funerária tirou os caixões, vi o desespero das meninas a Fran se deitou em cima do caixão do pai dela e chorou, a mãe da Luh entrou em desespero, acho que ela não tinha se dado conta do que realmente tava acontecendo, ela abraçou o caixão da Luh e chorou, a Gleiz ea Lah se abraçaram e choraram juntas, tinha bastante gente, e todos choraram, eu ver a Fran naquela citação me partiu o coração. Os meninos estavam se segurando, eu também, não é fácil você ver a pessoa que você ama sofrendo e não poder fazer nada pra ajudar, a Fran foi no caixão da Luh e chorou ainda mais, a mãe da Luh abraçou a Fran e as duas se desmontaram em lágrimas, a Lah ea Gleiz se abraçaram com elas e todas choraram, aquela cena acabou comigo, o que eu posso fazer? Minha mulher e minha irmã estão inconsolaveis, e não tem o que eu possa fazer, o tempo passou bem rápido, 13:00 o pessoal da funerária anunciou que ia enterrar, nossa nessa hora as meninas não aguentaram, a mãe da Luh se sentou no chão e chorou tanto, que me deu vontade de pegar ela no colo e a proteger de tudo. Derrepente uma menina entrou gritando.
**- VOCÊS MATARAM MINHA PRIMA _ disse entre lágrimas _ VOCÊS MATARAM ELAAAAA, EU ODEIO TODOS VOCÊS. SAIAM DE PERTO DO CAIXÃO DELA _ empurrou as meninas, a garota deitou em cima deitou o caixão da Luh e chorou feito uma criança, a mãe da Luh foi até ela, as duas se abraçaram e choraram .
** _ A CULPA É DE VOCÊS. É TUDO CULPA DE VOCÊS, MINHA PRIMA ESTAVA BEM LÁ COMIGO, MAIS VOCÊS A MATARAM. _ disse chorando.
Fran - não é assim.
**- NÃO É ASSIM? ? OLHA PRA ESSE CAIXÃO, OLHA. Não é assim, _ abaixou a cabeça e chorou.
Lah - a gente também tá sofrendo
**- A culpa é de vocês.
Fran - não faz isso com a gente.
**- VOCÊS A MATARAM _ foi pra cima da Fran, eu sai correndo e puxei a menina.
T.H - olha aqui garota, na minha mulher você não encosta, todos aqui estão sofrendo, todos aqui gostavam da Luh, ninguém teve culpa
**- ela tava bem comigo, e voces tiraram ela de mim. _ as meninas choraram ainda mais, a garota se sentou no chão, se encolheu e chorou.
Mãe da Luh - vem meu amor _ pegou a garota do chão e a abraçou. O pessoal começou a descer primeiro o caixão da Luh, a Fran me abraçou forte, como que me pedisse ajuda .
T.H - eu tô aqui _ retribuir o abraçou. A garota tava inconsolável, chorava feito um criança, depois foi a vez do caixão do pai da Fran.
Fran - paaai _ chorou muito _ por favor, não _ eu a abracei mais não ela não parava de chorar _ não, pai _ me abraçou forte, sem saber o que fazer, ficamos ali por muito tempo, todos saíram e depois nois, mais a garota ea mãe da Luh ainda ficaram. Chegamos em casa fui para o quarto com a Fran, nos abraçamos e eu só escutava os soluços, e sentia a lágrima quente em meu peito. Eu não quero ver a minha mulher desse jeito nunca mais, dói de mais em mim, isso não é justo, ela já sofreu de mais.
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vendida ao dono do morro 2..
Teen Fiction* para melhor entendimento da história leia : vendida ao dono do morro.Obs mesma capa * oii eu sou Fran Dassyme tenho 19 anos ,um filho de sangue e uma filha postiça sou casada com o T.H o dono do morro, somos a família tradicional, apesar de mo...