Capítulo 86

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Ansiosos, era essa a palavra que definiram aqueles papais de primeira viagem, que aguardavam na sala de espera. Alfonso segurava a mão de Anahí e ela sorria acariciando a barriga com a outra mão. A cada dia que passava ela achava sua barriga maior que o dia anterior.

Os dois vinham experimentando as melhores das sensações. Sentiam seus filhos crescerem dentro dela. Ela se emocionava toda vez que o marido conversava com os filhos antes de dormir e em como os dois chutavam toda vez que eles conversavam. Alfonso a cada dia fazia as vontade da esposa, seja com massagem, os preparando o que ela gostava de comer e realizando os desejos loucos da esposa.

- Anahí Herrera! Chamou uma das enfermeiras. Alfonso ajudou a esposa se levantar e as mulheres ao lado sorriam bobas com ele. O que fazia Anahí ferver de ciúmes.

Anahí: Estou vendo, tá! Disse brava.

Alfonso: Mas eu não fiz nada. Disse se defendendo. Segurou o riso. No fundo adorava ver Anahí enciumada.

Anahí: Estou vendo essas oferecidas de olho no meu marido. Disse irritada e ao mesmo tempo com vontade de chorar. Os dois entraram na sala da Doutora que acompanhava a gestação de Anahí e Dulce.

- Olá Anahí! Alfonso! Como tem passado?

Alfonso:  Melhores do que nunca. Disse sorrindo feliz. E toda vez que Anahí via aquele sorriso se derretia. Uma das coisas que ela mais sentiu falta enquanto ele esteve hospitalizado fora o sorriso dele. Aquele sorriso que chegava aos olhos.

Doutora Sarah: Como essa mamãe tem estado nos últimos dias?

Anahí: Muito irritada, principalmente com essas oferecidas que ficam suspirando ao olhar o meu marido.

Alfonso: Não esquenta, Doutora. Ela é ciumenta assim mesmo.

Anahí: Não é ciúmes! Disse brava e ele a encarou.

Alfonso: Não? Perguntou segurando o riso. Sabia que era ciúmes, mas ela não iria admitir ali.

Anahí: Não, só acho uma falta de respeito essas mulheres grávidas e suspirando pelo marido dos outros. E ainda por cima não respeito nem a mim que estou grávida, e de gêmeos ainda. Disse realmente muito irritada.

Doutora Sarah: Anahí, seu marido é um homem bonito será inevitável não chamar atenção. Com todo respeito. Disse vendo o olhar de Anahí em cima dela.

Anahí: Ele gosta. Gosta que todas fiquem babando por ele. Deve o fazer relembrar de quando ele era um galinha, um cafajeste.

Alfonso: Opa! Vamos acalmar, ok? Não gosto dos olhares em cima de mim. Eu fico assim te provocando e rindo as vezes, porque gosto do jeitinho que você fica quando está irritada.  Meu único interesse é em você. Não nelas.

Anahí: Mas eu não gosto, caramba! Disse agora com voz embargada. - Elas ficam te olhando, devem pensar mil coisas de você fazendo com elas. Disse caindo no choro. Alfonso a puxou para um abraço, sabia o quanto ela estava sensível, isso já tinha acontecido algumas vezes naquela semana. A doutora pegou um lenço e ofereceu a ela.

Doutora Sarah: Anahí, eu acredito que toda essa raiva e até vontade de chorar, seja porque está com dois bens aí dento que está bagunçando seus hormônios. Seu marido te ama, dá pra notar de longe e aposto que essas mulheres estão admiradas por isso, por vê-lo aqui, te apoiando e acompanhando sua gravidez, desejando o mesmo. Não que estejam interessadas fisicamente nele. Disse tentando amenizar a situação.

Anahí: Eu sou uma boba né. Choro por tudo. Disse se sentindo boba.

Alfonso: Não, amor. Você não é boba, é a mulher mais incrível e especial que eu conheço. São nossos bebês que estão mexendo com você.

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