capítulo 28

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Fran
O T.H ligou e avisou que era pra nois ficar dentro de casa porque o  pessoal da Rocinha tava vindo, a tia Fe tá aqui em casa com a gente, nois estamos dentro do quarto.
Fran - meu Deus, proteja eles.
Fe - o Tédy vai ficar muito assustado.
Gleiz - verdade miga.
Fran - haaa meu filho, _ o abracei forte.
Brenda -  mãe eu tô com medo
Fran - vem meu amor _ me sentei na cama e a abracei junto com o Tédy.
Lah - vai ficar tudo bem princesa.
Sônia - proteja meus meninos.
Fe - vamos orar _ todas nois sentamos na cama e oramos, pedimos pra Deus proteger eles, pra que nada de mau aconteça nem com eles nem com a gente, não demorou muito e já começamos a ouvi os tiros.
Lah - Deus proteja meu irmão.  _ o Tédy começou a chorar,
Fran - calma meu amor, mamãe está aqui, _ á Gleiz pegou a Brenda que também estava com medo. .
Fe - ele ta muito assustado.
Sônia - e  com razão,
Fran - calma amor, tá tudo bem, tá tudo bem. Mamãe tá aqui _ ele não parava de chorar, da vontade de descer e grita pra todos pararem porque meu filho tá chorando, e isso corta meu coração, ele está inquieto e com medo. .
Lah -  aiii Jezzzuz. Fran não fica andando perto da janela.
Fe - vem pra cá filha.
Fran - calma calma, eu tô aqui meu amor.  O coração dele tá acelerado.
Sônia - vai pra dentro do banheiro e fecha a porta, lá eu não vai ouvi os tiros.
Gleiz - vai miga
Fran - tá bom _ derrepente uma balada entrou dentro do quarto
Gleiz - meu Deus do céu da onde veio isso? ?
Fe - vamos para o banheiro vai. _ entramos no banheiro e fechamos a porta, ainda dava pra ouvir os tiros mais era bem baixo, o Tédy se  acalmou.
Lah - meu coração ta apertado,  nossa,  os meninos lá fora ea gente aqui trancadas no banheiro.
Fe - filha, eles sabem se defender, já a gente. ..
Gleiz - verdade, eu lá no meio estaria doida.
Fran - é miga, eu não teria a menor idéia de que lado tava vindo os tiros, e era perigoso eu atirar em alguém que eu conheça.
Sônia - eles escolheram essa vida, e eles sabiam que não ia ser fácil, mais mesmo assim quiseram.
Lah - eu sei, mais é horrível ficar aqui sem fazer nada.
Brenda - mais o pai disse que não é pra nois descer, e não pode desobedecer.
Fran - isso mesmo meu amor, temos que obedecer.
Gleiz - isso, eles sabem o que estão fazendo.
Fe - É óbvio que eu fico com o coração na mão, mais foi essa vida que me filho escolheu, por mais que eu pedi e implorei, ele quis assim,  e a única coisa que eu posso fazer é orar pra que Deus o proteja.
Gleiz - eu já nasci no meio disso tudo, meu pai era traficante e dono do morro, depois o J.C e agora o T.H,  eu não sei o que é viver em uma família normal digamos assim, e sempre que tem confronto eu sinto a mesma coisa. É um aperto no peito, é uma angústia, porque eu não sei o que tá acontecendo lá fora, e se algum dia acontecer que alguém invada o morro, o que vão fazer comigo, filha do ex dono do morro e irmã do atual? ?
Fran - eu também tenho muito medo das consequências. Tipo se outro morro invadi o Vidigal, o que vai ser da gente? ?  O que eles vão fazer com nois e com o resto do pessoal? ??
Lah - eu também penso nisso, tipo todos nois aqui tem um parente no tráfico, e pior, não elite do tráfico,  o que eles fariam com a gente? ??
Fe - É meninas, tantas perguntas, que no fundo a gente sabe a resposta mais tem medo de dizer.
