vendida ao dono do morro 2..

capítulo 45

T.H
Estamos no aeroporto, o Ycaro está no ponto de encontro pra pegar o helicóptero, avisei o Erick, mas não dei  muitas informações, só disse que a gente ia sair porque não tinha nada pra gente fazer aqui, avisei que o Ycaro ia ficar, mas não passei o endereço.
Passageiros do vôo 874 com destino ao Brasil, por favor embarcar.
Benicio - vamos meus amigos.
T.H - vamos!
Vicente -  mô frio na barriga _ fomos para a plataforma de embarque, e entramos no avião, o Vicente sentou comigo eo Lucas ficou sozinho.
T.H - será que o Ycaro já foi?
Vicente - não, ele disse que ia me manda mensagem quando saísse, e até agora nada.
T.H - já reservou hotel pra ele?
Vicente - não, porque o pessoal do Vidigal ia ficar sabendo.
T.H - verdade. Então a gente chega no Brasil e vamos preocura um hotel pra ele.
Vicente - Eu acho que ele chega primeiro que nois.
T.H - quando a gente chega a gente resolve.
Vicente - isso. _ mandei mensagem pra Fran avisando que já estávamos saindo, não demorou para sairmos do chão, me virei para a janela e me lebre de todas as vezes que eu fiz esse percurso, de todas as vezes que o J.C mandava eu vim pra cá, e dá última vez que eu vim a pedido dele, ele voltou comigo e acontece tudo aquilo, e agora eu tô voltando com a mesma certeza que eu voltei aquela vez, vai ter guerra, vai ter morte, vai ter choro e brigas.  Toda vez que eu venho para Argentina eu volto para  o Brasil com alguma coisa, as vezes Boas coisas, mas as vezes é só coisa ruim, olha só dessa vez, vou ter que matar o irmão da minha "filha" e tio do meu "filho" E a madrinha do meu casamento, a Fran ea Gleiz já choraram tanto pela morte da Luh, e agora vão chorar pela traição da Lah.
Mas o que não sai da minha cabeça é o que o Kekel tava falando com o Yago, deve ser algo muito grave, o Yago tava com a certeza que o Kekel era um traidor, e depois começou a ajudar ele? ? Eu sinceramente não tô conseguindo pensar em nada convincente, nada é forte ao ponto do Yago ajudar o Kekel, cara o Yago não ajudava nem o irmão dele, ele era um garoto impulsivo, egoísta, não se preocupava com ninguém,  quando o Erick pediu pra ele cuidar dos meninos ele simplesmente  disse que não era babá de mafioso, cara olha só como ele falava com o chefe dele,  eu nem vou comentar o jeito que ele me tratava, nunca dei uma  ordem pra ele, mas ele já me deu tanta ordem, já me pois no chinelo várias vezes,  o garoto só tem 17 anos, mas se comporta como um adulto. O meu pai com certeza gostaria dele, assim como o J.C gostou, meu pai era rígido, disciplinar, ele gostava de obediência, de responsabilidade e de disciplina, o Yago seria a pessoa perfeita para o meu pai,  porque eu nunca fui o filho dos sonhos, não queria assumi o morro, não queria ser um traficante, não queria ser ingual a ele,  o J.C sempre fez se tudo pra agradar meu pai, mas meu pai nunca estava satisfeito, ele exigia a perfeição.
O tempo não passava as horas estão paradas, e o avião parece que não tá saindo do lugar, eu odeio viagens longas, odeio ter que esperar, e o pior é que eu fico  aqui com o pensamento a mil , sem poder fazer nada, nossa como eu odeio esse sentimento de impotência.
Depois de muito tempo de vôo a aeromoça avisou que chegamos  ao Brasil 
Vicente - nossa já?
T.H - mano demorou mô cota, nossa já tava achando que a gente pegou o avião  errado e estávamos indo pro Japão.
Vicente - você não dormiu né? 
T.H -  não como dorme mano?  Tô mô tenso.
Vicente - pois eu dormir e muito, nem vi essa viagem.
T.H - minha cabeça tá pesada, são tantos problemas.
Vicente - a gente veio pra resolver tudo isso, relaxa, e ver se não dá bandeira, seja muleque neutro.
T.H - vai ser difícil, mais eu não vou botar tudo a perder.
Vicente - isso ae, vamos entrar no jogo do Lucas, mas só que agora que vai dar as cartas.
T.H - eu vou me esforçar o máximo possível. Mais qualquer  coisa eu meto bala nele, eu não vou conseguir lidar com a falsidade dele.
Vicente - mano, qualquer movimento errado nosso, a sua família corre risco .
T.H - Eu sei,  por isso eu quero acabar com isso logo.
Vicente - fica na vibe mano,  não dá bobeira, não se esquece, muleque neutro.
T.H -  vou fazer o possível, mas já avisei que não garanto nada.
Vicente - já estamos chegando se controla.
T.H - beleza, muleque neutro! _ não demorou 30 minutos e já estávamos no aeroporto, saímos do avião pegamos nossas mala e fomos para o estacionamento.
Benicio - vou ligar para o Ycaro.
T.H - liga aí
Benicio -  Fala muleque, já chegou
Ycaro - já! Agora tenho que arrumar um hotel.
Benicio - você tá longe do aeroporto?
Ycaro - um pouco, tô mais perto do Vidigal.
T.H - mano eu tenho um apartamento, vou te passar o endereço por mensagem, e vou avisar a recepção que você vai ir pra lá.
