Capítulo 72

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Nem Anahí e muito menos Alfonso aguentaram esperar mais um dia para saber se aquilo realmente estava acontecendo com eles, se realmente ela poderia estar grávida, por isso a compra do teste de gravidez foi imediata, diante da possibilidade de estarem grávidos.

Ambos ali no banheiro, juntos, como nos famosos filmes e comercias, a espera dos três minutos. Ela com cabeça apoiada no ombro dele, enquanto ele a abraçava de lado, os dois em pé em frente a pia do banheiro. O primeiro fiozinho apareceu, e os dois sentiram aquele frio na barriga, em seguida veio o segundo fio azul, e em todos os testes o resultado fora o mesmo, positivo.

Anahí: Posi..tivo...eu..es-tou... Disse sentindo os olhos se encherem de lágrimas.

Alfonso: Grávida...Você está esperando um filho nosso, meu amor. Disse também emocionado.

Anahí: Amor, um bebê... Eles se abraçaram sentindo aquela sensação de felicidade que estava adormecida diante aos acontecimentos, voltar e os imundar. Eles não conseguiam acreditar que teriam um filho.

Alfonso: Obrigado, amor. Eu nem sei como explicar o que estou sentindo agora, um filho. Você está me dando um filho, amor. Ela sorriu cheia de emoção.

Anahí: Eu te amo, Alfonso. Eu sonhei tanto com esse momento, estar casada com você, te ter como pai dos meu filhos. A alegria pela chegada daquele bebê era tão grande que por alguns minutos eles se esqueceram da realidade, se esqueceram da leucemia e de todos os problemas que esperavam por eles.

Os dois ainda ficaram curtindo aquele momento, aquela novidade pelo resto do dia, eles queriam que quele momento fosse apenas deles, daquela nova família, por isso ficaram no quarto, deitados, trocando carinhos, conversando e imaginando sobre o bebê. Foi a primeira vez desde que Alfonso descobriu sobre a leucemia que ele se permitiu fazer planos para o futuro, ele queria aquele filho como jamais quis outra coisa na vida, queria ser o pai daquela criança, educá-la junto a mulher que ele amava, foi a primeira vez em muito tempo que ele realmente se deixou permitir pensar no futuro. Em pensar que há alguns anos ele nunca poderia imaginar como sua vida mudaria tanto, ele que jamais pensou que iria se casar, construir uma família, mas agradecia muito por ter tido aquela oportunidade.

Maite e Tisha ainda ficaram mais um pouco com o casal, mas como depois do almoço eles não tinham descido mais, acharam melhor dar privacidade aos dois e foram embora, porém mal elas sabiam que as suspeitas, já não eram suspeitas, era uma verdade absoluta, o casal realmente teriam um filho.

Mas foi só com dias depois que a família ficou sabendo da novidade, eles ainda curtiram aquela noticia mais um pouco sozinhos até a confirmação do exame de sangue de Anahí ficar pronto para só então o casal da a noticia as duas famílias que eles teriam um filho, que a família iria aumentar. Ruth e Tisha choraram emocionadas como toda avó praticamente faz, e claro era realizar um desejo de anos, finalmente a família Portilla e a família Herrera estariam ligados por um laço de sangue, o desejo tanto de Ruth e Tisha, como de Henrique e Marcelo. Os amigos ficaram felizes pelo casal, achavam que era uma benção divina aquela criança, um ponto brilhante no mar de escuridão, que o casal merecia aquela felicidade diante de tudo que estavam passando.

E era um domingo, um domingo com amigos. Alfonso apesar de não se sentir 60% muito bem, queria estar ali. Queria participar da vida dos amigos.

O clima ainda era estranho quando Dylan, Maite e Chris estavam no mesmo lugar, mas eles tentavam, ou melhor estavam tentando tornar as coisas normais.

Dul: Eu não vejo a hora de ter meu bebê nos braços. Disse acariciando a barriga.

Anahí: Desde que descobri a gravidez, fico pensando em como vai ser meu bebê, imaginando o rostinho dele ou dela. Alfonso sorriu.