Sônia - eu confio nos meninos, ninguém nunca conseguiu invadi o Vidigal, e não vai ser agora que isso vai acontecer.
Fran - eu também confio neles.
Gleiz - eu sei que eles sempre vão dar o melhor deles.
Lah - eles sempre lutaram com vontade.
Fe - eles jamais deixariam que alguém invadisse o Vidigal.
Sônia - sem contar que veio o pessoal da Argentina pra ajudar.
Fran - verdade, e  eles são bem treinados, sabem o que estão fazendo.
Brenda - o tio Kekel disse que nunca vai deixar ninguém fazer nada de mau com a gente, e com ninguém do morro.
Fran - e ele não vai deixar meu amor.
Lah - ele ainda tá no hospital? ?
Gleiz - eu não sei, com  essa confusão toda eu nem perguntei pro T.H.
Fran -  tá sendo dias difíceis né? ?
Lah - eu não sei como a gente tá aguentando.
Fe - Deus vai renovando as nossas forças.
Sônia - ele não dá uma cruz maior que a nossa força.
Fran -  eu já não sei mais, já me aconteceu tanta coisa, que eu nem sei como eu ainda tô em pé.
Gleiz - a vida não tá sendo nada boa com a gente.
Fran  - as vezes eu acho que é brincadeira,  porque não é justo a gente perde tanta pessoa que a gente ama .
Lah - quando o meu pai foi embora foi horrível, por mais que ele não era um bom pai, mas mesmo assim, eu ficava pensando, o que será que eu fiz pra ele ir embora?  Porque ele não quis ser meu pai? ?  Era horrível pra mim passar o dia dos pais sem o meu pai.
Fe - me amor, você não teve culpa de nada, seu pai que nunca prestou, não se importava com a família, só sabia beber e se meter em confusão.
Lah - eu lembro.  Mas mesmo assim, eu me culpava.
Fran - Eu achava que meus pais usavam drogas por alguma coisa que eu fiz, porque eles sempre viam brigar comigo, então o problema era eu.  E demorou muito pra mim entender que eu não tinha culpa.
Gleiz - a gente sempre se culpa, eu também fiquei assim quando minha mãe e meu pai morreram, eu ficava pensando no que eu deveria ter feito, em como eu poderia ter ajudado eles, onde eu errei, o que eu fiz?  Porque eu nasci? ?  . Foi horrível pra mim, se não fosse o T.H, eu teria me matado, eu tentei, mas ele não deixou.
Fran - eu já pensei em fazer isso, mais nunca tive coragem.
Fe - a culpa não é de vocês, isso tudo foi preciso.
Sônia - a gente passa por cada coisa, e no momento a gente não entendi o porque, mas depois lá na frente, a gente vai olhar para trás e ver tudo que aconteceu.
Lah - assim espero.  _  conversamos bastante, uma ajudando a outra, ouvimos os conselhos da tia Fe e da dona Sônia, relembramos do passado, e de como nossas vidas mudaram, pra melhor é claro, falamos da Luh, de tudo que vivemos juntas, de como nos conhecemos, e das nossas loucuras da adolescência, e de como ela vai fazer falta, eu sei que nunca mais será a mesma coisa sem ela e sem meu pai. Nossa,  o Tédy me faz tanta falta, eu sinto falta das nossas conversas, brincadeiras, danças, do cheiro dele, da voz, e do amor dele, ele era tão perfeito que Deus tirou ele de mim, nossa ele eo kekel iam se dar tão bem, nossa e com o Ycaro, ia ser uma grande festa, eu sei que provavelmente eu não estaria namorado ou até casada com ele, mais eu queria tanto ele perto de mim, perto do nosso filho , perto da Brenda, tudo ia ser tão perfeito, ia ser o mundo dos meus sonhos, ter o Tédy a Luh eo meu pai de volta, tem dias que eu preciso tanto dele, ele sabia me acalmar, me consolar, ele me conhecia tão bem, porque ele era muito parecido comigo. Eu tava viajando nos meus pensamentos, fui tão longe, me lembrei que foi ele eo Lucas que me trouxeram pra cá quando minha mãe me vendeu pro T.H,  e quando eu fugir eu fui para na casa do Mauro, e quando eu acordei tava o T.H eo Tédy lá kkkkkkk, agora eu acho engraçado, mais no dia eu tava com um ódio, me lembro da vez que o T.H fez uma festa aqui e não falou pra mim, quando eu cheguei tava cheio de gente, eu subi coloquei meu vestido mais provocante que eu tinha esquecido desci, lembro que naquela noite que eu dancei com o Tédy, e depois a gente ficou lá fora conversando, e eu comecei a sentir algo por ele, não era amor, mais era alguma coisa forte.
