Cenas fortes a seguir, tentei reduzir o máximo que pude, mas ainda não recomendo que leia se você for sensível.
PV: Conan
Acordei no sobressalto, tinha a sensação de algo me perfurando como sempre acontecia. Segurei meu peito com a mão enquanto respirava fundo, a cicatriz da bala que foi retirada do meu peito se encontrava abaixo do meu indicador. Era sempre daquela forma, um sonho escuro com vozes aleatórias que gritavam o meu nome em desespero, no fim, surgia a dor excruciante da bala arrebentando e queimando a minha pele me impedindo de respirar. Eu acabava enclausurado no meu próprio corpo, como todos os dias foram depois que acordei do comam sem poder abrir os olhos.
Só que o meu desespero não vinha da falta de ar, vinha da Sofia ficar sozinha, da minha pequena não ter mais um pai que a protegesse. E aí eu começava a lutar comigo mesmo tentando abrir os olhos e acordar do pesadelo que me acompanhava desdo dia que eu abri os olhos naquele maldito hospital. Aquele sonho me perturbava toda a semana, corria pelo meu sangue quase todas as malditas noites. Era uma merda.
Levanto da cama tentando não balançar tanto ou fazer qualquer barulho pra não acordar a Sofia em volta dos cobertores. Respiro fundo enquanto caminho pro banheiro, olhando a mini janela via o céu escuro lá fora, não deveria nem ser 5h da manhã. Retirei a box que grudava no corpo e me enfiei no chuveiro sem me importar com a insistente dor que o meu psicológico ainda sentia. Eu tremia quando desliguei a água gelada que saia do chuveiro, tinha que ser gelada pra mandar embora qualquer merda que rondava minha cabeça.
Deitei na cama sem me importar em colocar algo cobrindo meu corpo, arrastei a Sofia pro meu peito com cuidado, mas não adiantou, seus olhos lindos se abriram fixados em mim.
— Pesadelo?— Ela resmungou se aconchegando em mim. Apenas confirmei— Eu também estou aqui pra você.— E colocou a cabeça em meu peito.
Sorrindo nos cobri. A resposta dela em relação aos sonhos foi como qualquer outra pessoa. Sonhava de vez em quando, na maioria não lembrava, mas das vezes que lembrava eram sonhos normais. Conversas aleatórias, coisas cortadas e alguns terrores ainda vindos do Adeus. Respondi que me chamasse quando acordasse no meio da noite, talvez ela tenha atribuído aos pesadelos que ela poderia ter, mas eu também me referia aos que rezava para que chegassem logo se toda aquela loucura na minha cabeça fosse verdade. Relaxei sentindo sua pele quente contra a minha. Era aquilo que me acalmava, seu calor sobre minha pele era a minha calmaria.
Acordei com a vibração do celular e desliguei antes que acordasse a bolota de lenções que ainda tava grudada em meu peito. Seu cabelo e sua respiração calma faziam cocegas em meu pescoço. Ela rodeava meu corpo com uma mão enquanto eu prendia suas pernas entre as minhas, aquela era a posição como eu esperava acordar todos os dias, mesmo que meu pau estivesse espremido em sua barriga e meu pescoço pedindo socorro. Ela era perfeita.
Levantei com cuidado e fiz o que tinha que fazer. Meia hora depois eu desci armado e com a mente pronta pra torturar e matar. Dei comando e ordens pra se manter ligado. Eu não admitia vacilo e eles sabiam disso. Subi na moto e acelerei pra pegar o pagamento das boca, era uma terça, já tinha dado lucro suficiente na semana pra que os vagabundo pagassem o que deviam. Foi só uma parada na biqueira principal e o monte já tava na mochila. Depois de saber o que faltava e como tava as ordens, desviei pra casinha com a mala cheia de verdinha . Aquilo seria a fonte de mais armas vindo das fronteiras, aquilo agilizaria a entrada.
PL já tava por lá quando cheguei. O Léo já tava amarrado em uma cadeira próximo a parede e vários homens completavam a sala. O meu espanto veio com outro cara amarrado de frente pra porta que entrei, tanto a pele quanto os pelos que cobriam o corpo eram era branco feito papel, parecia nunca ter visto sol na vida. Ele tava desesperado, resmungando baixo alguma coisa que eu não conseguia entender, possivelmente nenhum deles conseguia. A mesa com a estrutura armada e amostra, tava próximo a ele, era pra aquela coisa que ele resmungava.
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Salva Pelo Traficante (Livro 2 - Versão Original)
General FictionSérie - Contos de Favela ATENÇÃO! O livro aqui disponibilizado está registrado na biblioteca do livro e qualquer cópia disponibilizada sem autorização terá o seu autor processado. Livro contém: Cenas de sexo Palavrões Apologia ao Crime Mortes Crime...