Salva Pelo Traficante (Livro 2 - Versão Original)

♚ II - 57 ♛

PV: Sofia

Beijos, beijos e mais beijos pelo meu corpo. Eu sentia o seu corpo se apertar contra o meu, mas não queria abrir os olhos e acordar daquilo. Ouço ele resmungar e passar a língua pelo pescoço, não resisto e gemo contra seu peito.

—Vai continuar fingindo ae?— Sua voz rouca me faz enterrar meu rosto em seu ombro esperando por mais beijos

— Você que não me deixa dormir— Resmungo. Ele sorrir e puxa, com aquelas mãos grandes, a minha bunda me fazendo colar em seu corpo

—Quero tu ligada— Sorriu descolando o rosto e virando de barriga pra cima. Um convite, e ele entende. 

Passa as mãos pela minha barriga e enrosca as pernas na minha encostando aquele abdômen maravilhoso em mim, me tira o lençol e beija minha barriga, meu estômago e entre meus seios até chegar onde quer. Estavam tão sensíveis que me contorci quando ele soprou depois  de acaricia-lo com a boca.

—Porque me quer acordada?— Deslizo minhas unhas pela barba, ele sorri. Tão lindo que parecia sonho estar na sua cama

—Li.ga.da— Riu baixo quando ele aperta seu membro na minha perna.

—Ligada a que?

—E vou saber? Tava ligada no que ontem?— Agarro o lençol escondendo meu rosto

"Ah ontem"

Pensei que morreria. Pensei que não fosse eu de verdade mandando aquele homem calar a boca pra que eu enlouquecesse em cima dele.

—Sofia...— Ele beija meu pescoço e levanta as minhas mãos acima da cabeça me tirando o lençol, suspiro— Quero você— E me puxa pra cima dele, me deixando sentada exatamente onde ele quer.

Suas mãos agarram as minhas coxas, desliza até o meio delas com o polegar e aperta. Eu estava nua, e encarar o seus olhos vidrados ali era uma mistura de vergonha e luxuria. Eu não sabia mais pensar nele sem imaginar seu corpo, sua língua ou no meu desejo maluco que me queimava.

  — Buceta filha da puta

  — Conan!— Ele gargalha

 — O que tu fez comigo? — Diz rindo com os olhos fixo entre minhas pernas

Aparentemente desiste de me ter por cima me jogando de volta na cama e deslizando para o meio das minhas pernas. Agarro seu cabelo esperando pelo que vinha pela frente quando ele começa a beijar a minha barriga e prender as minhas pernas. Abro a boca esperando pelo prazer da noite anterior, mas não tenho chance de sentir.

A risada da Flavia vem alta depois de uma porta bater na cozinha. Conan rir entre minhas pernas enquanto encaro assustada a porta ainda fechada. Os passos rápidos passam pela sala e ouço a chave sendo tirada do lugar e a porta abrir e mais uma risada surgir. A gritaria e correria começa. Encaro o Conan enquanto solto seu cabelo.

  — Acho que chegaram  — Ele rir e sobe vindo ao meu encontro — Desculpa

O meu pedido era pelo fato de ter concordado em deixar a tropa invadir a nossa casa pelo fim de semana inteiro. Era uma gritaria em dois sábados do mês, o resto era a Manú que se virava. Mas eu pensava pelo lado bom, em dois deles eu estaria livre pro homem que me beijava e sorria.

— Desculpa pelo que? Me da a coisa mais preciosa da vida? — E me beija o ombro, o pescoço...

  — E vem mais um— Ele sorrir me beijando

  — Pretendo fazer mais, acha que vai parar ai— E desse pra minha barriga, beijando

— MAMÃE!— O trinco se mexe e eu estremeço. Conan sorrir