Como fora alertado pelo doutor Stefan, o tratamento de terapia biológica poderia não dar certo, o que foi que aconteceu, Alfonso não obteve bons resultados e o por isso precisaria se submeter a quimioterapia.
A família e os amigos tinham medo da quimio também não fazer grandes avanços, visto que que com o passar dos dias a leucemia avançava com rapidez, por mais que os resultados eram bem pequenos, Alfonso já se sentia cada vez mais indisposto e desmotivado. As noites sem dormir, os choros ao decorrer dos dias eram mais frequentes para quem era mais próximo do Alfonso. O grupo de apoio as pessoas com câncer que ele frequentava as vezes surtia um efeito outras vezes não. Eram dias bons e ruins cheios de altos e baixos.
Anahí se sentia impotente por não poder fazer mais pelo marido mesmo que estivesse ali ao lado dele em todos os momentos, mesmo quando ele a mandava embora ou gritava com ela, ainda permanecia ali porque imagina e sentia o quanto estava sendo difícil para ele. Enquanto ele ia para a segunda semana de quimioterapia, ela o acompanhava, as vezes ela e Ruth revezavam ou até os irmão, ela optava por levar coisas que ele gostava como músicas, livros, revistas de esportes, que o ajudassem a passar o tempo, ela via como a quimioterapia afetava os pacientes, e por diversas vezes nos últimos dias ela viu o quanto o marido estava abatido e desanimado. Hoje era um daqueles dias que ele simplesmente se isolava das pessoas, se fechava, o mal humor se fazia presente assim como a impaciência e a grosseria.
Alfonso sabia que ela assim como as pessoas ao seu redor não tinham culpa do que ele estava passando, mas ele achava aquilo tão injusto, com ele, com ela e com os pais. Ele por diversas vezes pensava o que tinha feito de tão ruim para estar passando por aquilo, o que tão grave ele tinha feito para estar sendo castigado daquela forma. Ele fechou os olhos e assim que enfermeira chegou ele se isolou, era como se Anahí não estivesse ali, e ele sentia, ela chorava quando ele fazia aquelas coisas, entendia, mas aquilo não significava que não machucava. Por isso quando ele ouviu um soluço baixinho dela quis se bater, não queria que ela passasse por tudo aquilo, pensava que Anahí deveria ficar com alguém que pudesse a fazer a feliz que pudesse dar o mundo a ela.
Alfonso: Annie... Disse baixinho.
Anahí: Me desculpa, eu não queri... Ele a olhou
Alfonso: Eu quem tenho que te pedir desculpas.
Anahí: Eu te entendo, só não me afasta, por favor, Poncho.
Alfonso: Não queria que estivesse passando por isso.
Anahí: Eu que não queria que você estivesse sofrendo desse jeito, mas só me deixa ficar do seu lado, só quero te ajudar. Não me afasta de você, não vou suportar.
Alfonso: Eu não vou, mesmo não achando justo fazer você passar por isso, não te quero longe. Ela segurou a outra mão dele. Os dois ficaram assim até a sessão de quimioterapia acabar, a enfermeira voltou e o ajudou a se sentar um pouco assim que ela virou as costas ele sentiu o enjoo estomago e Anahí foi mais rápida ao pegar a primeira coisa que viu pela frente e colocar em frente a ele.
Alfonso: Desculpe. Pediu sem jeito ele odiava quando acontecia, mas aquilo estava se tornando constante.
Anahí: Não precisa se desculpar, amor.
Enfermeira: Senhor Herrera, precisa se levantar devagar. Chamou a atenção dele mais uma vez. - Sabemos o quanto é difícil pedirmos calma e paciência, principalmente quando o que vocês mais querem é sair correndo daqui, mas não pode se levantar tão abruptamente, seu corpo esta passando por um tratamento muito agressivo. Explicou paciência e Alfonso assentiu.
Assim que eles voltaram para casa Maite e Tisha foram ajudar Anahí, elas sentiam e viam como Anahí estava abatida e quieta. Enquanto ela auxilou o marido a tomar um banho e dormir um pouco, Maite e Tisha se encarregavam do almoço, quando Anahí desceu viu as duas na cozinha.
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Casamento Forçado ✓
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