Ycaro - Eu quero um lugar confortável, quero ostentar.
T.H - É de frente para o mar. Kkkkkkkkk
Ycaro - opaa que tá ficando bom.
T.H - vou te passar o endereço.  Fica esperto muleque, qualquer coisa avisa.
Benicio - não fica saindo, se o pessoal da Rocinha te ver, já era muleque.
Ycaro - pode deixar comigo,  já arrumei os papéis aqui, e já vou para o ap do meu chefinho.
T.H - não quero saber de piseiro.
Ycaro - conversei com o pessoal daqui,e eles disseram que tá tudo bem , e que daqui uns três dias já pode ir pra casa ,mais vai ter que receber cuidados .
Benicio - não se preocupe, qualquer coisa eu falo que tô voltando pra Argentina e fico aí com você.
Vicente - do que precisa é  só passar um radio que a gente da um jeito de te ajudar.
Ycaro - valeu galera. Vou ter que desligar.
Benicio - vai lá muleque.
T.H - vou ligar para o Coréia, ou por Mauro?
Vicente - vamos de táxi.
T.H - Os taxi não sobem no morro.
Benicio - a gente faz uma caminhada.
T.H - então vamos! _ pegamos um táxi e fomos para o morro, o trânsito tava bom, não peguemos nenhum engarrafamento, então não demorou pra chegarmos ao morro, paguei a corrida e fomos para o portão.
Vicente - nossa que segurança é essa _ o portão tava bem menor e tinha uns caras pra revista.
**- T.H?  Nossa ninguém avisou.  Podem vim _ abriu o portão.
T.H - Iae rapaziada.
Benicio - fala galera.
Vicente - Iae molecada só na paz.
Coréia - Iae meus amigos._ deu um abraço em cada um de nós  _   Tava esperando vocês me ligarem pra ir buscar vocês.
T.H - a gente pegou um taxi.
Benicio -  a gente não quis encomenda.
Coréia - não é incomodo ajudar um amigo.
Vicente - as obras estão a mil.
Coréia - nossa amanhã cedo vocês vão ver a correria do morro.  Mano, agora trocando de assunto.  Cara eu não tô acreditando até hoje que o Yago morreu.
T.H - nem a gente meu amigo.
Benicio - e o que mais dói, é saber que ele fez isso pra salvar a nossa vida.
Coréia - mano eu tava conversando com o Baiano, e a gente chegou a uma conclusão, não estamos apontando ninguém, mas mano, só o pessoal da elite sabia que vocês iam ir pra Argentina, e a gente  ficou sabendo em cima da hora, mano eu não queria dizer isso mais a gente acha que tem um traidor na elite.
Vicente - será mano, pode ser que alguém ouviu alguma coisa e saiu espalhando.
Coréia - Eu vou torcer pra que seja isso, mas eu não acredito.
Benicio - mano, com a morte do Yago a gente não pensou em nada 
Coréia - eo garoto Ycaro? Mano meu coração apertar quando eu lembro dele, o garoto deve tá mô mal 
T.H - você não sabe o quanto, ele tá querendo desistir de tudo,  não foi na máfia, não quer vir pra cá.
Coréia - É normal querer desistir. Mano mataram o irmão dele, a única família que ele tinha, se fosse eu, nossa eu taria completamente perdido.
Vicente - tá sendo bem difícil  pra ele, mais ele vai superar.
T.H - mano tô mô cansado, vou subir pra descansar.  Amanhã a gente se ver.
Benicio - também vou indo
Vicente - até amanhã cara.
Coréia - até _ Eu não gosto de mentir para os meus amigos, mais não tem outra solução.
Subimos e encontramos o Dylan na porta da casa dele.
Dylan - Iae rapaziada
Benicio - iae meu chegado _ deu um abraço nele
Vicente - como tá mano _ deu um abraço
T.H - fala mano _ dei um abraço nele
Dylan  - porque não ligou pra mim busca vocês. .
Benicio - a gente pegou um táxi. ..
T.H - mano vou subir.  Avisa o Mauro que a gente já chegou mano
Dylan - pode deixar.
T.H - Até amanhã galera _ subi em direção à minha casa, nossa tô mô cansado, mais não é fisicamente, tô cansado psicologicamente, tô cansado de alma e espírito. Quando tava perto de casa vi o Lucas e ele veio ao meu encontro. .
Lucas - fala chefia. Nem avisou que chego _ me deu um abraço
T.H - a gente pegou um táxi.
Lucas - como foi de viagem mano.
T.H - cansativo.
Lucas - O Ycaro não veio mesmo.
T.H - não!  Ele tá muito mal. Talvez não venha nunca mais.
Lucas  - nossa mô barra, mas da pra entender.
T.H - da?
Lucas - claro. Ele perdeu o irmão dele, a única família que ele tinha, o garoto tá sem chão, perde  alguém tão próximo assim é mô tenso.
T.H - ele só quer saber de vingança. .
Lucas - normal. Eu também ia querer, o garoto tem razão, o cartel mata o irmão dele e pensa que vai ficar só por isso mesmo?  Não, isso não pode ficar assim _ foi nessa hora que eu tive a certeza absoluta que ele tem ódio de mim, eu não tiro esse direito dele, mais usar de falsidade é de mais.
T.H - já vou indo.  Amanhã a gente se ver.
Lucas -  beleza mano. _ subi a ladeira com um certo medo, pro Lucas me dá um tiro nas costas não custa nada.