7° fase | 105. A lua, as estrelas e o mar de testemunhas

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Olá, meus leitores queridos, tudo bom?

Venho por meio deste, trazê-los o penúltimo capítulo de Ballerino, e eu espero muito que gostem!

Tenham uma ótima leitura! Não se esqueçam de comentar até dar 500 comentários e deixar o voto de vocês, para que venha trazer o último capítulo rapidamente.

Beijos!


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Jeju, Coreia – 23 de maio

Se tinha uma coisa que Jungkook tinha que admitir era que por mais que achasse celebrações de casamento as coisas mais bregas possíveis, ele se emocionava bastante nelas. Bem, ele era mesmo uma "manteiga derretida" e muito romântico.

A celebração dos 25 anos de casamento de Jaejeong e Dongsun aconteceria em uma casa que a família tinha na ilha, e tudo estava lindo! A decoração minimalista, mas cheia de cuidados, agradava o olhar do rapaz. Jungkook se arrumou no quarto que estava dividindo com seu namorado, porém terminou antes, porque a roupa de Jimin tinha muito mais frufrus que a dele.

Quando desceu para a festa, deixando que Jimin se concentrasse em seu preparo para estar no altar junto de seus pais e irmão, Jungkook começou a ficar um pouco sem graça em meio a família de seu namorado. Como Jimin havia lhe falado, a maioria o tratou muito bem, porém o avô paterno do Park, não parecia gostar de seu neto ter levado o namorado e quase não interagia com ele.

Jimin também o disse que o seu avô realmente não aceitava que ele era gay, então a interação com ele era até a parte de seu relacionamento. Entretanto, os avós maternos de seu namorado, o trataram super bem. Era até confortável estar ao lado dos dois que eram extremamente carinhosos e solícitos quanto Jaejeong.

Em certo momento, após ter ficado na cozinha, junto dos funcionários que serviriam na festa e aproveitando para comer escondido, ele foi para o lado de fora, onde a maioria dos convidados estava, então foi diretamente na pessoa que mais tinha "intimidade" que era Choi Jaebom, ou seja, aquele que era o amigo instantâneo de sua mãe.

Jungkook, que era muito desconfiado, não conseguia engolir a amizade tão rápida dos dois. Tudo bem que ele havia feito de tudo para ajudá-lo a tirar sua mãe da clínica e até aceitando a cuidar dela enquanto ele estava em Paris, contudo ainda sentia uma que tinha algo a mais do que a boa vontade.

Quando sentou-se ao lado de Jaebom, o homem olhou para o namorado de seu sobrinho e franziu o cenho, confuso.

— Oi, Sr. Choi. — Jungkook sorriu para o advogado. — Como o senhor está?

— Estou bem e você? — ele respondeu, tomando sua taça de champagne. — Gostando da festa?

— Ainda não. — Riu, sendo sincero. — Tenho problemas com começos de festas, porque todos ainda estão desanimados e ficam focando em mim.

— Entendo.

Jungkook ajeitou-se na cadeira, olhou para o homem e, sem pensar duas vezes, perguntou:

— Já que você é tio do meu namorado, eu posso te chamar de tio também?

— Claro. — Jaebom não foi contra o pedido de Jungkook.

— Então, tio, posso te perguntar uma coisa?

O advogado olhou para o cantor um pouco desconfiado e não disse nada; só assentiu.

— Impressão minha ou você está querendo me fazer "primo" do Jimin?

Ballerino • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora