Lucas e eu fomos ao mercado, pra eu conseguir ficar de olhos abertos tive que usar óculos escuro. Minha cabeça doía e eu sentia um enjoo terrível, não consigo lembrar a última vez que bebi tanto assim. Se algum dia bebi.
Depois de fazermos as compras paramos pra comer, já eram quase 16:00 e estávamos de estômago vazio.
- Tô sem vontade nenhuma de comer. - Lucas disse e empurrou o prato.
- Eu também. - Apoiei os cotovelos emcima da mesa e esfreguei as têmporas. - Se arrependimento matasse...
- Eu não me arrependi. - Lucas disse e sorriu. - Foi divertido.
- Se eu lembrasse pelo menos.
- Você se arrependeria ainda mais.
- Pelo menos teria um motivo.
- Não seja por isso, a gente pode ir hoje e repetir de novo. - Lucas disse.
- Você não tem amor ao seu fígado, não?
Lucas riu.
- Fazia muito tempo que eu não fazia isso.
- Eu acho que nunca bebi tanto. Pelo menos nunca fiquei como hoje.
- Você disse ontem que não se diverte muito, estava à procura de diversão.
- Cada coisa que você me conta da noite passada eu me sinto pior. - Cubro o rosto com as mãos.
- Isadora agora é sério. Precisamos comer.
- Eu sei Lucas, mas meu estômago tá péssimo. - Coloco uma batata frita na boca. - A gente podia ter pedido uma coisa melhor também.
- Verdade. - Ele olha uma batata já fria e faz uma careta. - Sabe, você tá conversando direitinho comigo, não me chamou de idiota ou otário até agora.
- Não tô com ânimo pra te xingar. Amanhã eu desconto o dia de hoje.
- Engraçadinha você Isa. - Me provocou.
- Você também Toddy.
- T3ddy. - Ele corrigiu e gargalhou.
- Mesma coisa. - Dei de ombros e tomei um gole do meu suco.
- Você podia ser sempre assim, né? - O olhei sem entender. - Assim... Menos grossa.
- Eu não sou grossa.
- Eu sei, é o seu jeito. É que magoa as vezes. - Ele diz sem graça olhando os dedos.
- Tudo bem. - Reviro os olhos. - Eu vou tentar ser mais delicada.
- Que ótimo! - Ele diz de sobressalto. - Você podia parar com esse negócio de revirar os olhos também, né?
- Não exagera.
- Tudo bem. Eu prometo que vai ser legal. - Ele diz e segura minha mão que está emcima da mesa.
- Tá, mas agora vamos comer pra não piorarmos. Não pretendo terminar esse dia no hospital. - Disse puxando minha mão fazendo ele soltar.
- Tudo bem. - Ele pega seu sanduíche e leva a boca, mas para e me olha. - Posso te chamar de Isa?
- E eu posso te chamar de Toddy?
- Pode, mas é T3ddy. - Ele ri.
- T3ddy os outros te chamam, Toddy vai ser o meu apelido pra você.
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Opostos - T3ddy
Fanfiction🚫 NÃO AUTORIZO ADAPTAÇÕES Duas pessoas, uma casa e 30 dias pra fazer sentimentos acontecer!