Sorte no jogo bastardos na vida

Capítulo 17 - Helena Norsh

Para muitos eu fui criada em um lar amoroso com uma educação digna de uma dama da nobreza, mais a realidade é  diferente, foi criada em um lar amoroso? Sim, mas era um lar com uma mãe que sofreria dos nervos que odiava a minha existência pois eu não segurei o amante dela. Meu pai o homem que efetivamente me criou, me amou, me ser uma dama da alta sociedade, tenho mais habilidades que a maioria das mulheres e nunca me foi proibido fazer nada dês que aprendesse a me portar sem levantar questionamentos, mas sempre em minha vida senti um vazio em minha alma que foi preenchido uma única vez em minha vida quando conheci Philippe, meu noivo, meu amante a única pessoa que foi capaz de preencheu o vazio em minha alma, infelizmente Philippe foi brutalmente assassinado e retirado de mim.

Amber a mulher que colocou no mundo tinha razão eu sou uma bastarda que não nasceu para ser feliz, que eu sofreria tudo que uma mulher deve sofrer nas mãos de um homem. É inegável que mulheres sofrem nas mãos dos homens, mas com o tempo, experiência e uma educação diferenciada, qualquer mulher  descobre como controlar qualquer homem e os convencer a fazer exatamente o que você quer, sedução e manipulação são as melhores armas que qualquer dama tem, basta aprender a usar.

Quando meu pai casou com Lucy tudo que eu pensei foi que com sua ingenuidade ela não viveria por longo período de tempo em nossa casa no mínimo fugiria ou se mataria como Amber, leve engano meu ela precisou aprender muito mais logo era uma Norsh tão boa quanto eu com direito a um filho bastardo e ter dois homens em seu leito, não a culpo eu sei bem como é ter dois com você no leito.

Lucy aprendeu muito rapidamente tudo dês de cuidar da casa, das finanças da fazenda até a manipular as pessoas, apenas tem dificuldade em guardar os sentimentos por meu irmão, mas ela passa por uma madrasta zelosa que tem contato com a futura nora.

Agora meu pai teve a infeliz ideia de me casar com um ladrão, tudo bem que é um ladrão bonito, forte, agradável e um amante prazeroso no leito, mais com toda certeza será um esposo ruim, sem muita escolha meu irmão conversou com ele e eu teria que me manter calma e com o discurso de que foi enganada no passado e minha família não sabia que minha honra foi tirada, por isso ele terá que assumir a responsabilidade e se casar com migo.

Geralmente um peão no jogo de xadrez anda uma casa por vez e sempre para frente ele nunca volta para trás ou para os lados meu pai diz que são as peças da coragem, sempre os primeiros a serem lançados e os únicos que permanecem no tabuleiro durante todo o jogo, pois o jogo só acaba com a captura do rei e garanto que o reino cai mas sempre haverá um peão no jogo e assim que eu conseguir chegar ao outro lado do tabuleiro serei uma rainha a peça da liberdade e vou acabar com o Isaiah e vou conseguir minha liberdade novamente. Não será ele que vai me transformar em uma dona de casa cheia de filhos como a mãe dele, mais não vai mesmo.

Sigo com meus pensamentos pensando em diversas formas de como matar Isaiah, sufocado enquanto dorme, dar um tiro com uma das armas do meu pai, contar a garganta dele, desisto pois esconder o corpo sem a ajuda de ninguém deve ser difícil e o que me fará ir para cadeia ou o sanatório. Fico pensando assim enquanto torço o pescoço de uma galinha até quebrar para o jantar ia levar para depenar quando sou arrastada para o celeiro por um homem furioso como um touro me fazendo sorrir, quando paramos no celeiro sou prensada contar a parede lateral interna do lugar, fazendo o corpo da galinha cair no chão.

- Helena sua diaba, porque você quis destruir minha vida? ... Porque você contou ao seu irmão que nos dormimos juntos! (Creio que Isaiah está um pouco nervoso)

- Meu irmão nos viu juntos, você tem a mania de me agarrar em todos os lugares onde tem uma parede e eu onde nos possamos nos amar!

- Helena eu não posso te oferecer nada do que está acostumada! Seu pai tem dinheiro e dono de terra respeitado e acha que eu quem tirei sua pureza! (Me controlo para não rir dele)