Alfonso orientou Anahí como chegar ao seu apartamento, ele buscava um assunto e ela sempre respondia com palavras monossilabas, ele pensava que ela deveria estar chateada, ou brava com ele pelo que ele fez, mas o fato era que ela pensava como iria pagar essa aposta, qual seria a melhor forma de fazer isso, um jeito que isso fosse ao seu favor, já que não pagar a aposta estava fora de cogitação era uma mulher de palavra e iria cumprir e no final ela já nem estava achando tão mal assim.
Quando chegaram em silêncio até o apartamento, Alfonso resolveu quebrar o clima.
Alfonso: Então, esse é meu apartamento.
Anahí: O abatedouro. Disse sarcástica e Alfonso se encolheu. - Desculpe. Falou após perceber que o clima tinha pesado ainda mais.
Alfonso: Quer beber alguma coisa?
Anahí: Não. Onde fica o kit de primeiro socorros?
Alfonso: Eu não tenho. Disse retraído Anahí revirou os olhos.
Anahi: Homens! Bufou - Senta aí no sofá que eu vou ver o que consigo fazer. Disse e foi até a cozinha. Abriu a geladeira e encontrou gelos. Foi até o o banheiro pegou uma toalha de rosto e enrolou os gelos.
Alfonso no sofá só observava Anahí andar de um cômodo par o outro. Ela estendeu a toalha a ele.
Anahí: Coloca nessa mão. Disse séria.
Alfonso: Annie...eu sei que deve estar chateada..e..foi interrompido por ela.
Anahí: Cale a boca! Disse e saiu da sala indo até o banheiro foi procurar alguma pomada que pudesse colocar na mão dele. Alfonso a seguiu até o banheiro.
Alfonso: Annie, se eu soubesse que iria ficar tão chateada e brava comigo eu não teria feito nada disso só queria te proteger, você é muito importante para mim. Me desculpe, Annie..
Anahí: Alfonso vai para sala. Ordernou séria, mas por dentro controlava a vontade de rir. Ele foi ainda triste. Quando ela voltou tinha uma pomada na mão e ataduras. Ela se sentou ao lado dele e puxou suas mãos.
Alfonso: Annie... Disse ao sentir o corpo queimar com o toque suave de suas mãos.
Anahí: Sabe, eu deveria estar muito chateada com você. Agiu como um homem das caverna, batendo nos outros e querendo controlar minhas atitudes, mas não fiquei magoada com você. Fiquei irritada no início, mas não magoada. Confessou a ele enquanto passava a pomada nas mãos dele. - Você sabe que não pode sair batendo nos outros como um animal selvagem, mas o Carlos também não tinha o direito de falar o que disse e de certa forma o que você fez foi para me defender.
Alfonso: Você me fez pensar que estava com raiva de mim? Perguntou incrédulo
Anahí: Eu achei a carinha que você fez muito fofa. Disse sapeca e ele sorriu.
Alfonso: Eu sei que já errei com você no passado e talvez eu vá errar muito mais, porém não quero que você duvide nunca do quanto eu me importo com você, do quanto eu gosto de você.
Anahí: Eu também me importo com você. Eu gosto muito de você. Falou, mas na verdade ela queria pode dizer “Eu amo você".
Alfonso: Eu queria agradecer por está me ajudando, por ter aceitado se casar comigo mesmo sendo um casamento de aparências.
Anahí: Não precisa agradecer, somos amigos. Eu acho que vai ser difícil seus pais não te encheram de perguntas. Disse após terminar de enrolar a atadura na mão dele.
Alfonso: Eu também acho. Obrigada.
Anahí: Eu coloquei a atadura só para não sair a pomada, mas depois pode tirar. Ele assentiu.
Alfonso: Eu estraguei o seu jantar, você deve estar com fome. Disse fazendo uma caretinha e ela assentiu rindo. - Então podemos pedir alguma coisa.
Anahí: Está bem, mas você paga agora. Disse e eles riram.
Alfonso: Pestinha!
Eles optaram por pedir pizza mesmo. Eles comeram assistindo La casa de Papel que passava na Netflix. Eles começaram assitir um episódio atrás do outro e quando Anahi foi perceber Alfonso já dormia todo torto no sofá. Ela jogou a caixa de pizza fora. Lavou os copos e guardou o refrigerante que tinha sobrado. Quando voltou para sala limpou a mesinha de centro que tinha alguns respingos de Ketchup e desligou a TV.
Anahí: Poncho..o chamou, mas ele nem se mexeu. - Poncho, acorda! Ele resmungou um pouco. - Ponchito! Disse mais carinhosa e ele foi despertando.
Alfonso: O que foi?
Anahí: Já está tarde, e você está dormindo todo torto no sofá.
Alfonso: Quer ir embora? Perguntou ainda cheio de sono e ela ficou com pena.
Anahí: Vem, vamos para o quarto. Disse o puxando do sofá e ele foi sem reclamar. Quando entraram no quarto ele se jogou na cama de qualquer jeito. - Poncho, precisa se trocar. Disse em vão. - É um bebê grande. Ela foi até ele o ajeitou na cama e com muita dificuldade conseguiu tirar a camisa dele e depois tentando se controlar tirou o cinto - Me dê forças, Senhor! Disse ao começar desabotoar a calça dele, o olhou e o viu dormir pesado, não resistiu e apertou de leve o membro dele, só ouviu Poncho resmungar alguma coisa incoerente ela riu sozinha. Ao deixá-lo só de cueca o olhou - Jesus! Que pecado. Disse e foi até o guarda roupa dele, não queria dormir com aquele vestido. Escolheu uma camisa dele e foi até o banheiro. Lavou o rosto, tirou os brincos e como estava sem escovas de dentes fez um guargarejo com o flúor bocal, ficando só de calcinha ela se olhou no espelho e pensou na aposta.
Vestindo a camisa dele voltou para o quarto e o viu dormir tranquilo, ela iria dormir no quarto de hóspedes, mas ao invés disso se aproximou e se sentou na cama e começou a fazer carinho no rosto dele.
Anahí: Eu te amo...sou capaz de qualquer coisa por você. Disse baixinho
Alfonso: Humm. Resmungou ainda dormindo, ela se aproximou mais e acabou se deitando na cama e ficou o observando dormir. - Annie..hum...Ah..Annie...Anahí sorriu ao perceber que ele estava sonhando com ela.
Anahí: Estou aqui, mi amor. Disse o observando e o abraçou, mesmo dormindo ele a acolheu em seu abraço e grudaram seus corpos, com a cabeça no pescoço dele, logo ela Adormeceu
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Quero nem ver quando os dois acordarem kkkkJá posso adiantar que no próximo Capítulo tem Anahí pagando a aposta.
Bom, é isso!
Besitos!
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Casamento Forçado ✓
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