5° fase | 76. Mensagens enigmáticas de adultos

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Recados para o capítulo:

1. Vai ser um capítulo só para quem realmente gosta da fic. Nesses capítulos que vemos os verdadeiros (hihi). Tem um flashback, ma sé mais com o ponto de vista da Dahye (mãe do Jungkook).

2. Gatilhos de: homofobia, relacionamento abusivo e pai narcisista (falam muito de mãe, porém pai também pode ser).

3. Quem for acefóbico dizendo que assexualidade é "traço de personalidade" vai ganhar o meu blockzinho do bem.

4. Eu tenho MUITA coisa pra falar com vocês. Só que vou analisar mais um pouco e ver como as coisas vão andar nesse capítulo. Até pode ser que poste a parte, porque o que escrevi para conversar com vocês deu quase 3K de palavras, mas é coisas que está acontecendo comigo e meu medo de postar/atualizar fanfic.

Por enquanto é só isso, tenham uma boa leitura e comentem bastante!

E por favor, VOTEM E COMENTEM EM TODOS OS CAPÍTULOS, tem capítulos com diferença de mais de 50 votos/400 comentários entre eles.

#CobraBailarina • @writerphoria (twitter e instagram)

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Os dedos de Jimin passavam com cuidado sobre a tatuagem de águia no braço de Jungkook. Ele também sentia a textura das pequenas bolinhas de arrepio no braço do namorado e não sabia se era por causa do toque ou do frio, já que ele estava descoberto do troco para cima. Já Jungkook estava com os olhos fechados, aproveitando o toque singelo que recebia do Park e dobrou suas pernas para se sentir mais confortável e quente.

— Não queria dizer nada, mas essa casa vai ficar muito triste quando eu for embora — Jungkook falou, abrindo seus olhos rapidamente, olhando para a janela e o dia estava cinzento e chuvoso. — Está preparado para não me ver mais todos os dias quando acordar?

— Preparado, eu sempre estou — Jimin respondeu, colando mais o seu corpo no do dongsaeng para poder ver o rosto dele, que mantinha os olhos fechados. — Só que vai ficar vazia mesmo, pois desde que vim morar aqui, a maior parte dos dias, eu estive com você.

— Quero dizer que eu vou levar o Namu e a Yuna...

— Não!

— Não tem conversa — Jungkook continuou. — Eles já estão muito acostumados aqui e precisam voltar para Seul.

— Eles têm tudo aqui — rebateu. — Um apartamento grande, eu os levo para sair toda tarde, uma varanda enorme, camas quentinhas para dormirem e comida de qualidade.

— Eles também tem isso lá em Seul — suspirou, não ficando abalado pelo o que o Park disse. — Eu sou o pai principal deles!

— Ah, é? Por que eles têm o meu sobrenome?

— Os sacrifícios são válidos quando eu odeio o meu sobrenome — bufou, não dando o braço a torcer. — Jimin, você tem que entender que qualquer pessoa que tenha "Jeon" no nome já tem meu ódio genuíno até que se prove o contrário. Eu, na primeira oportunidade que tiver, tirarei o meu sobrenome. É uma coisa que ouço e, automaticamente, a minha mente já pensa no meu progenitor.

— Não tiro a sua razão de querer trocar seu sobrenome — Jimin respondeu, calmo. — Querendo ou não, sobrenomes tem um significado forte e deve ser ruim ter o nome de alguém que odeia.

Ballerino • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora