Salva Pelo Traficante (Livro 2 - Versão Original)

♚ II - 13 ♛

Sem revisão

PV: Conan

Paulo só me cria problema. A onde me enfiei quando concordei em unir as tropa? É a segunda vez que o celular toca depois que a Manuella saiu da mesa, ele não me deixa em paz!

Eu não quero ter nada a ver com o Complexo, muito menos com a quantidade de armamento que ele precisa. Ele só me chama pra me atormentar.

Celular On

-Falae

-Na moral, acha que devo levar mesmo as MG-42 ou pego as mais normal. Vai ser em grande quantidade, mas num tem aquele poder, ta ligado.

-PL, eu to me fudendo pra essa merda.

-O puto tem uma F2000, filha da puta. Uma dessa tá na mira. Já nas costas, mané. - Ele gargalha do outro lado

-Trás uma dessa pra mim, flw? - Falo rápido -  Como esse merda transporta essas porra, tá ligado que nós nem precisava pagar se pegasse uma dessa na divisa. Facim tava na mão.

-Tô nesse esquema. Só observei o noia falar, o erro vai ser a língua. Já botei na tocai uma bazuca, pra cobrir o atraso da carga, e ainda umas DSR 50. Tá ligado que dá pra derrubar uns vagalume na agilidade, o fardado nem vai saber de onde veio. - O filha da puta rir

-Essa porra vai ser dividida, né não?

-Ah, agora tu que saber, pau no cú. Tô levando já, pode armar as coisas tô saindo vazado com coisa na tocaia.

-Você roubou? - Ele gargalha comigo

-Lero bom, parceiro, falando a coisa certa nós consegue o mundo - E desliga

Celular Off

Fico rindo da minha situação, de uma vontade insana de quebra-lo ao meio hoje quero que ele me forneça as melhores armas. O filha da puta não dorme em serviço, sempre pega as melhores coisas e sai por cima rindo da cara do ótario. Um dia eu fui um desses otário na verdade.

Meu devaneio se vai quando a Valentina dá de encontro com as minhas pernas. Ela tem os olhos cheios de lágrimas e o nariz vermelho.

-A mamãe, tio - Ela diz pra mim e começa a chorar de soluçar. Pego ela no colo com o coração na mão

- O que tem a mamãe, Tina - A sacudo em desespero. Ela tenta falar, mas só consegue chorar

-Ma..ma..mãe - E tenta se controlar a todo custo. - O homem... o homem mal pegou ela.. ela caiu - E mais uma vez ela se entrega ao choro. Sem paciência e cheio de medo, saio da cadeira aos pulo entregando Valentina para o primeiro confiável na minha frente. 

"Banheiro, ela disse que só ia na porra do banheiro" Entro pela porta já socando um maluco que impede minha passagem. A casa pequena me gera um alívio. O corredor é a única opção. Assim que chego vejo ela sento sufocada no chão, que cina da porra. Grito seu nome.

Nem chego até ela, o cara desaba sobre seu corpo e só consigo arremessa-lo longe já sem vida. Meu peito dói, de medo ou de raiva. Só quero saber se ela tá bem, só preciso saber que merda ela tava fazendo, correndo risco de ser mais uma a me deixar. A levanto rápido a encostando na parede.

-VOCÊ É MALUCA? - Grito.

-Estou bem, obrigada. - Ela debocha da situação enquanto tenta tirar minhas mãos de perto dela. Ela só pode tá querendo me enlouquecer