Três Semanas Depois
PV: Conan
O grito do filho da puta enche meus ouvidos quando abro a porta. Havia se passado três semanas desdo bombardeio do Alemão. E faziam três semanas que o tal Léo me torrava a paciência sem querer falar. Já estávamos sem opções.
Tínhamos retirado as unhas, uma por uma, cortado parte das orelhas e enfiado sua cabeça em água pra afoga-lo de vez. Nada dava resultado. PL já vinha lutado com o seu psicológico.
Na hora de dormi, ele era colocado numa pequena sala com câmeras, todas as vezes que percebiam que estava quase dormindo, a música era ligada no volume máximo. O desespero era tanto, que depois do segundo dia ele acabava lutando contra o sono. Em vão.
O cú já não era uma opção, ele fechava os olhos e prendia os lábios entre os dentes e era comido por quantos nós quiséssemos, depois de uma semana ele nem mais fazia careta, fechava os olhos e deixava toda merda acontecer.
Ele estava nos cansando.
Depois de um excesso de raiva minha, agarrei uma cerra e me permiti uma doce vingança. Cortei lentamente sua coxa, um pouco abaixo do pau que eu já tinha queimado, lentamente vi sua pequena camada de gordura surgir e depois os muculos serem cortados feito carne.
Ele gritava em plenos pulmões. Eu não me importava. A raiva que sentia em pensar nele perto da Sofia na quela praia, já era o bastante para gostar daquilo. Eu queria ver ele sofrer, gritar por ajuda até que me contasse tudo sobre o Trek.
Cortei sua perna lentamente até que o osso raspasse na cerra em minhas mãos. Os gritos já não eram ouvidos, ele havia desmaiado antes que escutasse o próprio osso gritar por socorro. Foi quando ele acordou que notei que ele não falaria nada.
Ele sabia que se abrisse a boca iria morrer, mas até eu decidiria optar por esse caminho se tivessem comendo meu cú com um pedaço de madeira.
Entro na sala com uma das invenções do Marcelo. Meus homens empurram uma mesa coberta, pela sala onde o PL observa a Natasha limpar o homem esticado na maca. Dessa vez eles estavam com mascaras, entendi o porque quando suspirei.
O odor de merda e urina estava na sala inteira, agarrei uma das mascaras na mesa ao lado e coloquei. A água já não era mais usada quando decidíamos afoga-lo, usávamos sua própria urina e merda pra tortura-lo.
—Eu não aguento mais ter que cuidar dos cortes que vocês fazem nesse coitado!— Natasha grita. Ela tinha dessas.
Eu ficava calado, considerava o tempo que passamos juntos e não enfiava-lhe a mão por consideração, já estava metendo ela naquela parada. Já o PL, da primeira vez que ela gritou com ele, encarou ela por alguns segundos e em seguida a fez ver a sala em um único giro. Ela caio no chão com o tapa.
O que eu fiz? Nada. Ela mereceu. Ela não tava ali pra dar opinião
— Alguém te perguntou? Mina abusada da porra!— Ele me encara— Já pensou em afogar essa mina na própria merda? Eu já, sonhei com isso ontem.
Tentando conter o riso dou ordens pra colocarem a mesa encostada a parede. Os homens saem e o PL se aproxima quando retiro o lençol branco.
Havia escutado uma coisa ha poucas horas atrás, enquanto conversado com a Sofia. Ela vinha fazendo perguntas sobre o morro, sobre o que eu fazia quando sumia e principalmente sobre a sala de tortura que eu me enfiava durante a noite.
Falei do Léo, o que fazíamos e como ele estava. Ouvindo aquilo ela havia me dito uma coisa. Que ele não queria morrer, e que era exatamente o que estávamos fazendo, deixando ele vivo pra que falasse.
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Salva Pelo Traficante (Livro 2 - Versão Original)
General FictionSérie - Contos de Favela ATENÇÃO! O livro aqui disponibilizado está registrado na biblioteca do livro e qualquer cópia disponibilizada sem autorização terá o seu autor processado. Livro contém: Cenas de sexo Palavrões Apologia ao Crime Mortes Crime...