PV: Conan
Assim que o som começa, me sento afastado da grade. Quero ficar longe de olhos quando a Sofia chegar, seria melhor num lugar mais escuro.
Aquilo que ela vestia era perfeito pra mim, a colocaria sobre mim e a sentiria com as mãos, coisa que o maldito short não me permitia.
Olhando pra mina que sobe com uns parceiros, percebo o quanto ela é diferente. Ela é do jeito que me neguei a aceitar há anos atrás. Que jurei matar, se viesse dá uma de louca pra cima de mim.
Mas é impossível larga-la. Só de vê-la o coração desanda. Não tem como negar que ela me balança, que a minha vontade é de protege-la do mundo. De te-la perto o tempo todo.
Sei o quanto a Sofia é linda, adorável e valiosa. Ela é completamente diferente de mim, mas de alguma forma, me completa. Me permite sentir o que nunca tive a oportunidade de sentir.
Meu devaneio se vai quando o PL chega emburrado puxando a cadeira dos meus pés. Folgado!
-Pra que permitir que os playboy suba em plena quarto feira, seu cuzão? - Ele se senta depois de cumprimentar uns parceiro
-Pra dá dinheiro - Me sento direito observando o DJ de longe
-Vai dá confusão, principal se um deles olhar pra minha mulher. - Ele se arruma na cadeira jogando a arma em cima da mesa - Vagabundo nos controla, mas play, só porque tem grana, acha que pode pegar mulher dos outro.
-Cê não vai matar ninguém - Digo quando vejo ele olhar quantas balas tem em outra arma
-Quem garante - Diz sorrindo, pegando uma cerveja
Meus olhos permanecem na entrada, esperando ela chegar. Eu deveria ta em casa, fazendo o que prometi fazer, beija-la inteira.
-Ô cara de cú, tá imaginando a novinha mamando? -Diz rindo. Encaro o PL, o filho da puta parece que não pensa antes de falar
-Fica queto na tua. - Ele rir
Ficamos mais de uma hora conversando com os cara que veio curtir a noite. O que saia do DJ era só música de favela, de tráfico e sofrência nas invasão.
Rolava mó brisa com os cara relembrando o passado, tomando umas cervejas, tudo como tinha que ser. Até que a batida muda.
Eu não sei o que rola, mas essas coisa só começa quando a Manú entra nos baile. A primeira vez que aconteceu eu só percebi pela cara do PL, ele fica puto.
Assim que ouço a batida me viro pra ele. PL me olha com raiva e levanta. Vou junto, afinal, se tem Manú tem Sofia.
-Cola lá, se triscar mete bala! - Ele grita pra uns soldados que já fazem a guarda da Manú ha anos.
Olho entre a multidão procurando as duas, a raiva que eu sinto daquela filha da mãe não me cabe. Manuella a arrasta pra frente do palco, no meio da multidão.
Minha vontade é de pegar a Manuella e gritar com ela até que ela não aguente mais. maldita, maldita!
A filha da mãe insiste que ela dance. Largo a grade e tento ir na direção das duas para arrasta-las. Mas sou impedido pelo filho da puta do PL.
-Vai pra onde, seu merda?
-Arrancar a cabeça da Manuella! - Grito
-Não vai nada, vai irritar ela e depois eu que me fodo. Deixa dançar essa, depois que o fogo baixar eu mesmo mando subi. - Fico olhando aquele maluco, minha vontade é esgana-lo também.
-Você faz o que quiser com aquela maluca, mas a minha Sofia não vai ficar ali.
-E vai fazer o que? Arrasta-la até aqui e gritar com ela? Vai fazer ela ter medo de você como tem do Trek? - Isso me faz recuar
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Salva Pelo Traficante (Livro 2 - Versão Original)
Ficción GeneralSérie - Contos de Favela ATENÇÃO! O livro aqui disponibilizado está registrado na biblioteca do livro e qualquer cópia disponibilizada sem autorização terá o seu autor processado. Livro contém: Cenas de sexo Palavrões Apologia ao Crime Mortes Crime...