Capítulo 30

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Abrindo os olhos bem devagar Anahí sentiu dor ao ver a claridade do quarto. Aos poucos sentiu a cabeça pesar. E confusa se sentou lentamente na cama, percebeu que estava nua e mais confusa ficou, a cabeça doía. Percebeu que estava sozinha na cama,  sentiu um alívio a invadir não se lembrava de muita coisa e o fato de estar nua a fazia sentir um pânico. Viu a porta ser aberta e se assustou ao ver Alfonso vestido com as roupas do jantar. E com uma bandeja na mão. Se ajeitou na cama tentando se recompor.

Alfonso: Bom dia, beberrona. Disse sorrindo. E Anahí sorriu de leve. - Muita dor de cabeça?

Anahí: Você não faz ideia.

Alfonso: Acho que faço sim. Disse colocando a bandeja na cama e ela não pode deixar de reparar como tinha as coisas que ela mais amava comer. Suco, pão, queijo, iogurte e uvas. - Tome isso. Vai aliviar um pouco a dor. Disse entregando o remédio a ela. Que prontamente engoliu e bebeu um pouco do suco. - Então, aminésia total ou se lembra de alguma coisa?

Anahí: Está tudo confuso. Não me lembro de como cheguei ao meu quarto e menos ainda porque estou nua.

Alfonso: Eu te trouxe para o quarto. Disse a olhando e Anahí arregalou os olhos.

Anahí: Você tirou minhas roupas? Ele assentiu - Me viu pelada? Perguntou em choque e ele quis rir.

Alfonso: Por que o espanto? Já tinha te visto antes. Bom, você bebeu muito, passou mal e te trouxe para dar um banho em você e te colocar para dormir. Ela o encarou e o efeito da palavra banho surgiu. Com os flashes vindo a sua mente aos poucos. Ela cuspindo na cara de Sabrina, Ela e o Andrew, o vômito, como se jogou nos braços de Alfonso, como se ofereceu a ele, o choro no banheiro, o jeito carinhoso dele, se lembrou de como o chupou, de como o provocou, da quase transa dos dois, do jeito que falou com a mãe. E de como Alfonso a fez gozar. Ela gemeu em desgosto e ele sorriu a encarando.

Anahí: Aí.Meu.Deus. Eu não fiz o que acho que fiz. Disse massageando as têmporas

Alfonso: Bom, se você se lembrou de ter cuspindo na cara de alguém, de ter se agarrado com outro homem. Disse amargurado - De ter me atacado no banho, de ter me feito gozar maravilhosamente nessa sua boquinha, de ter implorado para eu meter em você, e de como eu te fodi com meus dedos, sim você fez tudo isso.

Anahí: Que vergonha! Se lamentou - Não acredito que disse a minha que estava dando a você. Disse roxa de vergonha e Alfonso gargalhou.

Alfonso: Ela encarou de boa. Disse rindo.

Anahí: Não tem graça. Disse de cabeça baixa com vergonha de encará-lo.  Ele a ergueu pelo queixo a fazendo o encarar.

Alfonso: Não precisa ter vergonha de nada. Eu adorei ser atacado. Brincou

Anahí: Nunca mais vou beber na minha vida.

Alfonso: Deixa de ser mentirosa. Ele riu - É melhor tomar seu café da manhã. Ela assentiu. - De tudo o que você fez ontem a noite o que me deixou chateado foi ver você com outro. Disse a olhando e ela o encarou também. - Annie, se eu não tivesse chegado aquele cara poderia ter aproveitado de você.

Anahí: Eu sei que fui um pouco inconsequente quanto a isso. Mas não preciso ouvir sermões.

Alfonso: Depois de tudo o que eu te disse te ver com outro me deixou muito magoado. Disse sincero e aquilo irritou Anahi, mesmo sem ela saber direito o motivo.

Anahí: Magoou? Ela riu sem humor e ele assentiu mesmo sem entender. Ela se levantou da cama e se esqueceu que estava nua e ele admirou o corpo dela. - Agora sabe como é. Disse e percebeu que ele não prestou atenção foi então que se deu conta que estava nua e ele a olhava descaradamente. - Droga! ALFONSO! gritou e ele a encarou - Para de olhar. Disse e logo foi procurar uma coisa para vestir e pegou a primeira camisola que viu pela frente. - Você sabe como é ser magoado agora. Ele a olhou confuso.

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