Brenda - mãe, acabou.
Lah - verdade, eles estão comemorando.
Fran - vamos sair daqui _ abrimos a porta, o Tédy dormiu  que eu nem vi, coloquei ele no berço, descemos pra sala e ficamos lá esperando, não íamos sair, porque pode ter alguém ainda por perto, nunca se sabe. Depois de muito tempo de angústia e desespero a porta se abriu  e era os meninos, sai correndo e abracei o T.H.
Fran - você tá bem amor? ?
T.H - tô sim.
Fran - tem certeza? Tá machucado? ?
T.H - heiii, eu tô bem
Fran - eu te amo.
T.H - eu também _ me deu um beijo e me abraçou forte.
Fran - entra gente, vem, senta _ os meninos entraram e sentaram no sofá.
Lah - como foi? ?
Dylan - foi bem legal.
Lah - eu tô falando sério.
Mauro - foi tenso, eu achei que a gente já era.
T.H - tinha mais pessoas do que a gente imaginava.
Lucas - uma das nossas sortes foi os coletes.
Mauro - A outra foi a mente brilhante do nosso Yago.
Gleiz - sério? ?
T.H - pensar, a gente no meio do fogo cruzado, nossa munições parecia que não tava fazendo efeito, e tava acabando, então fomos de granadas, e elas estavam acabando, aí o Yago é Lucas eo Mauro foram buscar mais na base.
Lucas - a gente encheu umas bolsas de granada e enchemos o porta malas de armas, mais a gente achou que não seria o suficiente.
Mauro - aí o Yago olha pra gente e falar, vamos passar com o carro por cima, nois achou que era brincadeira, mas não era não, ele parou Onde o T.H tava, entregou a bolsa pro Coréia, o T.H entrou no carro ele  grito pro pessoal sair da frente, e começou a atropelar as pessoas kkkkkkk.
T.H - kkkkkkkkk, é sério eu tive que rir, eu não tava acreditando mais eu dava apoio kkkkkkkk.
Vicente - Yago e suas idéias.
Fran - tudo que o Yago falar levem em consideração, porque ele sempre tem razão.
Mauro - verdade, a partir de hoje tudo que eu for fazer vou perguntar primeiro pra ele.
Yago - pagando bem. .
Mauro - A minha amizade é o pagamento.
Yago - ela é a consequência de uma viagem.
Lucas- caraca,  eu ia falar mais agora vou me calar.
T.H - kkkkkkkkk, esse garoto tem a resposta pra tudo. Gente acho bom a gente descansar, foi um dia agitado.
Dylan - foi mesmo, vamos mãe, vou levar a senhora.
Lah - eu vou também.
Dylan - lembro que tem casa.
Lah - hoo mãe o ele.
Fe - sem brigas, vamos _ se despediram de nois e foram o Yago, Ycaro Vicente  Benicio eo Lucas  foram com eles, o Mauro ficou conversando com  a Gleiz, a Brenda tomou banho e foi dormir, e eu eo T.H também,  é tão bom saber que ele está aqui comigo que nada de mau aconteceu com ele, graças a Deus.

vendida ao dono do morro 2..Onde histórias criam vida. Descubra agora