3° fase | 48. Filho bastardo

10.6K 1.8K 2.7K
                                    

Tag da fic para o Twitter #CobraBailarina

Boa leitura!

──────────── • 🔱 • ────────────

Jungkook chegou à clínica de fisioterapia onde tinha um encontro marcado com Sung Woobin, um dos fisioterapeutas mais conceituados da Coreia. Ele tinha até um programa da TV, e tratava de alguns artistas e jogadores importantes. Sung até tratou do ombro do Jin quando ele tinha se machucado durante a gravação de um clipe.

O cantor até estava se estranhando por estar ali apenas para convencê-lo a encontrar um tempo para tratar Jimin, para ele ficar perfeito para ir fazer suas audições.

Ele sentou-se ao lado de um homem, e começou a mexer em seu celular para o tempo passar mais rápido. Porém, a voz do outro o fez parar de prestar atenção na tela, para dar atenção às palavras do homem.

— Você é o Jeon Jungkook daquele grupo de k-pop, não é? — o sujeito de mais ou menos cinquenta anos perguntou, curioso.

Jungkook virou-se para o mais velho, olhando-o nos olhos, confirmando com a cabeça e respondendo:

— Apenas Jungkook.

Quando as pessoas iam entender que ele odiava ser chamado por seu sobrenome? Ah, é, nunca!

— Nunca pensei que encontraria um idol em uma clínica de fisioterapia. É para você?

— Na verdade... É para o filho de um demônio que trabalha para mim — respondeu, calmo, como se fosse a coisa mais natural do mundo e tivesse alguma intimidade com o outro homem para falar daquela maneira. — Ele faz balé e acabou tendo um acidente, então estou aqui por ele. Quero que ele melhore e consiga passar nas audições que vai fazer.

— Você está muito preocupado com essa pessoa que chama de "filho do demônio", não acha?

— É — confirmou, dando um sorriso. — Ele pode ser mesmo o filho do demônio ou o próprio Lúcifer, porém, lá no fundo... Lá no fundo, quase achando petróleo, eu me importo com ele e o acho uma pessoa legal. Por isso, eu quero que ele consiga conquistar seus sonhos e, quem sabe, ele fique mais feliz e seja menos rabugento.

Afinal, ele se recusava a namorar alguém tão rabugento quanto ele, pois em um relacionamento só tinha espaço para um.

— Sim — o homem ficou quieto por alguns segundos. — Essa pessoa que está falando tem o nome de Park Jimin?

— C-como sabe o nome dele? — Jungkook até gelou na hora, arregalando os olhos.

— Se ele é o filho do demônio, prazer, eu sou o demônio.

— Eita, porra! — Jungkook sussurrou, colocando a mão na cabeça.

Ele viu o empresário por fotos e alguns vídeos, como ele pode não reconhecê-lo pessoalmente? Nem era tão diferente assim. A única coisa diferente era que ele não estava de terno e gravata.

— É uma brincadeira, tio. Eu sabia que era o senhor — brincou, tentando aliviar a cara de desconforto que o Park mais velho ficou em ouvi-lo chamar seu filho de "filho do demônio"

— Tio? — mesmo nem sabia como responder àquilo. — Tio?

— Desculpe, senhor Park — ele pôs a mão no rosto, sentindo vergonha de si mesmo.

— Você nunca me viu e sabe que sou eu?

— Park Dongsun, já apareceu em revistas e reportagens, né? Já vi, sim — Jungkook desviou o rosto

Ballerino • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora