4° fase | 52. Terapia em grupo

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Bem-vindas à 4° fase da fase e ao capítulo inédito da história e eu estou feliz de ter voltado a normalidade nessa história depois de tanto tempo.

Espero que gostem do meu retorno. Acho que passar tanto tempo sem escrever a história me deixou travada e eu nem sei se o capítulo ficou bom, mas relevem isso por favor, e se divirtam com o capítulo que está cheio de surpresas para vocês

Usem  bastante a tag #CobraBailarina nesse meu retorno e tenham uma boa leitura!

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De alguma forma, Jungkook sabia que aquele momento chegaria. O momento de ter que ficar cara a cara com os outros, e daquela vez, entender o lado deles na história. Naquela hora, ele não falaria sobre como viu a situação ou explicaria o motivo de tudo aquilo. Daquela vez, ele teria que se colocar no lugar do outro e ver como fez os outros se sentirem.

Após toda a explicação da sra. Yoon, onde ela bateu um papo, quebrando o gelo com todos e depois explicou que tudo o que eles falassem não sairia dali, a mulher sentou-se em uma cadeira na frente deles, e ele e os outros quatro estavam no sofá, lado a lado, olhando para ela.

— Durante dois meses, eu ouvi o Jungkook como uma pessoa individual, contando as coisas do ponto de vista, explicando como vocês o fizeram passar — ela começou. — Ele é uma pessoa bastante explícita em muitas coisas, então pude vê que os padrões de comportamento até a forma que generaliza, é bastante linear. No entanto, agora eu preciso entender como ele é nessa unidade familiar. Preciso entender como vocês, como família, se organizam, como foi para vocês passar pela fase de "rebeldia" dele e tudo mais. Sei que o sr. Min e o sr. Kim, foram as figuras paternas dele. Como foi para vocês assumirem o cuidado de uma pessoa com quase a mesma idade que vocês?

— Não sei se vai entender... Quer dizer... Eu acho que sim — Namjoon ficou um pouco nervoso. — Quando eu estou com Jungkook, não me sinto apenas três anos mais velho que ele, eu sinto como se tivesse quarenta anos para cima. Desde o momento que bati o olho nele, eu o quis para mim. Era tudo diferente... Era como estar apaixonado por alguém, porém não na forma romântica.

— Compreendo — a mulher balançou a cabeça.

— Eu só senti que ele era para ser meu e que deveria cuidar, sem se importar com as coisas que poderiam acontecer. Eu sou uma pessoa até que medrosa, só que na hora de tirar o Jungkook da rua para criá-lo como se fosse o meu filho, eu não tive medo em momento algum, mesmo sabendo que poderia ser preso.

— Como as pessoas que adotam dizem, você teve aquele sentimento do "coração escolhe o filho"?

— Exatamente — balançou a cabeça. — Dizem que um pai faz tudo pelo filho, e eu estava fazendo. Até um relacionamento que tinha acabado de começar, eu estava disposto a perder por ele.

— E para você, sr. Min? — perguntou, direcionando o olhar para Yoongi. — Como foi ter o Jungkook entrando na sua vida?

— Louco — sorriu, tímido. — No começo, eu achei loucura total! Tenho que admitir que tentei tirar essa ideia da cabeça do Namjoon, pois eu não queria ser preso. Eu era o mais velho deles, então se a polícia chegasse lá, é claro que eu seria o primeiro a ir pra cadeia.

— Quantos anos tinham na época?

— Dezessete, Namjoon faria dezesseis, e Jungkook faria treze.

— Todos novinhos.

— Sim — balançou a cabeça. — Mal tinha chegado em Seul e já estava me metendo nisso. Todos falam que fazem loucura de amor, porém ninguém adotou uma criança, só porque o namorado queria tudo, menos deixar a criança ir pro destino dele, que era um abrigo. Era assim que pensava na época.

Ballerino • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora