Salva Pelo Traficante (Livro 2 - Versão Original)

♚ II - 70 ♛

Um pouco antes

PV: Conan

Primeiro senti as mãos em mim, senti me colocar pra trás e, sem conseguir abrir os olhos, joguei a cabeça pra trás de encontro a cadeira. Gemi alto quando senti alguém sentar nas minhas perna, exatamente em cima do meu pau duro por alguma razão humana. Tentei colocar as mãos na cabeça pra parar aquela onda que começava a me deixar tonto.

  — Sofia— Resmungo quando lembro da noite anterior.

A gente tinha brigado, e o único motivo da minha cabeça tá querendo correr do meu pescoço em direção a um penhasco era a coisa que eu bebi junto com uns baseado fodido que eu tinha tragado antes de cair em algum momento da noite.

  — Sofia— Resmunguei mais uma vez quando senti a pessoa levantar as minhas mãos.

 Era macio, durinho e pequeno demais pra ser o que eu tava pensando que era. Tentei me afastar e esfregar os olhos pra ver se eu tinha força suficiente pra abrir, mas prenderam as minhas mãos ali, grunhi de raiva e puxei as mãos com força.

  — Vamos, sei que você quer— E minhas mãos foram puxadas novamente de encontro a pele com relevos estranho.

Retirei as mãos com rapidez e cobri meus olhos, pressionei tanto que vi estrelas em certo momento, eu precisava sentir algo, sentir meu corpo em vez do meu pau que latejava sendo pressionado por um peso que eu não reconhecia.

  — Sai de cima, agora!— Minha voz saiu grossa, eu senti a rouquidão na garganta 

  — Você não quer isso, quer sentir a minha boceta que eu sei, prometo que vai tá molhadinha. — Senti a minha calça sendo aberta, só que a porra ficou seria quando o meu pau foi colocado pra fora.

Segurei as mãos de quem fosse ali, devagar abri os olhos, primeiro as manchas negras e confusas distorciam qualquer coisa que eu tentasse ver na minha frente, depois veio os nítidos volumes macios que eu seguei antes de abrir os olhos. Eram os peitos de alguém que eu segurava com firmeza.

  — Gosta do que tá vendo não é, sei que gosta. — A voz não era estranha, não procuro o rosto pois a maluca esfrega meu pau no fino short azul que tava grudado nas pernas  —  Lambi eles, coloca essa boca em mim, vai gostar do que eu tenho, prometo que vou gemer alto quando enfiar esse pau gostosos em mim.

Balancei a cabeça tentando voltar a mim, eu tava mais perdido que cego em tiroteio. Levantei os olhos de novo e semicerrei os olhos, vi o sorriso dela, o rosto, os olhos travessos e por fim o cabelo vibrante se enrolando a sua volta. Mas que porra era aquela? O barulho da porta se abrindo foi como uma bomba na minha cabeça

— É bom que o seu traseiro esteja atolado numa ressaca desgraçad...— Eu sei que tá na porta, então nem olho, só encaro a Bia quase nua no meu colo.

Vejo a desgraçada sorrir enquanto olha pra Manú, vejo e reconheço o divertimento na cara dela, era o que ela queria, era exatamente aquilo que ela queria que acontecesse. Agarro seu cabelo com força, ela grita, mas faço questão de trazer o rosto dela pra perto, pra ela sentir cada palavra.

  — O que pensa que tá fazendo? — Ela sorrir e tenta se aproveitar da distância que tava minha boca, me afasto

— Continua o que tava fazendo, sua irmã vai gostar de ver. Vai adorar ver você foder com a piranha fodida do Adeus. — Eu sorriu, eu queria matar ela.

  — Acha que é mulher pra mim?— Ela desfaz o sorriso e tenta se afastar, eu seguro seu cabelo com mais força. — Acha que eu vou te comer?— Gargalho alto fazendo ela mudar a feição pra raiva.