Maite: Agora eu entendo o que sempre diziam sobre a maternidade fazer bem as mulheres, vocês estão ainda mais bonitas, com esse brilho nos olhos. Elogiou as duas, sendo muito sincera, afinal ela e Dulce realmente vinham se dando bem, vinham se tornando muito amigas. E o mesmo valia para Anahí, que parecia ter superado o passado.

Chris: Em pensar que nunca imaginaria Ucker e Poncho com filhos. Disse rindo ao imaginar os tempos de farras entre amigos, com bebidas, boates e mulheres. 

Ucker: Eu sempre achei que o Chris quem se casaria primeiro e que teria filhos. 

Alfonso: Todos nó pensamos, sempre foi mais a cara dele ser pai de família. Chris deu um tapa na cabeça do amigo. 

Chris: Mas você quem se arramou primeiro, idiota. Brincou. 

Alfonso: Não consegui resistir ao furação, Anahí. Disse com um sorriso bobo nos lábios. 

Anahí: Meu bebê mudou muito, e para melhor. Disse manhosa. 

Alfonso: Por você, amor, só por você. Ou melhor por vocês. Disse fazendo um carinho sutil na barriga dela. Todos fizeram um Oohh, achando fofo o momento dos dois. 

Dylan: Que essas crianças venham com muita saúde e trazendo muita alegria a todos. Maite sorriu para o namorado.

Maite: Pelo menos O Ucker e a Dulce já sabem que vão ter um menino, mas eu confesso que já estou ansiosa para saber se meu afilhado será menino ou menina. Disse boba.

Anahí: Afilhado? Que eu me lembre ainda não me decidi quem será a madrinha do meu bebê. Disse fingindo. 

Maite: Você nem é besta, Anahí. Sou sua melhor amiga. 

Anahí: Tem as minhas irmãs, as cunhadas do Poncho.

Maite: É, mas nenhuma delas ficaram anos dividindo o apartamento com você e ouvindo você falar do Poncho, do quanto ele era lindo, que o amava e tinha dias que o odiava, que queria beijá-lo e outros dias matá-lo. Todos riram, até Anahí. 

Anahí: é tem razão, você merece esse posto. 

Alfonso: Então quer dizer que mesmo longe ela falava de mim? Disse bobo.

Maite: Ela chegava a ser chata, tinha dia que meus ouvidos sangravam. Provocou.

Anahí: Ei! Tinha dia que eu estava sensível. 

Ucker: Enquanto  aqui não podíamos nem tocar no nome da Anahí, o Poncho ficava todo estressadinho. Anahí olhou interessada. 

Alfonso: O que foi? Não me olhe assim não, eu fiquei chateado por você ter ido embora. 

Chris: Ele ficava cheio de mi mi mi. 

Maite: Como assim? Perguntou interessada. 

Chris: Mi mi mi a Annie nem se despediu, mi mi mi a Annie nem quis me escutar, mi mi mi ela nem importou com a nossa amizade. Disse engrossando a voz e fazendo careta fazendo todos darem risada. 

Alfonso: Agora estamos casados e com um filho a caminho. 

Anahí: Te amo, bebê. Disse dando um selinho no marido. 

Dul: Quem deve estar muito feliz também são as mães de vocês. 

Ucker: Com certeza, era o sonho delas esses dois juntos.

Alfonso: Sempre foi o sonho delas juntar as famílias a qualquer preço. 

Ucker: E isso quase aconteceu entre o Oscar e a Mari. 

Maite: Epa! Eu não sabia disso. a Oscar e Mari, sério? Nunca imaginaria. 

Anahí: Foi um namoro rápido. Coisa de adolescência. 

Alfonso: Eles não iam dar certo, perceberam isso com pouco tempo de namoro. 

Ucker: A verdade é que aqui todo mundo quase já se pegou geral. 

Anahí: Não me inclui nessa lista suja. Riu. 

Alfonso: Ainda bem. Respirou fundo. 

Anahí: Sorte sua eu ter ido morar longe, então. Já imaginou eu pegando geral aqui. 

Alfonso: Eu ia surtar com certeza. Ela sorriu e ele a abraçou mais forte. 

Eles ainda ficaram jogando conversa fora por mais tempo, aproveitando aquele momento, e ninguém ali poderia imaginar que as coisas mudariam tão rápido, que a vida poderia mudar de uma maneira tão triste e dolorosa. 



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