PV: Conan
Eu sai feito um louco da casa da Manuella, eu tinha certas ideias de tortura na minha cabeça. E eu ia usar, com qualquer um que me impedisse de entrar naquela coisa que ela tava.
Larguei a moto no estacionamento do shopping e rodei ele inteiro. Meu coração só faltava sair pela boca, não era de dor, não. Era de raiva. Eu queria estrangular a minha própria irmã com as mãos.
Se com a minha irmã era assim, imagine o que eu faria com o filho da puta que eu encontrasse perto da Sofia.
Eu não sabia que porra tava acontecendo comigo!
A sensação não era de ciúmes, não era de magoa, era de posse. Era a porcaria do meu cérebro gritando que aquela mulher era minha!
Eu queria tranca-la em algum lugar, no meu quarto de preferência. Trancar ela comigo lá dentro, era ainda mais tentador.
Assim que voltei para o estacionamento, uma placa me saudou. "Motel" Fechei os punhos e segui pra lá.
Eu mataria aquele filha da puta mesmo pelado, atiraria bem no ovo dele. Acho que castrar era era melhor, ou tirar tudo de vez, assim não tinha perigo de nascer um igual.
Iai, a imagem da Sofia me apareceu na cabeça. Eu ia matar a Manuella! Eu iria tirar a Sofia dali aos gritos. Eu não ia mata-la, talvez torturase a minha irmã no lugar.
Ah, a Manuella merecia uma máquina de tortura especial.
Já com a Sofia, talvez eu fizesse ela se arrepender de alguma forma. Eu pensaria nisso depois que ela estivesse em meus braços.
Eu entrei sem fazer cerimônias, vamos pular essa parte. Não foi nada bonito invadir os 6 quartos com a recepcionista gritando pelos seguranças e ameaçando chamar a polícia.
Eu tive que fazer aquilo, caso contrário iria enlouquecer. Na penúltima porta os dois seguranças apareceram. Eles não se aproximaram quando me viram, recuaram de cada lado do corredor e me deixaram passar.
A minha cara não tava boa.
A mulher continuava a gritar em minhas costas, me pedindo pra parar, minha vontade é de fazer ela parar de gritar!
Forço a porta 8, mas ela permanece trancada. Com um chute, ela se escancara, o casal lá dentro grita. Dois adolescentes, o cara só tem osso e tenta se esconder atrás da morena que me encara horrorizada. Pego a maçaneta da porta.
-Continuem - Coloco a porta no lugar e sigo para o próximo quarto.
A mulher as minhas costas continuava a me ameaçar, eu não me importava. A próxima porta não foi preciso arrombar, mas, pra minha sanidade, eu não deveria ter aberto.
-Jesus! - Tranco a porta tentando não pensar na senhora de quatro toda amarrada na cama. - Isso é pior que o PL, cacete!
-A polícia esta a caminho, seu... Seu psic... psicopata! - Ela se retrai quando a encaro.
-Cala a boca! - Um alerta de mensagem me faz agarrar o celular.
A imagem da Sofia sorrindo pro vagabundo sem camisa, faz meu sangue ferver. Eu ia estrangular a Manuella! Eu tinha certeza do dedo atrevido dela nessa história.
Celular toca na minha mão. "PL"
Celular ON
-Ta procurando a branquinha? - Mudei de ideia, quem ia morrer era o PL!
-Se tu tiver chamando a Sofia assim, eu vou... - Ele rir do outro lado
-A Manuella consegue me deixar com mais medo. - Filho da puta!
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Salva Pelo Traficante (Livro 2 - Versão Original)
General FictionSérie - Contos de Favela ATENÇÃO! O livro aqui disponibilizado está registrado na biblioteca do livro e qualquer cópia disponibilizada sem autorização terá o seu autor processado. Livro contém: Cenas de sexo Palavrões Apologia ao Crime Mortes Crime...