Ballerino • Jikook

1° fase | 12. Conversa com Jimin

Olá, pessoal! Bem-vindos de volta! Eeeh \õ/

Quero dizer que eu aprendi que se separa falas muito longas com aspas. Quem naõ estiver familiarizado, quando perceberem as aspas abrindo e fechando, é a mesma fala.

Tenham uma boa leitura e até o próximo capítulo!

#CobraBailarina

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Quando Jimin chegou frente à portaria de seu apartamento viu o carro de seu pai estacionado na rua, respirou fundo, sabendo que ele deveria estar o esperando, já que havia uma chave reserva na portaria e claro que ninguém negaria dar a chave para o real proprietário do imóvel.

Seu pai quase nunca chegava de surpresa, no entanto, não sabia há quanto tempo ele estava ali esperando.

O corpo de Jimin gelou ao saber que teria que ver o pai pessoalmente, após meses, pois nunca mais tinha voltado para Busan e ainda deu um "perdido" nos pais para não respondê-los sobre o seu futuro profissional. Ele só sabia que não estava pronto para crescer de vez e largar seu sonho de ser bailarino.

Assim que entrou no apartamento Jimin já deu de cara com seu pai, sentado no sofá enquanto mexia no celular. O empresário levantou-se, indo ao encontro do filho e o abraçou, dizendo:

— Quanto tempo né, Jimin? — soltou-o. — Esqueceu que tem família?

— Não — sorriu de lado. — Eu estou meio ocupado com os últimos afazeres da faculdade — explicou. — O que o senhor está fazendo aqui?

— Vim para um almoço de negócios aqui em Seul e passei para vê-lo — os dois sentaram-se no sofá. — Como você não estava, eu resolvi entrar. Estava na academia?

— Sim — confirmou.

— Jimin... — eles se encararam.

— O que foi pai? O senhor não veio aqui falar de balé — Jimin pegou uma almofada, colocando sobre seu colo. — Nós conversamos sobre isso na semana passada.

— Já decidiu? — Dongsun perguntou de vez — Você já decidiu o que quer para a sua vida? Está a um mês de terminar sua faculdade e ainda não conseguiu uma companhia de dança para ingressar. Sendo assim, eu espero que você volte para Busan e comece a trabalhar na clínica com sua mãe. Você sabe que ela quer que você trabalhe com ela e, daqui a uns anos, assuma o comando da clínica da família dela.

— Pai, eu sei, só que... bem, as próximas audições serão em novembro e janeiro. Poderia esperar até lá? Se não conseguir eu volto para Busan e paro de sonhar com essa história de me tornar bailarino. Vamos combinar assim?

— Fazer o que né?! — deu de ombros. — Você vive adiando tudo para não começar a trabalhar com algo que não seja a dança. Sabe filho, pode ser que seu dom seja para ser um psicólogo e não um bailarino.

— Meu sonho é ser bailarino! — respondeu firme.

— E o meu sonho era ser jogador de futebol, acabei virando engenheiro — Dongsun suspirou. — O que você está fazendo além de estudar e dançar? Está trabalhando em alguma coisa? Está namorando alguém?

— Eu não estou namorando ninguém — coçou a cabeça.

— Devo confiar? Você adora esconder seus namoros.

— É que você não gosta de ninguém! — bufou, rindo — O dia que você gostar de um namorado meu, capaz dele ser minha alma gêmea mesmo... ou alguém que vai me destruir.