Capítulo 90

1.9K 102 30
                                    

02/06

Apesar do clima tenso que ficou ali, logo Ucker veio feliz avisando que poderiam pelo menos ver Nicolas pelo berçário. Os amigos assim como os pais, foram até em direção ao berçário. Quando Ucker chegou apontou o bebê que macacãozinho azul.

Ucker: É ele. Apontou no vidro. - Meu Nicolas. Disse bobo.

Alfonso olhou encantado e só pensava na hora dos seus bebês nascerem. Queria sentir o cheiro, o calorzinho em seus braços. Com todos ali babando no bebê. Blanca e Fernando emocionados com o primeiro netinho.  Alexandra ficou encarando o menino, ela chegou ali pronta para ver uma criança nada parecida com seu filho, e até com os comentários ácido na ponta língua, mas tudo isso em vão assim que viu o pequeno ali. O menino tinha puxado os cabelinhos do pai, castanhos, a pele branquinha, a boca. Ela conseguiu enxergar no menino, os traços do seu filho, e poderia dizer até o pequeno Nicolas, puxaria a Ucker, quando criança. Se lembrou de tudo o que disse, e não poderia ter sido mais injusta.

Alexandra: Ele é realmente muito lindo. Disse emocionada, todos estranharam, mas Ucker sorriu bobo.

Ucker: É sim. Se gabou.

Alexandra: Ele tem a cor dos seus cabelos, sua boca. Será parecido com você.

Ucker: A senhora acha? Perguntou olhando o menino.

Alexandra: Sim. Luis abraçou a esposa.

Luis: Nosso neto. Disse sorridente.

Alexandra: Sim, nosso neto. Disse agora secando as lágrimas. Ucker ficou feliz em ver a reação da mãe com o filho, talvez as coisas pudessem mudar dali para frente.

Blanca: E a Dulce? Perguntou pela filha.

Ucker: Já foi levada para o quarto, eu vim mostrar o bebê a vocês, mas já vou ficar com ela.

Alfonso: Se vai ficar aqui com ela, eu posso ir até o apartamento de vocês, trazer roupas limpas. 

Ucker: Sério? Obrigado, na correria eu não pensei nisso. Só trouxe as coisas da Dulce e do Nicolas.

Chris: Deixa que eu faço isso. Disse aos dois. - É melhor você ir para casa, acalmar a Annie, que deve estar ansiosa para vir conhecer o novo garotão. Eu trago as coisas para ele. Garantiu.

Alfonso: Tudo bem então. É o tempo que a Dulce descansa também.

Ucker: Sim.

Blanca: Eu gostaria de ficar.

Ucker: É melhor irem para casa, descansem. O médico disse que é provável da Dulce dormir por muito tempo ainda, seria o tempo que vocês vão para casa descansem e voltem amanhã. Disse ao perceber que a maioria já estava ali o dia todo.

Fernando: Ele tem razão. Mesmo a contra a gosto eles foram. Ucker se despediu de todos e foi em direção onde era o quarto de Dulce. Ela dormia tranquila. Ele sorriu e se sentiu em uma das poltronas.

Bem como Chris tinha dito, Anahí estava ansiosa, já tinha ligado para os pais e para Maite contando do nascimento assim que encerrou a ligação com o marido.
Agora andava de um lado para o outro a esperava do marido, que parecia não chegar nunca. Ao ouvi o barulho de chaves e porta se abrindo, devagar ela foi saindo do quarto, carregar dois bebês pesava.

Alfonso: Ei! O que pensa que está fazendo? A repreendeu a olhando no alto da escada pronta para descer.

Anahí: Ir ao seu encontro? Tentou inocente.

Alfonso: Muito engraçado, pode ficando aí. A Rosa me ligou antes de ir embora, disse que tinha te ajudado a subir e agora estava aí prestes a descer esses degraus sozinha.

Anahí: Só ia vir te ver. Disse calma - Ia tomar cuidado.

Alfonso: É perigoso, amor. Disse subindo. Quando chegou perto dela, ela o abraçou como pode e o beijou.

Anahí: Não estou acostumada mais a ficar sem você por tanto tempo. Disse manhosa. E ele sorriu.

Alfonso: Eu sei, amor. Mas tenta entender que estou falando para o seu bem. Fico com medo de se desiquilibrar ou tropeçar. São dois, amor, está quase no finalzinho. Anahí assentiu.

Anahí: Não vamos mais discutir. Você tem razão. Como eles estão? Perguntou curiosa.

Alfonso: O menino nasceu saudável e forte, é muito lindo. Quando saímos a Dulce descansava. Estão bem, amanhã vamos visitá-los. Anahí assentiu sorrindo.

Anahí: Isso só faz com que minha ansiedade para que os nossos nasçam logo aumente. Sorriu pensando nos filhos.

Alfonso: Eu senti a mesma coisa, amor. Principalmente quando vi aqueles bebês no berçário.

Anahí: Vem. Disse o puxando pela mão. - Precisa tomar um banho e descansar e claro acalmar seus filhos que estão me chutando o dia todo. Ele sorriu.

Alfonso: Papai, chegou, meus amores. Disse fazendo carinho na barriga dela. - Não precisa mais judiar da mãe de vocês para chamar atenção. Disse beijando a barriga dela várias vezes. Quando Alfonso levantou o rosto viu o olhar incrédulo de Anahí, ela beirava até a indignação. - O que foi?

Anahí: Isso é injusto, sabia? Eu carrego esses dois, ando igual uma pata, tive que parar de comer um monte de coisas que eu gosto, meus pés doem, minhas costas doem, e mesmo eu conversando com eles a tarde toda, eles continuaram me chutando achando que estavam em um campo de futebol, agora é só você chegar falar com eles e pronto. Eles obedecem. Disse indignada. Alfonso riu.

Alfonso: Eles só sentiram a minha falta, amor. Disse ainda rindo.

Anahí: Isso não é justo. Eu já vejo o grude de vocês três. Disse fazendo o bico.

Alfonso: Amamos você, minha rainha. Você sempre será o centro do nosso mundo. Disse beijando o bico dela.

Anahí: Você pode me amar, mas eles eu não sei não, mal nasceram e já são puxa saco seu. Disse se fingindo de brava. Alfonso não aguentou e gargalhou.

Alfonso: Que bobagem, Annie.  São meus filhos aí dentro, vão puxar a mim e te amar feito loucos, assim como o pai deles. Disse carinho. Ela sorriu boba.

Anahí: No fundo, eu quero que eles sejam como você.

Alfonso: E eu como você. Disse a abraçando.

Anahí: Mas ainda acho que vocês três vão me dá trabalho. Brincou fazendo o marido rir. 

Casamento Forçado ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora