22. Prometo

1.1K 119 31
                                    


-PoV Kara-

Depois da Lena beijar minha testa, meus lábios procuraram desesperadamente os dela. "O amor não chega cedo nem tarde, ele é pontual", aquela frase não saía da minha cabeça, por mais que a linha do tempo pra gente pareça uma bagunça, ter caído numa zona fantasma por 24 anos foi o que me permitiu conhecer a Lena, e se ela tivesse vindo pra National City alguns anos antes, iria encontrar uma Kara ainda criança. Tudo aconteceu na hora certa e eu não vou ignorar essa oportunidade que o universo nos deu. Desde que Lena ainda me queira também, eu sempre serei dela e sempre estarei aqui pra ela.

A cada segundo que se passava, o beijo ficava mais quente. O batom suave que ela usava já nem existia mais e suas mãos desabotoavam minha camisa xadrez com pressa. Lena já havia aberto o cinto da minha calça quando deitei no sofá e trouxe ela pra cima de mim encaixando minhas pernas em seus quadris.

Enquanto ela percorria meu pescoço com beijos e lambidas, suas mãos me seguravam na altura das minhas costelas e com pouco tempo senti sua língua descer até entre meus seios. Lena abaixou um pouco um lado do meu sutiã pra alcançar meu mamilo e ela passava a língua e a ponta dos dedos tão suavemente que me fez arrepiar. Seus cabelos compridos estavam soltos e eu segurava eles afastando de seu rosto pra conseguir vê-la melhor.

Lena me olhou nos olhos enquanto chupava meus seios e meu corpo inteiro pediu por outro beijo, ela sorriu tirando a boca do meu mamilo e encaixou dois dedos nele enquanto voltava a me beijar, e dessa vez o beijo foi bem mais voraz. Quando segurei melhor o rosto dela com o intuito de explorar mais sua boca, meu celular tocou no bolso. Eu tentei ignorá-lo por um tempo, mas ele não parava de tocar.

Lena encerrou o beijo e eu odiei tanto aquele aparelho que se eu o tivesse pego naquele mesmo instante, com certeza teria amassado sem querer.

-Você não vai atender? -ela perguntou ficando de joelhos no sofá ainda entre minhas pernas.

-Eu não quero. Eu quero você. -respondi chamando ela de volta com minhas mãos. Lena sorriu mordendo os lábios e eu achei que ela viria pra cima de mim de novo, mas ela tocou minha barriga deslizando seus dedos até minha calcinha que estava à mostra por ela ter aberto o zíper da minha calça e depois voltou a se afastar.

-Eu não sei de onde eu tiro tanto autocontrole quando tô com você. Mas, pode ser importante, é melhor você ver o que é.

Meu celular já havia parado de tocar naquele momento, mas mesmo sem vontade eu o peguei.

-É a Alex, ela disse que precisa falar comigo pessoalmente.

-Será que aconteceu alguma coisa? -Lena me perguntou.

-Provavelmente, pra ela me tirar do trabalho e não ser nada da Supergirl, talvez seja algo sério.

-Então vai logo, depois a gente termina o que começamos. -ela dizia arrumando minha roupa de novo.

-Promete?

-Como se eu precisasse prometer que vou transar com você. Eu já te imagino nua o tempo todo, só preciso da oportunidade pra colocar minhas vontades em prática. -Lena arqueou uma de suas sobrancelhas pra mim. Como eu estava sem meus óculos, olhei rapidamente seus seios antes de falar.

-E eu te vejo nua sempre que eu quero, tipo agora...

-Você usa a sua visão pra olhar por baixo da minha roupa? -Lena disse surpresa, mas parecia animada com a ideia.

-Porque você acha que eu olho tanto pra os seus peitos? Mesmo quando você não tá usando decotes?

-Sua safada! -ela disse com um sorriso malicioso que me fez querer beijá-la novamente.

Chemical Hearts - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora