Capítulo Final

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Não há nada de ruim que dure para sempre, podemos passar por coisas boas e ruins, mas nem tudo dirá para sempre seja para o bom seja para ruim. Porém Anahí e Alfonso agora poderiam dizer que tinham sido agraciados, depois de tudo o que passaram, provaram que o amor pode sim vencer os obstáculos mais difíceis, que com paciência, esperança, fé e amor, poderiam colher frutos agradáveis.

No início fora difícil ficar em casa sem os gêmeos, mas eles aproveitaram para agilizar a mudança, porque com tudo o que tinha acontecido seria impossível para o casal permanecer na antiga casa, o Alfonso de tanto insistir não queria uma casa com escadas, mas Anahí conseguiu um meio termo, nada de escadas com muitos degraus, depois de conversarem, acharam a casa que seria ideal, porém em outro bairro, os pais não gostaram muito já que eles iriam se mudar do condomínio, mas o casal achava bom, recomeçaram em outro lugar, de outra forma. E bom, era perto do condomínio onde cresceram.


Mas eles viram que era uma nova fase, e isso requer mudanças.

Casa comprada, veio a mudança. Alfonso trabalhava o dia todo praticamente então não deu para ajudar muito isso ficava para Tisha e Ruth, que Anahí agradecia aos céus pela ajuda, porque com os preparativos do casamento de Maite, as vezes não tinha tempo nem para ela quem dirá para mudança. Dizer que os preparativos não estavam a deixando exaustas seria mentira, mas depois de tudo o que Maite fizera por ela, seria ingratidão reclamar de alho tão simples. Ela e Alfonso deviam muito ao casal. Dylan tinha sido o doador de Alfonso e Maite tinha se tornado sua irmã do coração.

Com isso o casal as vezes tomavam um banho juntos, sem outras intenções, porque muitas vezes era o tempo que tinham juntos, jantavam, dormiam no dia seguinte namoravam um pouco pela manhã e seguiam para o hospital ver o filhos. E foi assim por quase dois meses até os gêmeos saíram do hospital.

O casal não se conteve ao ter os filhos na casa nova. Anahí com Giovanna nos braços mostrando a casa nova e Alfonso com Anthony que não desgrudava os olhos do filho.

Com os gêmeos em casa também vieram as visitas.

Os avós corujas quase não saiam da casa do casal, seja para ajudar Anahí na nova rotina seja para ficar babando os netos.

As primeiras noites dos gêmeos em casa? Difíceis, os pais mal dormiam.

Alfonso chegava na empresa cheio de olheiras e foi assim nos primeiros meses. Anahí não pensava em voltar a trabalhar nem tão cedo. Tirando as dificuldade que eles tiveram com os filhos, por serem pais de primeira viagem, eles aproveitam ao máximo cada vivência e descoberta, nos fins de semana Alfonso ficava a maior parte dos tempo com filhos para que a esposa pudesse descansar visto que ela se esgotava a semana toda. E eles seguiam dentro do ritmo que achavam que dava certo.

O sexo? Se tornou cada vez mais rápido e quando tinham tempo.

Maite levou meses até conseguir contar a Anahí sobre sua aproximação com a Cláudia. E escolheu o dia em que as duas passaram a tarde juntas e Maite ajudava a amiga com os gêmeos.

Maite: Annie... A chamou respirando fundo antes de falar sobre Cláudia.

Anahí que terminava de trocar Anthony olhou a amiga, que brincava com Giovanna.

Anahí: Sim.

Maite: Eu queria te contar uma coisa.

Anahí: Se você estar demorando tanto para falar alguma coisa, deve ser algo sério ou que eu não vá gostar. Disse conhecendo Maite. A outra chegou até sorrir de leve ao perceber o quanto as duas se conheciam.

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