Epílogo

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Anahí se encara no espelho pela terceira vez, terminando de se arrumar. Quando o marido entrou no quarto sorriu ao vê-la.

Alfonso: Você está linda! Elogiou bobo.

Anahí: Obrigada, nem acredito que eles já estão com um ano. Passou tão rápido.

Alfonso: Sim, passou rápido. Mas eles ainda são bem pequeninos ainda.


Anahí: Só tenho o que agradecer nesses últimos meses.

Alfonso: Eu também. Tenho filhos lindos e saudáveis, uma esposa maravilhosa, amigos incríveis e uma família especial. Ela sorriu.

Anahí: Tem razão em tudo o que disse.

Alfonso: Vamos, antes que a Maite coma todo o docinho da festa da afilhada. Anahí deu um tapa de leve no ombro dele.

Anahí: A deixe em paz, está grávida e cheia de desejos. É normal.

Alfonso: Não sei não. Tem certeza que tem uma menina lá dentro? Anahí não aguentou e riu.

Anahí: Palhaço. Melhor ela não escutar o que disse da Louisa.

Alfonso: Melhor não. Se não vou perder minha afilhada.

Anahí: Exatamente. Eles desceram ainda sorrindo. E Anahí se derreteu ao ver os filhos arrumadinhos para o seu aniversário de um ano. Tisha também estava toda boba, como toda avó coruja. Tisha segurava a pequena Giovanna no colo enquanto Henrique paparicava o Anthony.

Alfonso: Podemos ir, minha mãe disse que alguns convidados já chegaram.

Eles assentiram e foram até a porta, Alfonso trancou a casa enquanto Anahí e Tisha colocava as crianças na cadeirinha. Henrique aguardava a esposa já no carro e deu partida quando a esposa entrou. No carro de trás tinha um Alfonso bobo e uma Anahí chorona que parecia querer tirar fotos dos filhos toda hora.


Quando chegaram na festa os gêmeos tinham sido paparicados a todo momento. Anthony de Perter Pan e Giovanna de Sininho. Tema escolhido pela mãe deles.

Maite com sua barriga de seis meses a esperava de Louisa, reclamava por não poder segurar os gêmeos. Ainda mais quando olhava para Dulce com eles no colo. Dylan dizia para ter paciência, mas não adiantava.

Nós últimos meses os homens sempre falavam que ele tinha uma paciência de dá inveja. Mas acontece que ele estava bobo demais acompanhando a gravidez da esposa e com a ideia de ser pai de uma menina que fazia de tudo para mimar Maite, não se importando com a zuaçao dos amigos.

As coisas realmente tinham começado a dar certo para todos ali.

Dulce e Ucker não poderiam estar mais felizes  aprendendo cada novidade de serem pais e casados.

A relação de sogra e nora tinha melhorado tanto para Dulce como para Anahí, já que nos últimos meses Ruth conseguiu conquistar a boa relação com Anahí de volta. Chris e Angelique estavam namorando sério e aprendendo a amar um ao outro, e muitos já apostavam que o romance iria para frente. Oscar e a esposa estavam tentando engravidar. Assim como Alejandro e Nina que também planejavam aumentar a família.

Pelo visto, Nicolas, Anthony e Giovanna teriam muitos amigos e primos pela frente.

A festa transcorreu como desejada, muitas fotos, risos, alegria. Os pais muito bobo com seus pequenos. De longe era visto como eles estavam felizes. Como Gio e Thony cresceriam em um lar cheio de amor e alegria. Anahí nós últimos tempo só sabia agradecer por estar vivendo tudo aquilo, estar com o homem que ama e pode amar, cuidar, educar, zelar pelos filhos ao lado dele.

Na hora do parabéns os gêmeos ficaram eufóricos com toda aquela " bagunça" deixando os avós, os tios e os pais, sorrindo bobos.

Quando a festa acabou, Ruth e Marcelos levaram os gêmeos para casa, visto que os dois já estavam apagados no sono. Tisha e Henrique ainda ficaram para ajudar Anahí com algumas coisas, mas logo foram embora porque Diana e Mari ficariam na casa deles naquela noite junto com os filhos e os maridos. Casa cheia. Como os pais gostavam.

Como Mari decidiu morar na praia ficava mais distante da família agora e Tisha queria aproveitar um pouco as outras filhas também e os netos. Visto que Ana Pau crescia e ficava a cada dia mais linda e parecida com a tia.

Quando o casal chegou a casa, sorriram teria a casa só para eles como há um bom tempo não tinham.

Alfonso: Está pensando o mesmo que eu? Perguntou com malícia.

Anahí: O que acha? Perguntou

Alfonso: Acho que está louca para sentar no meu pau! Disse sacana.

Anahí: Eu acho que tem razão.

Alfonso: Vem cá! Disse a puxando e os dois acabaram no sofá. Com ela no colo dele.

Anahí: Quando foi a última vez em?

Alfonso: Semana passada, mas você estava uma pilha de nervos com a festa deles que nem deu para eu namorar com a minha esposa essa semana. Disse beijando o pescoço dela.

Anahí: Então aproveita agora. Disse total acesso a ele.

Alfonso: Com certeza eu vou. Disse a jogando no sofá ficando por cima dela. As pernas dela se enroscaram no quadril dele com facilidade. As mãos dele deslizaram pela coxa dela em um contato já conhecido por ambos, mas ainda sim prazeroso. - Eu não me canso de amar você. Não me canso de te tocar, de te beijar, de te fazer minha. É como um vício, sou viciado em você. Disse no ouvido dela.

Anahí: Eu também sou viciada em você. Completamente viciada no seu toque, na sua voz, no seu cheiro, no seu corpo.

Poderiam se passar anos e eles nunca ficariam enjoados um do outros. Uma vida poderia se passar e eles se entregaram com a intensidade como se fosse a primeira vez.

Quando seus corpos se uniam em um só, seria sempre a primeira vez, seria sempre especial e intenso. O ritmo poderia ser lento ou rápido, ser bruto ou romântico, mas a conexão e a profundidade nunca iria embora.

Eles sempre se amariam como se fosse a primeira e a última vez.

Seus corpos sempre se reconheceriam como um do outro.

O gosto, o toque, os gemidos mesmo que tudo fosse igual nunca seria a mesma coisa.

Anahí sempre se entregaria ao marido com todo amor e intensidade. Marcada para ser dele. Ele sempre a tocaria com veneração e amor.

E os dois sempre encontrariam seu próprio ritmo.

No casamento forçado, onde eles só precisavam de uma oportunidade para que pudessem se entregar um outro, eles construíram um lar feliz.


E não importava o que viesse, eles enfrentariam e venceriam. Porque o amor deles prevaleceu.

Fim?




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